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Fisioterapia

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Por:   •  16/5/2014  •  Tese  •  1.598 Palavras (7 Páginas)  •  251 Visualizações

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Fisioterapia aplicada à neurologia infantil

Conceitos: A neurologia infantil estuda, diagnóstica e trata os distúrbios neurológicos que abrangem as funções neuromotoras. A fisioterapia induz à recuperação de funções, entre elas, a coordenação motora, a força e o equilíbrio, fundamentando-se em exercícios que promovam a restauração de funções corporais, de forma a resolver deficiências motrizes e aperfeiçoar padrões motores. A Fisioterapia em neurologia infantil tem como objetivos principais: prevenir deformidades, orientar a família e o paciente, aprimorar habilidades cognitivas e de memória, reintegrar o paciente a sociedade, diminuir padrões patológicos, prevenir instalação de doenças pulmonares ou qualquer outra intercorrência, manter ou aumentar a amplitude de movimento, reduzir a espasticidade, estimular as atividades de vida diária, a alimentação e de lazer, otimizar a qualidade de vida do paciente.

Campos de atuação: A atuação dos profissionais nesta especialidade engloba não somente o tratamento, mas principalmente o acompanhamento e prevenção de uma série de problemas que possam comprometer o bom desenvolvimento físico, mental e emocional das crianças. Além da elucidação e orientação de familiares em relação a possíveis comprometimentos apresentadas pela criança.

Principais patologias: As patologias tratadas por esta área podem ser:

1. Malformações cerebrais e medulares: As malformações cerebrais são alterações decorrentes de distúrbios do desenvolvimento do cérebro. Elas podem ser geneticamente determinadas ou adquiridas, e é geralmente difícil definir se uma malformação cerebral tem origem genética ou se está relacionada com outros fatores.

2. Doenças congênitas: são aquelas adquiridas antes do nascimento ou mesmo posterior a tal, no primeiro mês de vida, seja qual for a sua causa. Dentre essas doenças, aquelas caracterizadas por deformações estruturais são denominadas usualmente por anomalias ou malformações congênitas. Malformação congênita é uma condição presente ao nascimento onde a hereditariedade não pode ser imediatamente excluída e não está necessariamente causando a anomalia que se apresenta. Pode ser definida portanto como qualquer defeito na constituição de algum órgão ou conjunto de órgãos que determine uma anomalia morfológica estrutural presente no nascimento por causa genética, ambiental ou mista.

3. Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor: O Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor pode ser definido como um atraso significativo em vários domínios do desenvolvimento, nomeadamente ao nível da motricidade fina/grosseira, da linguagem, da cognição, das competências pessoais e sociais, das actividades da vida diária, etc.

Motricidade grosseira: não rebola, não puxa, não fica de pé, não anda em linha reta,

Motricidade fina: não segura, não junta as mãos, não faz construções, tem dificuldades de preensão,

Linguagem: não palra, não diz palavras, não constrói frases, não compreende, não fala de um modo inelegível,

Cognição: não procura, não se interessa por jogos, não categoriza semelhanças, não sabe o nome próprio ou apelido, não sabe contar, não sabe as cores ou qualquer letra,

Psicossocial: não ri, não estranha, não se consola nem aceita mimos, agride sem provocação, não brinca com outras crianças,

4. Crises convulsivas (Epilepsia): A epilepsia é uma disfunção do cérebro que cursa com descargas elétricas anormais e excessivas do cérebro, que interrompem temporariamente sua função habitual e produzem manifestações involuntárias no comportamento, no controle muscular, na consciência e/ou na sensibilidade do indivíduo.

5. Cefaléia: Cefaleia ou cefalgia são os termos médicos para dor de cabeça. É um dos sintomas mais comuns na medicina, é uma das queixas mais frequentes de consultas a clínicos, pediatras e neurologistas, fisioterapeutas especializados em Neuropediatria.

6. Distúrbios de movimento: Distúrbios do movimento são síndromes neurológicas, onde eles podem ser excessos de movimento ou de uma escassez de movimento que não está ligado a fraqueza, paralisia da espasticidade dos músculos. Isso leva à dificuldade em caminhar, a locomoção ou a manutenção da postura e equilíbrio do corpo normal.

7. Paralisia Cerebral: A paralisia cerebral, também conhecida como encefalopatia crônica não progressiva, refere-se a várias condições de saúde não completamente curáveis que atingem uma ou mais regiões cerebrais e, por extensão, os movimentos corporais e o complexo muscular, desencadeadas pela carência de oxigênio das células do cérebro.Normalmente estas lesões são provocadas ao longo da gravidez, durante os trabalhos de parto ou logo após sua conclusão. Estes problemas podem também se manifestar no período da infância. Embora seja ainda irreversível, os danos causados à musculatura podem ser parcialmente eliminados com as terapêuticas apropriadas. A Paralisia Cerebral é classificada como quadriparesia quando a criança tem todo o corpo afetado e os membros superiores são os mais acometidos. Diparesia quando a criança tem todo o corpo afetado porém os membros

inferiores são mais acometidos. Hemiparesia quando metade do corpo é afetado sendo o membro superior mais acometido.

8. Deficiência mental: Deficiência mental aponta para problemas que se situam no cérebro e causam baixa produção de conhecimento, provocando no paciente uma dificuldade de aprendizagem e um baixo nível intelectual. Porém, com exceção do espectro cognitivo, esta deficiência não atinge outras funções cerebrais. Entre as causas mais comuns deste transtorno estão os fatores de ordem genética, as complicações ocorridas ao longo da gestação ou durante o parto e as pós-natais. O grande enigma que se coloca diante dos pesquisadores é como detectar ainda na vida dentro do útero estas características, já que em grande parte dos casos estudados foi praticamente impossível localizar o problema. No entanto, mais de duzentas doenças têm como consequência provável a eclosão de uma deficiência mental.

9. Autismo infantil: O autismo infantil é uma síndrome (alteração cerebral) geralmente diagnosticada entre os 2 e 3 anos de idade que é caracterizada por problemas na comunicação, na socialização e no comportamento que faz com a criança apresente algumas características específicas como dificuldade na fala e em expressar ideias e sentimentos, mal estar em meio aos outros e pouco

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