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Glicogênio muscular

Seminário: Glicogênio muscular. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/4/2014  •  Seminário  •  865 Palavras (4 Páginas)  •  207 Visualizações

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Glicogénio muscular | O que é? Qual a sua importância na prática do exercício físico?

O glicogénio muscular é a fonte de energia do nosso corpo. Consiste numa combinação de moléculas de glicose, o açúcar disponível no sangue, e fornece energia instantânea para os músculos durante a atividade física.

O corpo humano é uma máquina biológica complexa que executa desde simples movimentos do quotidiano até as mais extenuantes atividades desportivas, como correr uma maratona. No entanto, nada disso seria possível sem um combustível potente, responsável por providenciar a energia necessária para os nossos músculos. É aqui que entra o papel do glicogénio muscular.

Definição básica: Glicogênio é uma das formas de armazenamento de energia para algumas espécies (animal) como o ser humano. Diferente dos vegetais que tem como forma de armazenamento energético, o amido, por exemplo, o Glicogênio sintetizado pelos animais é resultado da ligação de moléculas de glicose, gerando melhor estabilidade e gerando melhor forma para seu armazenamento.

O Glicogênio, um homopolissacarídeo é uma estrutura ramificada que apresenta essas ramificações a cada 6 ou 12 moléculas de glicose, um dos principais fatores que o difere da amilopectina.

[ad#2]Tipos de ligação entre as moléculas de C6H12O6 para formação do glicogênio: α1-4 (cadeia linear) e α1-6 (Ramificações).

Essas ramificações permitem que o glicogênio seja mais bem aproveitado nos momentos que for necessário seu uso, além de que, nosso corpo possui estruturas e enzimas especializadas para tal estrutura.

O metabolismo

Como quase toda estrutura no corpo, o glicogênio pode sofrer processos anabólicos, ou seja, de síntese ou processos catabólicos, de degradação. Isso permite uma regulação endógena de acordo com as necessidades fisiológicas e com a disponibilidade momentânea de energia pelo indivíduo. Ao menos que o mesmo sofra de alguma patologia como a diabetes, esse mecanismo é extremamente bem processado pelo corpo, mas, ao mesmo tempo pode transformar-se em uma faca de dois gumes, visto que através do excesso de energia disponível, poderemos convertê-la em gordura e, através da falta brusca de energia, poderemos gerar prejuízos ao corpo, causando problemas tais quais a hipoglicemia, que facilmente pode afetar glândulas importantes como a tireóide.

Esses dois processos são conhecidos respectivamente como glicogênese e glicogenólise.

Os hidratos de carbono que ingerimos após a digestão são armazenados no nosso organismo sob a forma de glicogénio hepático (no fígado) e glicogénio muscular (nos músculos). O glicogénio hepático tem como função a manutenção da glicemia (taxa de glicose no sangue) entre as refeições. Funciona como uma reserva de glicose para ser usada por outros tecidos. Já o glicogénio muscular é usado pelo próprio músculo, como fonte de energia na contração muscular.

Quando uma pessoa pratica exercício físico de duração mais prolongada, as reservas de glicogénio entram em ação.

Nas provas de velocidade (acima dos 30 segundos), utiliza-se a glicose disponível na corrente sanguínea uma vez que esta se encontra prontamente disponível. O glicogénio muscular precisa ser quebrado (glicogenólise) para transformar-se em glicose e aumentar a glicemia (taxa de glicose no sangue).

Quando o exercício físico é mais prolongado (20/30 minutos para cima) ele atua de forma mais “vísivel”

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