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Doença de Parkinson

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Por:   •  2/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.324 Palavras (18 Páginas)  •  530 Visualizações

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Mal de Parkinson

RESUMO HISTÓRICO*

È uma enfermidade descrita pela 1ª vez em 1817,pelo médico inglês chamado James Parkinson, membro do Colégio Real de Cirurgiões, e homem bastante culto para a sua época, publicou sua principal obra: Um ensaio sobre a paralisia agitante, no qual descreveu os principais sintomas de uma doença que futuramente viria a ser chamada pelo seu nome.

“Doença neurológica progressiva que afeta os centros cerebrais responsáveis pelo controle e regulação do movimento.”

Epidemiologia

A prevalência da Doença de Parkinson é de 160 por 100.000 pessoas, embora esteja aumentando. Há mais de um milhão de sofredores.A idade pico de incidência são os anos 60, mas pode surgir em qualquer altura dos 35 aos 85 anos.

O que é...

Afecção que acomete principalmente o sistema motor. È caracterizada por uma desordem progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. Não somente os neurônios dopaminérgicos estão envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença.A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa obscura(nenhuma causa conhecida foi identificada). Há degeneração e morte celular dos neurónios produtores de dopa. A doença de Parkinson (DP) ou Mal de Parkinson, é uma doença degenerativa, crônica e progressiva, que acomete em geral pessoas idosas. Se dá pela morte prematura de neurônios do SNC, principal célula constituinte do sistema nervoso, localizado em uma região do cérebro conhecida como substância negra, em virtude de sua cor escura. Com a morte desses neurônios, o organismo deixa de produzir a dopamina, responsável por levar mensagens de uma célula para outra (neurotransmissores). A doença não é contagiosa, não tem cura e não é letal. Sua progressão é controlada por medicamentos. Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja diminuição nessa área provoca sintomas principalmente motores. A dopamina é um neurotransmissor inibitório derivado de Tirosina que produz sensações de praze). Essa deficiência provoca a doença uma destruição das células neuronais pigmentadas na substância negra nos gânglios basais do cérebro. Esses núcleos da substância negra protegem as fibras ou trajetos neuronais para o corpo estriado, onde os neurotransmissores constituem a chave para os movimentos corporais complexos. Através dos neurotransmissores Acetilcolina (excitatório) e dopamina ( inibitório) , os neurônios enviam mensagens para os centros motores que controlam os movimentos motores. A perda de dopamina resulta numa grande quantidade de neurotransmissores excitatórios que inibitórios, levando um desequilíbrio que afeta o movimento voluntário, ou seja, tem que ter um equilíbrio nos neurotransmissores, a mesma quantidade de dopamina (inibitório) e a mesma de acetilcolina (excitatório) aumentando a oferta de acetilcolina e a dopamina indo a pequenas quantidades desse neurotransmissor daí o tremor uma das características de Parkinson. A degeneração celular provoca comprometimento dos tratos expiramidais que controlam as funções semi-automáticas e os movimentos coordenados. As células motoras do córtex motor e os tratos piramidais não são afetados pela doença.ntretanto, também podem ocorrer outros sintomas, como depressão, alterações do sono, diminuição da memória e distúrbios do sistema nervoso autônomo. Os principais sintomas motores se manifestam por tremor, rigidez muscular, diminuição da velocidade dos movimentos e distúrbios do equilíbrio e da marcha.

O Mal de Parkinson é uma doença que ocorre quando certos neurônios morrem ou perdem a capacidade de atuar no controle dos movimentos do corpo. Como conseqüência, a pessoa com Parkinson pode apresentar tremores, rigidez dos músculos, dificuldade de caminhar, dificuldade de se equilibrar e de engolir. Como esses neurônios morrem lentamente, esses sintomas são progressivos no decorrer de anos. A doença de Parkinson é uma condição crônica. A evolução dos sintomas é usualmente lenta, mas é variável em cada caso. A doença de Parkinson é a forma mais freqüente de parkinsonismo. O termo parkinsonismo se refere a um grupo de doenças que podem ter várias causas e que apresentam em comum os sintomas descritos acima em combinações variáveis, associados ou não a outras manifestações neurológicas.

Qual a diferença entre doença de Parkinson e parkinsonismo?

Doença de Parkinson e parkinsonismo não são sinônimos. Parkinsonismo é um termo genérico que designa uma série de doenças com causas diferentes e que têm em comum a presença de sintomas parkinsonianos (ou seja, aqueles sintomas encontrados na doença de Parkinson). A doença de Parkinson é uma das muitas formas de parkinsonismo e também a mais freqüente. Corresponde a cerca de 75% de todas as formas de parkinsonismo. Como não se conhece a causa da doença de Parkinson, ela é também chamada de parkinsonismo primário. O mal de Parkinson é também chamado de parkinsonismo primário porque é uma doença para a qual nenhuma causa conhecida foi identificada. Por outro lado, se diz que um parkinsonismo é secundário naqueles casos em que uma causa pode ser identificada. Cerca de 75% de todas as formas de parkinsonismo correspondem à forma primária. A doença se desenvolve quando neurônios de certa área do cérebro denominada substância negra morrem ou se tornam não funcionantes. Esses neurônios produzem uma substância chamada dopamina, que é um importante mensageiro químico, ou neurotransmissor. Costuma aparecer depois dos 60 anos, mas 10% dos pacientes têm menos de 50 anos e 5% têm menos de 40.Na grande maioria dos casos, o mal de Parkinson não é hereditário, isto é, não é transmitido de uma geração a outra através de determinado gene. Entretanto, pessoas que tenham algum parente próximo afetado apresentam probabilidade um pouco maior de desenvolverem a doença. Não se sabe ao certo a razão para que isso ocorra, mas se admite que características genéticas possam aumentar a suscetibilidade à doença.

Como ocorre?

Os neurônios acometidos na Doença de Parkinson são principalmente os da chamada substancia negra, uma área do tronco cerebral que atua no controle dos movimentos. Esses neurônios produzem

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