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Fisiologia Das Angiospermas

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Por:   •  9/4/2014  •  1.863 Palavras (8 Páginas)  •  4.636 Visualizações

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Fisiologia das angiospermas

Nome: Maria Carolina Rodrigues Hoffmann

Série: 3°D

Número: 28

Hortolândia, outubro 2013

- Nutrição mineral das plantas

- Nutrição orgânica das plantas

- Hormônios vegetais

- Controle do movimento nas plantas

- Fitocromos e desenvolvimento

Através da fotossíntese é produzida a matéria orgânica necessária para construir e obter energia metabólica, o processo da fotossíntese que é responsável por suprir as necessidades da planta, relacionado aos nutrientes orgânicos é que constitui sua nutrição orgânica, e a absorção dos sais minerais pelas plantas constitui sua nutrição mineral.

Macronutrientes e micronutrientes:

• Macronutrientes: elementos químicos necessários em quantidades relativamente grandes, principais componentes das moléculas orgânicas (ex.: H, C, O, N, S, P, Ca, K e Mg).

• Micronutrientes: elementos necessários em quantidades pequenas, geralmente atuam como cofatores de enzimas. A falta de nitrogênio limita o crescimento da planta, a falta de magnésio torna as folhas amareladas (ex.: Cl, Fe, Na, Cu e Ni).

Assim que as células da raiz absorvem a água e os sais minerais do solo, é necessário um mecanismo vegetal eficiente que consiga deslocar esses compostos para as folhas, onde será feito o processo de fotossíntese e transformação da seiva bruta em elaborada, e novamente deslocar essa seiva elaborada para todas as partes da planta.

Os tecidos condutores dos vegetais superiores são o xilema e o floema. O xilema é o responsável pelo transporte da água e dos sais minerais captados pela raiz do vegetal (seiva bruta), já o floema transporta os nutrientes produzidos nas folhas (seiva elaborada) para toda a planta.

Em relação à condução da seiva bruta, a explicação do processo surgiu a partir de Dixon, um botânico irlandês. A grande questão era: como as plantas transportam a seiva bruta da raiz para as folhas contrariando a lei da gravidade, A teoria de Dixon explicou essa pergunta afirmando que quando as folhas perdiam água, elas se tornavam hipertônicas, passando a exercer uma ação aspirante sobre os vasos condutores do xilema, “puxando” essa seiva bruta através de forças de coesão e adesão. Em algumas épocas do ano, as plantas param de transpirar, porém desenvolvem um mecanismo de transpiração “forçada”, conhecido como gutação, justamente para garantir o transporte da seiva bruta.

A condução da seiva elaborada ocorre através dos vasos liberianos, na maioria das vezes no sentido descendente. A teoria mais aceita para explicar esse processo é a Hipótese de Münch, elaborada por Ernst ünch. A água da seiva bruta que chega ao órgão de maior pressão osmótica penetra em seus vasos floemáticos por osmose, deslocando a seiva elaborada neles presente em direção ao órgão de menor pressão osmótica, que geralmente é a raiz.

No processo da fotossíntese, moléculas de água (H2O) e de gás carbônico (CO2) participam das reações que originam moléculas orgânicas na fotossíntese, tendo a luz como fonte de energia. Os produtos primários da fotossíntese são moléculas de glicídios, que podem ser convertidas posteriormente nos diversos tipos de substância de que a planta necessita. O CO2 necessário à fotossíntese penetra nas folhas através de estruturas epidérmicas denominadas estômatos. A abertura dos estômatos depende de diversos fatores, principalmente da luminosidade, concentração de gás carbônico (CO2) e da disponibilidade de água nas raízes. A maioria das plantas abre seus estômatos pela manhã e os fecha com a diminuição da luminosidade, permitindo a absorção do gás carbônico durante o dia para a realização da fotossíntese e reduzindo a perda de água para o ambiente durante a noite. A quantidade de água disponível nas raízes é um fator determinante para a manutenção do equilíbrio hídrico das plantas, caso não haja água em quantidade suficiente, os estômatos são fechados para impedir a transpiração, mesmo que haja luz para a realização da fotossíntese. Isso explica o fato de algumas plantas perderem suas folhas durante períodos de seca ou escassez de água. Em relação ao gás carbônico, quando esse começa a se acumular dentro da folha é um indicativo de que a taxa de fotossíntese está diminuindo e que a abertura dos estômatos não é mais necessária. Assim, durante o dia, com a luz e a ocorrência da fotossíntese, há pouco CO2 no mesófilo foliar, então, estômato aberto; mas quando a situação se inverte, os estômatos se fecham.

O CO2 (gás carbônico ou dióxido de carbono) é o substrato empregado na etapa química como fonte do carbono que é incorporado em moléculas orgânicas. As plantas contam, naturalmente, com duas fontes principais de CO2: o gás proveniente da atmosfera, que penetra nas folhas através de pequenas aberturas chamadas estômatos, e o gás liberado na respiração celular. Sem o CO2, a intensidade da fotossíntese é nula. Aumentando-se a concentração de CO2 a intensidade do processo também se eleva. Entretanto, essa elevação não é constante e ilimitada. Quando todo o sistema enzimático envolvido na captação do carbono estiver saturado, novos aumentos na concentração de CO2 não serão acompanhados por elevação na taxa fotossintética.

Na etapa química, todas as reações são catalisadas por enzimas, e essas têm a sua atividade influenciada pela temperatura. Quando uma planta é colocada em completa obscuridade, ela não realiza fotossíntese. Aumentando-se a intensidade luminosa, a taxa da fotossíntese também aumenta. Todavia, a partir de um certo ponto, novos aumentos na intensidade de iluminação não são acompanhados por elevação na taxa da fotossíntese. A intensidade luminosa deixa de ser um fator limitante da fotossíntese quando todos os sistemas de pigmentos já estiverem sendo excitados e a planta não tem como captar essa quantidade adicional de luz. Atingiu-se o ponto de saturação luminosa. Os fitormônios, como também são chamados os hormônios vegetais, são substâncias orgânicas atuantes nos diferentes órgãos das plantas: raiz, caule, folhas, flores e frutos, responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do vegetal. Os hormônios são sintetizados em pequenas frações, com função direcionada a locais específicos. Entre

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