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Nao Tenho Nenhum Agora

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Por:   •  25/6/2013  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  434 Visualizações

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Não veremos aqui uma gama de exercícios e discussões, mas sim uma questão simples que gera ainda respostas controversas e medíocres. Tudo que for dito terá o objetivo de esclarecer a suposta diferença existente no trabalho de diferentes regiões do músculo reto abdominal em dois exercícios (flexão do tronco e flexão e/ou elevação do quadril, também chamada de flexão de tronco invertida), e se isto realmente tem grande importância no processo de hipertrofia do músculo. Para início de conversa a principal diferença entre os dois exercícios é que hora você aproxima inserção da origem hora origem e inserção. O que é bastante difundido (trabalho maior da região abaixo do umbigo na flexão do quadril, e da região acima do umbigo com a flexão de tronco), e que o que foi explicado acima tem enormes diferenças. Segundo LEHMAN et al em estudo realizado na Faculty of Applied Health Sciences, University of Waterloo em Ontario, no Canadá, a diferença existente entre os trabalhos de flexão do tronco e de quadril na ativação de diferentes partes doreto abdominal são pequenas e tem maior relevância em aspectos clínicos ou terapêuticos; os autores deste estudo utilizaram alunos universitários com habilidades atléticas e baixa gordura subcutânea para que o teste de EMG (eletromiografia) fosse mais fidedigno. Nos testes realizados foram executados os mais variados exercícios e observou-se aspectos como: amplitude de movimento, curvatura da coluna vertebral e postura. Já outro estudo realizado por FUSTER et al na Universidade de Valencia, Espanha, mostrou que para indivíduos treinados e com boa execução nos exercícios de flexão de tronco e de quadril, há diferença significativa, principalmente na flexão de quadril para a região infra-umbilical; já em indivíduos destreinados e com má execução, toda a região do reto abdominal trabalha de igual maneira. Vejo aí com a divergência das pesquisas, que quando foi encontrada maior diferença entre os exercícios (na segunda), ela se deu na forma de processamento da informação pelo indivíduo em relação ao que ele sentia na modificação dos exercícios (o grupo que apresentou maior diferença era de treinados).

Um problema encontrado é o fato da EMG (principalmente a superficial) não quantificar o trabalho das fibras musculares; ela apenas mostra se a musculatura daquele local esta sendo ativada, sendo assim os testes eletromiográficos não fornecem informações capazes de definir se um exercício é melhor que o outro para determinada região ou músculo, até porque o que realmente tem importância será visto adiante.

Um fato interessante a ser discutido, é que muitos preconizam que a hipertrofia aconteça em determinadas e restritas regiões do músculo. Será que se você só realizar séries de supino inclinado, terá desenvolvimento só da região clavicular do grande peitoral? (imagine também um atleta que há anos realiza os mesmos gestos, nos mesmos ângulos; o que será que aconteceria com os seus músculos?). Para se entender os possíveis mecanismos de hipertrofia, deve-se entender também as formas de atuação hormonais, o que deve ser admitido (e que realmente importa) é o seguinte: a resposta hormonal pode acontecer de forma endócrina, parácrina e autócrina. Ou seja, o hormônio produzido e/ou liberado por determinadas células, pode cair no sistema circulatório, difundir-se pelo corpo

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