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Fisioterapia Respiratória

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Por:   •  24/11/2014  •  2.060 Palavras (9 Páginas)  •  263 Visualizações

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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

Segundo COFFITO a Fisioterapia Respiratória em substituição ao termo Fisioterapia Pneumo Funcional anteriormente estabelecido na Resolução nº. 188, de 9 de dezembro de 1998 e determina outras providências.

Considerando que o termo Fisioterapia Respiratória é, e sempre foi baseado em evidências científicas no Brasil e no mundo, o termo Fisioterapia Respiratória sobrepõe-se de forma inconteste, em constância infinitamente superior ao termo Fisioterapia Pneumo Funcional.

Utilizada há muitos anos na medicina, a fisioterapia tem diversas aplicações na prática médica, desde reabilitar as funções motoras até auxiliar na prevenção e no tratamento de doenças cardíacas ou pulmonares.

A fisioterapia respiratória visa melhorar a dinâmica respiratória e a distribuição do ar inalado pelo pulmão, além de remover secreções brônquicas, resultando assim na melhora da função pulmonar. São aplicadas técnicas manuais, como também aparelhos que ajudam na aplicação deste tipo de fisioterapia, pode definir-se como a intervenção no âmbito da Fisioterapia, que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento, não invasivas, que têm como objetivo a melhora do transporte de oxigénio, prevenindo, revertendo ou minimizando as disfunções pulmonares que são causadas por doenças como asma, tuberculose, pneumonia, etc... Promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos usuários. A Intervenção do Fisioterapeuta em usuários com disfunção cardiorrespiratória ou em risco de desenvolvê-las baseia-se no seu Exame, Tratamento e Avaliação dos resultados.

O fisioterapeuta atua nos diversos níveis do atendimento aos pacientes com disfunções respiratórias tais como Unidades de Terapia Intensiva (UTI), enfermarias, ambulatórios, home care e Unidades Básicas de Saúde (UBS). A fisioterapia tem várias abordagens no tratamento dos pacientes pneumopatas, dentre elas manutenção, melhora da ventilação alveolar, prevenção de crises respiratórias, educação ao paciente, suporte ventilatório nos períodos de crise, insuficiência respiratória e melhora da capacidade física.

O objetivo da Fisioterapia Respiratória não se restringe apenas ao tratamento, englobando também a prevenção às doenças respiratórias. Além disso, as técnicas aplicadas visam à liberação das vias respiratórias, a fim de retirar os impedimentos que o ar encontra ao passar por elas. O fisioterapeuta procura aumentar a capacidade ventilatória dos pulmões de seu paciente, utilizando-se de aparelhos específicos para a mobilização da secreção para facilitar a sua retirada, atua ainda como forma de prevenção para o aparecimento de complicações respiratórias dos pacientes, considerando principalmente aqueles que estejam internados e imobilizados. Esses certamente precisam realizar tanto a fisioterapia motora quanto a respiratória durante sua permanência no leito hospitalar, a fim de garantir a melhoria na condição geral do paciente por meio de técnicas que contemplem ambos os sistemas, respiratório e cardiovascular.

A principal atribuição da Fisioterapia na UTI é fazer uma observação geral do paciente, a fim de identificar os potenciais problemas do sistema respiratório e cardiovascular, identificando também as melhores técnicas para tratá-los. Para que o processo da fisioterapia seja um sucesso, é importante que as vias aéreas bem como os músculos respiratórios do paciente estejam em pleno funcionamento.

As manobras de fisioterapia relacionadas aos cuidados respiratórios consistem em técnicas manuais, posturais e cinéticas dos componentes tóraco-abdominais que podem ser aplicadas isoladamente ou em associação de outras técnicas, em que de uma forma genérica, têm os seguintes objetivos: mobilizar, eliminar as secreções pulmonares, melhorar a ventilação pulmonar, promover a reexpansão pulmonar, melhorar a oxigenação e trocas gasosas, diminuir o trabalho respiratório, diminuir o consumo de oxigênio, aumentar a mobilidade torácica, aumentar a força muscular respiratória, aumentar a endurance, reeducar a musculatura respiratória, promover a independência respiratória funcional, prevenir complicações e acelerar a recuperação do paciente.

Os recursos manuais são chamados assim por serem empregados sem o uso de equipamentos, podendo também ser enquadrados na cinesioterapia respiratória, por essa razão são chamados de manobras cinesioterapeuticas respiratórias ou manobras manuais da fisioterapia respiratória.

Tais recursos são geralmente empregados no tórax de indivíduos acometidos de pneumopatias ou após cirurgias de tórax ou de abdômen, especialmente nos casos em que o individuo apresenta dificuldade de auto eliminação de secreção das vias aéreas inferiores, bem como nas dificuldades de uma ventilação pulmonar adequada ou suficiente para suprir o consumo de oxigênio no organismo.

Os exercícios respiratórios são de extrema importância para o andamento do tratamento junto à aplicação das demais técnicas da Fisioterapia Respiratória. Os exercícios propõem a melhora na condição respiratória do paciente a partir da mobilização dos músculos ventilatórios que compõem seu sistema respiratório, incluindo pacientes que estejam entubados, necessitando da ajuda de aparelhos para respirar.

É importante principalmente no pós-operatório de cirurgias da região do tórax e do abdômen. Por isso, o paciente internado nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto e pediátrica também recebe atendimento fisioterapêutico. Quando o paciente chega do centro cirúrgico ainda sob efeito anestésico, por exemplo, o fisioterapeuta é responsável por programar o aparelho de ventilação mecânica que auxiliará na sua respiração até que ele possa respirar espontaneamente. "Se o paciente necessita de oxigênio suplementar para manter níveis adequados no sangue, o fisioterapeuta é quem define qual o melhor dispositivo e a quantidade de oxigênio e ensina a realização de exercícios respiratórios, visando melhorar sua capacidade pulmonar".

O fisioterapeuta também é responsável por orientar, na alta hospitalar, sobre todos os exercícios respiratórios a serem realizados em casa, como inspiração profunda, inspiração fracionada em dois e três tempos, associados à elevação dos membros superiores. Para pacientes que necessitam de oxigenoterapia domiciliar, ainda é responsabilidade do profissional orientar sobre como, quando e quanto de oxigênio o paciente deve utilizar em casa.

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