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Hanseniase

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Por:   •  10/6/2013  •  Resenha  •  366 Palavras (2 Páginas)  •  407 Visualizações

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A hanseníase é uma doença endêmica no nosso país, e apresenta o maior coeficiente de prevalência da América Latina. A eliminação da endemia constitui um desafio à saúde pública, cuja meta é a redução do coeficiente de prevalência para menos de um caso para cada dez mil habitantes (IMBIRIBA, 2009).

Em países endêmicos, como o Brasil, observam-se diferenças na prevalência entre regiões, estados, microrregiões, municípios, concentrando-se nos locais de maior pobreza que acomete com maior incidência pessoas da faixa etária que se encontra em fase produtiva economicamente (AMARAL, 2008). Sabe-se que as condições sócio-econômicas e culturais têm grande influência na distribuição e propagação da endemia hansênica (SILVA JÚNIOR et al ., 2008).

Pesquisas de 2003 mostram que a prevalência de hanseníase no Brasil situava-se em 4,5 casos/10 mil habitantes, colocando nosso país e a Índia como os mais atingidos por esta endemia, em todo mundo. No âmbito das Américas, é o único país a não atingir a meta de prevalência inferior a 1 caso/10 mil habitantes, proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (MOREIRA, 2008).

A hanseníase é uma infecção granulomatosa crônica causada pelo mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos, sendo transmitida pelas vias aéreas superior de pessoa a pessoa através do convívio de susceptíveis com doentes bacilíferos sem tratamento. A afecção pode ser mais bem entendida se for considerada associação de duas doenças. A primeira é uma infecção crônica causada pelo Mycobacterium leprae, organismo intracelular obrigatório que induz extraordinária resposta imune nos indivíduos acometidos. A segunda é neuropatia periférica iniciada pela infecção e acompanhada por eventos imunológicos, cuja evolução e sequelas frequentemente se estendem por muitos anos após a cura da infecção, podendo levar a grave debilidade física, social e consequências psicológicas (MENDONÇA, 2008).

Caracteriza-se por uma evolução lenta, alta infectividade e baixa patogenicidade, manifestando-se, principalmente, através de sinais e sintomas dermatoneurológicos, variando em espectro entre dois pólos estáveis (tuberculóide e virchowiano), com formas intermediárias instáveis. Uma classificação operacional, para fins de tratamento, reúne os doentes em dois grupos: os paucibacilares e os multibacilares. É importante ressaltar que, de acordo com essa classificação, define-se o tratamento com a poliquimioterapia (PQT) estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) (SILVA JUNIOR et al., 2008).

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