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Diabetes

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Por:   •  7/10/2014  •  Artigo  •  6.671 Palavras (27 Páginas)  •  236 Visualizações

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Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue.[2] A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrem complicações como Ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações. [3]

Embora ainda não haja uma cura definitiva para a/o diabetes (a palavra tanto pode ser feminina como masculina), há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.

Diabetes é uma doença bastante comum no mundo, especialmente na América do Norte e norte da Europa, acometendo cerca de 7,6% da população adulta entre 30 e 69 anos e 0,3% das gestantes. Alterações da tolerância à glicose são observadas em 12% dos indivíduos adultos e em 7% das grávidas. Porém estima-se que cerca de 50% dos portadores de diabetes desconhecem o diagnóstico.[4][5] Segundo uma projeção internacional, com o aumento do sedentarismo, obesidade e envelhecimento da população o número de pessoas com diabetes no mundo vai aumentar em mais de 50%, passando de 380 milhões em 2025.

Diabetes tipo 1 é quando o pâncreas tem deficiência na produção de insulina, produzindo-á em muito pouca, ou nenhuma qnt. Neste caso o próprio sistema imunológico ataca ás células beta do pâncreas, o que faz com que ele perca sua capacidade de produzir o hormônio. No tipo 1, não existe formas de evitar a doença ainda, o que se pode fazer, no mais, é tardar seu aparecimento, e o estilo de vida e alimentação da pessoa não é o motivo do surgimento do diabetes desse tipo.

Já no tipo 2, o que ocorre é que o pâncreas produz insulina, e como disse a colega ai de cima, produz até mais do que o normal de início, porém o corpo não utiliza esta insulina de forma adequada, ocorre uma resistência ao hormônio, causado geralmente pelo excesso de gordura corporal, e com o tempo, o pâncreas vai ficando debilitado, devido á sobrecarga contínua, e vai perdendo tmb a capacidade de produzir insulina, por isso existem diabéticos tipo 2 que precisão fazer aplicações de insulina. O tipo 2 tem tudo a ver com hábitos alimentares e estilo de vida.

A semelhança é que ambos os casos, necessitam de dieta para o tratamento, devendo esta ser balanceada, rica em fibras, e com consumo moderado de carboidratos. Horário com a alimentação tmb deve ser respeitados em ambos os tipos (comer de 3 em 3 horas). E a prática de exercícios (com acompanhamento médico) deve ser considerada.

A diferença básica está no tipo de medicação, em quanto na absoluta maioria dos diabéticos tipo 1, o uso de insulina seja indispensável, nos tipo 2, boa parte fazem tratamento com medicamentos orais, chamados tmb. de hipoglicemiantes.

Vale ressaltar que tanto no tipo 1, quanto no 2, segundo os especialistas, há ou pode haver influência genética, sendo que, ao contrário do que muitos pensam, há ainda uma probabilidade maior de pessoas adquirirem diabetes se já tiverem casos do tipo 2 na família, do que própriamente do tipo 1, como se pensava antes.

Há ainda uma outra distinção entre os tipos, no 2, existe ainda a possibilidade do indiuvíduo eliminar por completo a dependência de medicação, caso venha a ter perca significativa de peso, pois nestes casos, a gordura que era a responsável pela ineficácia da insulina, é eliminada, devendo nestes casos, o diabetico manter apenas a dieta (afim de evitar o retorno do peso), podendo dispensar os hipoglicemiantes. No tipo 1, isto já não acontece, pois o pâncreas não produz insulina, ou são quantidades mínimas, embora possa haver sim, suas raras excessões...

No mais, pouco se difere entre um e outro. Ambos necessitam de cuidados específicos, e como os próprios especialistas dizem, não existe um tipo pior ou mais brando que o outro, tanto o 1, quanto o 2, como ainda os outros derivados (como o 1,5, LADA, Gestacional), são de alto risco, caso o paciente ignore os cuidados.

Exames e valores de referências:

Dosagem de Glicose (código AMB: 4.03.02.04-0)

Outros nomes: açúcar no sangue, glicemia, glicemia de jejum, glicose no sangue.

Formalmente conhecida como: glicemia

Qual o significado dos níveis de glicose no sangue?

A glicose é um açúcar simples que serve como a principal fonte da energia para o corpo. Os carboidratos que nós comemos são quebrados na forma de glicose (e alguns outros açúcares simples), absorvidos pelo intestino delgado e distribuídos por todo o corpo pela corrente sanguínea. A maioria das células do corpo necessita de glicose para a produção de energia; o cérebro e as células do sistema nervoso são as mais exigentes.

O uso da glicose pelo corpo depende da disponibilidade de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. A insulina age transportando a glicose para dentro das células, estimulando o organismo a armazenar o excesso de glicose na forma de glicogênio (para o armazenamento a curto prazo) e/ou como triglicérides em células gordurosas. Os seres humanos não podem viver sem glicose ou insulina, e estas duas substâncias devem existir no organismo de forma balanceada.

Normalmente, o nível de glicose no sangue eleva-se ligeiramente após uma refeição e a insulina é então secretada para abaixá-lo. A quantidade de insulina liberada é proporcional ao tamanho e à quantidade de açucares da refeição. Se a taxa de glicose no sangue ficar muito baixa, como pode ocorrer entre refeições ou após um exercício físico mais forte, o glucagon (um outro hormônio do pâncreas) é secretado na corrente sanguínea, para comunicar ao fígado para transformar parte do glicogênio armazenado em glicose novamente, elevando, assim, os níveis de glicose circulante. Se o mecanismo de feedback da glicose/insulina estiver trabalhando corretamente, a quantidade de glicose no sangue permanecerá razoavelmente estável. Se o equilíbrio for rompido e os níveis de glicose no sangue se elevarem, o corpo tenta restaurar a estabilidade, aumentando a produção de insulina e excretando glicose pela urina.

A hiperglicemia ou a hipoglicemia severas podem ameaçar a vida, causando falência de órgãos, danos no cérebro, levando ao coma, e em casos extremos, à morte.

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