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Mormo No Brasil

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Por:   •  9/11/2014  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  341 Visualizações

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Mormo no Brasil

O caso clínico relatado no trabalho de Mormo ocorreu em propriedades localizadas na Região Metropolitana de Recife, Zona da Mata de Pernambuco e na Zona da Mata de Alagoas no ano de 2009.

Os animais da propriedade da Região Metropolitana de Recife eram utilizados para tração e transporte de materiais das pequenas casas comerciais de construção civil. Já animais da Zona da Mata dos estados de Pernambuco e Alagoas eram utilizados na tração de carroças de cana-de-açúcar.

Todos os animais, tanto da propriedade de Recife quanto de Pernambuco e Alagoas, estavam com os mesmos sintomas de doença respiratória como descarga nasal muco-purulenta uni ou bilateral, presença de estrias de sangue em alguns casos, úlceras na mucosa dos septos nasais, cicatrizes em forma de estrela na mucosa nasal, hipertermia, dispnéia, estertores pulmonares, debilidade, inapetência, cansaço ao realizar exercício físico. E sintomas de doença linfática como linfangite, nódulos subcutâneos firmes ou flutuantes ao longo do trajeto dos vasos linfáticos, além de edema dos membros posteriores e prepúcio, caquexia em casos mais crônicos da doença.

Foram colhidas amostras de equinos naturalmente infectados para realizar experimento, através do diagnóstico microbiológico coletando 8 amostras por citologia aspirativa de conteúdo de nódulos cutâneos fechados de oito equinos distintos com a forma clínica da doença e positivos sorologicamente ao teste de Fixação de complemento, e também utilizaram as técnicas de perfil molecular (RIBOTIPAGEM-PCR e RAPD-PCR). Concluiu-se que houve pequenas diferenças fenotípicas na caracterização bioquímica das amostras de Burkholderia mallei isoladas dos equinos com Mormo, vindos dos estados de Pernambuco e Alagoas não associados com as variações genotípicas. Porém existem diferenças genotípicas expressadas no perfil molecular de RIBOTIPAGEM-PCR e RAPD-PCR, que demonstraram uma heterogeneidade que está relacionada com a procedência das amostras, mostrando a infecção dos animais por diferentes amostras analisadas.

As diferentes formas de diagnosticar são pela anamnese, aspectos clínicos, pelo isolamento bacteriano (coloração Gram ou azul de metileno). Porém atualmente, os testes realizados são sorológicos como o teste de Fixação de Complemento, ELISA (não utilizado por não ter anticorpos necessários), inoculação em animais de laboratórios.

O MAPA exige que o diagnóstico a realizar deva ser o teste de Fixação de Complemento e o teste de Maleína, mas este último não é muito utilizado porque tem baixa eficácia e pode ter reação cruzada. O PCR é o melhor teste para diagnóstico, porém no Brasil ainda não foi autorizado pelo MAPA.

A importância desta doença na cadeia epidemiológica seriam as fontes de infecção que são os equinos doentes e os portadores assintomáticos, pois os sinais clínicos dos doentes podem ser confundidos com doenças respiratórias como a do Garrotilho e então tratados para esta doença, e diagnosticados para Mormo muito tarde, ou seja, quando o animal apresenta sinais crônicos da doença. Já os portadores assintomáticos também são um problema, pois como já diz são apresentam os sintomas da doença e quando apresentarem será muito tarde ou terá a presença de sinais crônicos. Outra importância são as vias de transmissão

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