Fator Tubário E Endometriose

Fator tubário

Moléstia inflamatória aguda, laqueadura e endometriose

Thayana Castro

 Doença inflamatória pélvica

 Causada por infecção microbiana do trato genital superior, originada de foco uretral, vaginal ou cervical.

 Os patógenos são, geralmente transmissíveis sexualmente (clamídia, gonococo, micoplasmas, casualmente Tricomonas e vírus) ou endógenas

 A DIP pode acometer:

- Útero (corpo/colo)

- Ovários

- Tubas uterinas

- Fundo de saco vaginal

 A virulência dos germes e a resposta imune definem a progressão:

- Endometrite;

- Salpingite (Aumento de chances de desenvolver gravidez ectópica);

- Pelviperitonite;

- Oofarite;

- Peri-hepatite;

- Abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco

 Diagnóstico:

- Aumento da dosagem da proteína C-reativa;

- Hemograma com leucocitose;

- Detecção de gonococo ou clamídia na endocérvice;

- Exames de imagem (USG, CT, RM)

 Tratamento:

- Antimicrobianos

 Laqueadura

 Processo cirúrgico por laparoscopia, onde as trompas são cortadas e amarradas para que não haja “encontro” dos gametas feminino e masculino.

 Endometriose

 O endométrio é uma mucosa que reveste a parede interna do útero.

 Se não há fecundação boa parte do endométrio é eliminada na menstruação.

 Endometriose é uma afecção inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto (menstruação retrógrada) e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

 Sintomas

 A endometriose pode ser assintomática, ou

 Apresentar dor no baixo abdome;

 Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação;

 Dor durante ou após relação sexual;

 Infertilidade;

 Diagnóstico

 Visualização das lesões por laparoscopia;

 USG;

 Ressonância