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EMBRIOLOGIA

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Por:   •  12/9/2013  •  Seminário  •  909 Palavras (4 Páginas)  •  604 Visualizações

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EMBRIOLOGIA – Biologia do Desenvolvimento: é a outra maneira de se referir ao estudo dos processos do desenvolvimento dos organismos. Embriologia é o nome dado à Ciência que estuda a formação do embrião, inclusive o feto e suas relações com o meio. Tudo tem início com a participação de células gaméticas (haplóides) quando da fertilização / fecundação, originando uma nova célula diplóide, denominada de ovo ou zigoto. Neste processo, as células gaméticas femininas, quando de fecundações externas, desenvolveram mecanismos eficientes para que ocorra a fertilização. Os óvulos liberam substâncias que atraem os espermatozóides da espécie, bem como a presença de receptores de membrana. A maioria das espécies apresenta mecanismos que impedem a polispermia. A parte histórica da Embriologia é bem interessante, registra o que foi o conceito inicial de pré-formação, substituído no século XVIII pela teoria da epigênese (afirma que o desenvolvimento reside no surgimento progressivo de novas estruturas, as quais surgem como produtos do desenvolvimento precedente). Após a fertilização / fecundação, a célula ovo realiza mitoses sucessivas e bem orientadas, segundo a quantidade de vitelo que apresentar, por exemplo, é pouca nos ovos oligolécitos e abundante nos ovos telolécitos. Quando for dito que a divisão (segmentação ou clivagem) está ocorrendo, são mitoses na célula ovo, porém, nos ovos com abundância de vitelo (certos peixes, répteis, aves e muitos artrópodes), só ocorre divisões no pólo animal, local do núcleo e do citoplasma. Vitelo nestes casos não se divide, daí, o surgimento das expressões: segmentação holoblástica ou total, segmentação meroblástica ou parcial entre outras. O produto final da segmentação em qualquer animal é a formação de uma figura embrionária oca (blastocele), com muitas células, todas oriundas das sucessivas divisões, denominada de blástula ou blatocisto, esta última expressão só para mamíferos. Nos blastocistos há uma massa celular interna, também denominada de embrioblasto, a qual dará origem ao embrião. Pode afirmar que no reino animal há organismos protostômios e deuterostômios. Os primeiros apresentam segmentação em espiral, em mosaico e a formação da boca se relaciona com o blastóporo, já nos segundo, a segmentação pode ser reguladora, radial e o blastóporo irá se relacionar com a formação da extremidade antagônica à boca, o ânus. Sucedendo a blástula, o desenvolvimento agora demonstra um achatamento no pólo vegetal e tem início a fase embrionária denominada de gástrula. Forma-se aqui os folhetos embrionários: ectoderma, endoderma, mesoderma e ainda o plano corporal do embrião, pela penetração das células superficiais no interior da blastocele. O vitelo também influência o mecanismo da gastrulação. É uma das fases mais “críticas” do desenvolvimento, qualquer anomalia nesta momento do desenvolvimento acarretará sérios prejuízos ao organismo. São estes folhetos germinativos que se diferenciarão em tecidos e órgãos. Do lado oposto do pólo vegetal, o ectoderma se espessa constituindo uma placa denominada de neural, tem início a formação de todo o sistema nervoso do animal, é a neurulação. Através de pesquisas se constatou que o processo inicial do desenvolvimento é guiado por determinantes citoplasmáticos de origem materna, os quais foram incorporados à célula “óvulo” no processo da oogênese e funcionam até o final da blástula e início da gástrula. A partir da fase de gastrulação, células embrionárias já executam a tarefa de transcrição do RNAm, consequentemente, as traduções em proteínas, celam os determinantes maternos e o embrião passa a dirigir seu próprio

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