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O modo de transferência de Hanseniase

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Por:   •  30/9/2013  •  Artigo  •  737 Palavras (3 Páginas)  •  384 Visualizações

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HANSENᅪASE

CID 10: A30

Caracter■sticas gerais

Descri￧ ̄o

Doen￧a cr￴nica granulomatosa, proveniente de infec￧ ̄o causada pelo Mycobacterium leprae.

Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande nmero de indiv■duos (alta infectividade), no entanto

poucos adoecem (baixa patogenicidade); propriedades essas que n ̄o s ̄o em fun￧ ̄o apenas

de suas caracter■sticas intr■nsecas, mas que dependem, sobretudo, de sua rela￧ ̄o com o hospedeiro

e o grau de endemicidade do meio, entre outros aspectos. O domic■lio ← apontado como importante

espa￧o de transmiss ̄o da doen￧a, embora ainda existam lacunas de conhecimento quanto

aos prov£veis fatores de risco implicados, especialmente aqueles relacionados ao ambiente social.

O alto potencial incapacitante da hansen■ase est£ diretamente relacionado ao poder imunog↑nico

do M. leprae. A hansen■ase parece ser uma das mais antigas doen￧as que acomete o homem. As

refer↑ncias mais remotas datam de 600 a.C. e procedem da ￁sia, que, juntamente com a ￁frica,

podem ser consideradas o ber￧o da doen￧a. A melhoria das condi￧￵es de vida e o avan￧o do conhecimento

cient■fico modificaram significativamente o quadro da hansen■ase, que atualmente

tem tratamento e cura. No Brasil, cerca de 47.000 casos novos s ̄o detectados a cada ano, sendo 8%

deles em menores de 15 anos.

Agente etiol￳gico

O M. leprae ← um bacilo £lcool-£cido resistente, em forma de bastonete. ￉ um parasita intracelular,

sendo a nica esp←cie de micobact←ria que infecta nervos perif←ricos, especificamente

c←lulas de Schwann. Esse bacilo n ̄o cresce em meios de cultura artificiais, ou seja, in vitro.

Reservat￳rio

O ser humano ← reconhecido como a nica fonte de infec￧ ̄o, embora tenham sido identificados

animais naturalmente infectados ヨ o tatu, o macaco mangabei e o chimpanz←. Os doentes

com muitos bacilos (multibacilares-MB) sem tratamento ヨ hansen■ase virchowiana e hansen■ase

dimorfa ヨ s ̄o capazes de eliminar grande quantidade de bacilos para o meio exterior (carga bacilar

de cerca de 10 milh￵es de bacilos presentes na mucosa nasal).

Modo de transmiss ̄o

A principal via de elimina￧ ̄o dos bacilos dos pacientes multibacilares (virchowianos e dimorfos)

← a a←rea superior, sendo, tamb←m, o trato respirat￳rio a mais prov£vel via de entrada do

M. leprae no corpo.

Per■odo de incuba￧ ̄o

A hansen■ase apresenta longo per■odo de incuba￧ ̄o; em m←dia, de 2 a 7 anos. H£ refer↑ncias

a per■odos mais curtos, de 7 meses, como tamb←m a mais longos, de 10 anos.

Per■odo de transmissibilidade

Os doentes com poucos bacilos ヨ paucibacilares (PB), indeterminados e tubercul￳ides ヨ n ̄o

s ̄o considerados importantes como fonte de transmiss ̄o da doen￧a, devido ¢ baixa carga bacilar.

Os pacientes multibacilares, no entanto, constituem o grupo contagiante, assim se mantendo

como fonte de infec￧ ̄o, enquanto o tratamento espec■fico n ̄o for iniciado.

Hansen■ase

Guia de Vigil¬ncia Epidemiol￳gica | Caderno 7

2 Secretaria de Vigil¬ncia em Sade / MS

Suscetibilidade e imunidade

Como em outras doen￧as infecciosas, a convers ̄o de infec￧ ̄o em doen￧a depende de intera￧￵es

entre fatores individuais do hospedeiro, ambientais e do pr￳prio M. leprae.

Devido ao longo per■odo de incuba￧ ̄o, a hansen■ase ← menos frequente em menores de 15

anos,

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