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Diabetes mellitus

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Por:   •  3/11/2014  •  Tese  •  2.354 Palavras (10 Páginas)  •  284 Visualizações

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Diabetes Mellitus

Fisiopatologia

Os diabetes mellitus é uma doença crônica decorrente de deficiência na produção ou na ação da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas com a finalidade de ajudar o organismo a usar os alimentos como fonte de energia.

Nos diabetes tipo 1, o pâncreas pára de fabricar insulina ou não a libera em quantidade suficiente. Já nos diabetes tipo 2, esse hormônio não é utilizado adequadamente, ou seja, existe uma resistência à sua ação. Como resultado de tais processos, a glicose fica na circulação e deixa de levar energia para as células.

A elevação constante das taxas de glicose por muitos anos - a chamada hiperglicemia - pode provocar alterações importantes nos vasos sangüíneos e nos nervos de várias partes do corpo, sobretudo dos olhos, dos rins, dos membros inferiores e do coração.

Causas

Há várias causas para os diabetes mellitus. No tipo 1, uma doença auto-imune lesa de forma irreversível as células pancreáticas responsáveis pela produção de insulina, denominadas células betas.

Já no tipo 2, a forma mais comum de diabetes representando cerca de 90% de todos os casos, o organismo passa a apresentar um mecanismo de resistência à ação da insulina, ocasionado principalmente pela obesidade e pelo sedentarismo. Nesta forma de diabetes, que acomete, sobretudo os adultos após os 40 anos, existe um forte componente familiar (genético).

Sinais e Sintomas

Os sintomas podem ser ausentes ou muito discretos. No quadro típico, os diabéticos relatam sede exagerada e boca seca, aumento do volume urinário, cansaço excessivo, dores no corpo, perda de peso e fome acentuada, tendo ainda pouca resistência a infecções.

Tratamento

O objetivo do tratamento é controlar a glicemia. Para tanto, é fundamental manter o peso adequado, o que exige mudança no estilo de vida, particularmente com a adoção de uma dieta balanceada e com a realização de exercícios físicos regulares.

Nos casos de diabetes tipo 2, o médico pode prescrever medicamentos por via oral para baixar os níveis glicêmicos ou, se necessário, a suplementação de insulina. Já no diabetes tipo 1, o uso de insulina é mandatório.

Além das consultas médicas regulares, para o bom acompanhamento da doença faz-se necessário o controle periódico da glicemia, feito por testes laboratoriais e até por aparelhos de monitorização domiciliar da glicose.

A dosagem da hemoglobina glicada deve ser feita de duas a quatro vezes ao ano, pois reflete a média do controle glicêmicos dos três meses anteriores. Este é considerado o principal exame de avaliação do controle do diabetes. Ainda, devem ser feitos exames para o rastreamento de complicações crônicas do diabetes, que podem acometer os rins, os olhos, o coração, os nervos periféricos e os pés.

Manter o peso normal e praticar atividade física regularmente podem evitar ou retardar boa parte dos casos de diabetes tipo 2. No caso de diabetes tipo 1 ainda não dispomos de formas eficazes para evitar a doença.

MAL DE PARKINSON

Fisiopatologia

É uma doença do cérebro que provoca tremores e dificuldades para caminhar, se movimentar e se coordenar.

Causas

O Mal de Parkinson afeta tanto homens quantas mulheres, se desenvolvem freqüentemente depois dos 50 anos. As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos musculares, o Mal de Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lentamente e sem a dopamina as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente, onde isso leva a perda da função muscular.

Sinais e Sintomas

A doença pode afetar um ou ambos os lados do organismo. O grau de perda de funções pode variar. Os sintomas podem ser suaves no inicio, por exemplo, o paciente pode ter um tremor suave ou a leve sensação de que uma perna ou pé esteja rígido ou se arrastando.

Os sintomas incluem:

 Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar);

 Constipação;

 Dificuldade de deglutição; babar;

 Equilibro e caminhar comprometidos;

 Falta de expressão no rosto (aparência de máscara);

 Dores musculares (mialgia);

 Dificuldade para começar ou continuar o movimento, como começar a caminhar ou se levantar de uma cadeira;

 Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, comer pode se tornar mais difícil);

 Movimentos diminuídos; posição inclinada;

 Músculos rígidos (freqüentemente começando pelas pernas);

 Tremores que acontecem nos membros em repouso ou ao erguer o braço ou a perna e desaparecem durante o movimento, com o tempo o tremor pode ser visto na cabeça, nos lábios e nos pés.

 Ansiedade, estresse, tensão, confusão, depressão perda de memória e demência.

Tratamento

Não há cura conhecida para o Mal de Parkinson. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas. Os medicamentos controlam os sintomas principalmente aumentando os níveis de dopamina no cérebro.

Em alguns momentos do dia, os efeitos positivos do medicamento muitas vezes passam, e os sintomas podem reaparecer. Nesse caso, seu médico necessita mudar:

 O tipo de medicamento;

 A dose;

 O tempo entre as doses;

 A forma como os medicamentos são tomados

 Os medicamentos usados para tratar os sintomas do Mal de Parkinson:

 Levodopa, Sinemet e Carbidopa;

 Pramipexol, Ropinirol, Bromocriptina;

 Selegilina, Rasgilina;

 Entacapone - para prevenir a quebra

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