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NÚCLEOS NEURONAIS E CEREBELO

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Por:   •  11/10/2014  •  362 Palavras (2 Páginas)  •  599 Visualizações

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Núcleos neuronais do tronco encefálico envolvidos com a motricidade voluntária e reflexa

Núcleos Reticulares Pontinos: excitam os músculos antigravitários, transmitindo sinais para a medula espinal através do trato retículo espinal pontino. Excitam também os neurônios motores dos músculos da coluna vertebral e dos músculos extensores dos membros.

Núcleos Reticulares Bulbares: transmitem sinais inibitórios para os mesmos neurônios motores anteriores antigravitários via trato reticulo espinal bulbar.

Núcleos Vestibulares Laterais: transmitem fortes sinais excitatórios através dos tratos vestíbulo espinal lateral e medial, e sua principal função é controlar seletivamente os sinais excitatórios para diferentes músculos antigravitários. Funcionam em associação com os núcleos reticulares pontinos na excitação destes músculos.

Colículo Superior: localizado no bulbo, emite fibras para a medula espinal cervical e seus estímulos são transmitidos através do trato tecto espinal.

Núcleo Rubro: localizado no mesencéfalo, emite fibras para a região lateral da medula espinal. Os seus estímulos resultam na inibição dos músculos flexores e excitação dos músculos extensores pelo trato rubro espinal.

Cerebelo

O cerebelo possui várias conexões celulares compostas por células de Purkinje (inibitórias) e células nucleares profundas (responsáveis por sinais de saída do cerebelo – eferentes). As fibras aferentes cerebelares contam com fibras do tipo “trepadeiras”, que possuem um pico complexo de potencial de ação: início de transmissão sináptica intensa com diminuição subsequente da intensidade do sinal. Também há fibras musgosas, que são responsáveis pelas sinapses com células granulares e, depois, com células de Purkinje. Fibras musgosas possuem picos de potenciais de ação simples.

Via cerebelar celular de ativação:

A aferência da via cerebelar de ativação é iniciada com as fibras musgosas fazendo sinapse com as células granulares que vão para a camada molecular cerebelar. Tais fibras também se conectam com células nucleares profundas, tendo efeito excitatório. Elas também aferem para o cerebelo trazendo fibras originadas das olivas bulbares. Elas penetram na camada molecular, dando origem às fibras eferentes cerebelares. As fibras trepadeiras fazem sinapse com as células nucleares profundas, ativando-as.

A eferência ocorre após a penetração das fibras na camada molecular. A saída ocorre pelas células de Purkinje, essencialmente inibitórias. Estas células conectam-se com as células nucleares profundas que são estimuladas pelas fibras trepadeiras e musgosas. Após tal integração sináptica, as fibras partem do cerebelo seguindo seu percurso anatômico.

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