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Por:   •  14/9/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.734 Palavras (7 Páginas)  •  518 Visualizações

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Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular

versão impressa ISSN 0102-7638

Rev Bras Cir Cardiovasc v.21 n.4 São José do Rio Preto out./dez. 2006

http://dx.doi.org/10.1590/S0102-76382006000400018

RELATO DE CASO

Inalação de solução salina hipertônica como coadjuvante da fisioterapia respiratória para reversão de atelectasia no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica

Naila Luisa Saiki da SilvaI; Raquel Ferrari PiottoI; Marcelo Adriano Ingraci BarbozaII; Ulisses Alexandre CrotiIII; Domingo M. BraileIV

IFisioterapeuta do curso de Aprimoramento em Fisioterapia Hospitalar do Hospital de Base - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FUNFARME / FAMERP)

IIFisioterapeuta supervisor do curso de Aprimoramento em Fisioterapia Hospitalar do Hospital de Base - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)

IIIMembro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular – SBCCV. Chefe do Serviço de Cirurgia Cardiovascular Pediátrica de São José do Rio Preto

IVLivre-docente. Prof. Adjunto III de Cirurgia Cardíaca e Diretor Adjunto de Pós-graduação da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)

Endereço para correspondência

RESUMO

Criança de 11 meses, sexo feminino, submetida à operação de fechamento de comunicação interventricular, comunicação interatrial e ligadura de canal arterial. Evoluiu no pós-operatório com atelectasia persistente em base pulmonar à direita, não respondendo às manobras fisioterapêuticas convencionais, efetuadas seis vezes ao dia. Após associação, como coadjuvante, da inalação de solução salina hipertônica com NaCl a 6%, imediatamente antes e após o atendimento fisioterápico, observou-se crises de tosse produtiva, com maior indução do escarro e resolução completa da atelectasia, com três dias de tratamento.

Descritores: Solução salina hipertônica. Atelectasia. Modalidades de fisioterapia. Depuração mucociliar.

INTRODUÇÃO

A atelectasia é descrita como estado de determinada região do parênquima pulmonar colapsado e não airado, associado à perda dos volumes e capacidades pulmonares, sendo diagnosticada a partir de exames clínicos e complementares [1] e correspondendo a até 80% das complicações pulmonares no pós-operatório das cirurgias cardiovasculares [2].

A fisioterapia convencional, na maioria das vezes, evita a atelectasia, porém, em alguns casos, não é suficiente, sendo necessária a associação de métodos alternativos para sua resolução [3]. Uma opção coadjuvante é a inalação de solução salina hipertônica (SSH), constituída de cloreto de sódio (NaCl) a 6%, pois induz a tosse produtiva, com maior quantidade de escarro devido ao aumento do clearance mucociliar [4]. Devido aos efeitos positivos da SSH, este relato tem o objetivo de demonstrar a possibilidade de efetividade da associação da fisioterapia respiratória e inalação de SSH com NaCl a 6%, em atelectasia de difícil resolução no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica.

RELATO DO CASO

Criança de 11 meses, sexo feminino, história de cardiopatia congênita com hiperfluxo pulmonar, sendo diagnosticada ao ecocardiograma presença de comunicação interventricular perimembranosa de via de entrada do ventrículo direito, comunicação interatrial tipo forame oval, persistência do canal arterial, insuficiência valvar mitral discreta e hipertensão pulmonar.

Em acompanhamento no ambulatório de cardiologia pediátrica do Hospital de Base de São José do Rio Preto desde os 7 meses, evoluiu com quadro de insuficiência cardíaca congestiva grau III (NYHA), mesmo em uso de diuréticos, digital e inibidor de enzima de conversão de angiotensina.

Foi submetida à operação para correção dos defeitos com fechamento da comunicação interventricular com placa de pericárdio bovino, fechamento de comunicação interatrial com sutura direta e dupla ligadura do canal arterial. O tempo de circulação extracorpórea foi de 77 minutos e isquemia miocárdica, de 48 minutos.

Admitida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sob ventilação artificial, no segundo dia de pós-operatório, apresentou crise de hipertensão arterial pulmonar, que se tornou constante, implicando na permanência da intubação e sendo necessário prolongar o tempo de ventilação mecânica artificial. Durante sua permanência na UTI, houve aumento significativo da quantidade de secreção pulmonar e a extubação foi possível no oitavo dia. Três dias após, ao radiograma de tórax, observou-se hipotransparência localizada em base pulmonar direita, desvio de mediastino

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