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Pesquisa Clinica

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Por:   •  2/4/2014  •  1.247 Palavras (5 Páginas)  •  288 Visualizações

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1- INTRODUÇÃO

Planejamento é uma ação administrativa capaz de possibilitar uma percepção dos reais problemas, a fim de construir caminhos que direcionam as possíveis resoluções dos mesmos. O Planejamento Estratégico Situacional (PES), constroi-se a partir da percepção de um devido problema através da visão de autores que estão envolvidos diretamente no processo. O PES divide-se em quatro momentos: o explicativo, normativo, estratégico e tático opeacional.

O primeiro, momento, o explicativo, Desenvolve-se mediante a seleção de problemas que possuem a necessidade de serem avaliados, buscando o entendimento amplo dos motivos que levam estes problemas a se desenvolverem. No momento normativo ocorre a identificação dos atores que estão inegrados nos problemas e os recursos que esses possuem para controlar as operações.

O momento estratégico a análise situacional encontra-se diretamente ligado à construção da viabilidade, mapeando-se todos os atores que possam ajudar ou se opor ao que está sendo proposto, avaliando-se o tipo de controle que cada um possui dos recursos essenciais para o êxito do plano.

Já o momento tático-operacional consiste no momento de complementação das ações propostas e na adequação às situações apresentadas. Nessa perspectiva, quebra-se a lógica linear – planejar/executar/avaliar. (MELLEIRO, TRONCHIN E CIAMPONE, 2004).

“O ato de planejar envolve um exercício da razão e da sensibilidade, que engloba atividades de maior ou menor complexidade no cotidiano de trabalho e, sob essa ótica, propicia a construção de planos para enfrentar situações atuais ou futuras”. (MELLEIRO, TRONCHIN E CIAMPONE, 2004).

O PES é uma ferramenta que viabiliza a identificação das potencialidades e dificuldades locais do espaço de atuação da equipe de saúde, o enfoque situacional garante a participação fetiva dos diferentes atores envolvidos no processo.

Portanto, diante dos problemas encontrados no setor da clínica cirúrgica da Santa Casa de Misericórdia (HDPA), destacou-se como prioridade e relevância a necessidade de um protocolo de alta hospitalar.

2- OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo, a busca de uma possível intervenção que possibilite a resolução do problema levantado, estimulando os profissionais de Saúde envolvidos na unidade hospitalar, á seguirem uma sistematização e padronização nas suas atividades assistenciais, garantindo uma assistência de qualidade aos pacientes.

3- REFERENCIAL TEÓRICO

3.1- CONCEITO

A alta hospitalar no contexto médico é um ato que determina a finalização da internação hospitalar. O paciente pode receber alta curado, melhorado ou com seu estado de saúde inalterado. O paciente poderá caso necessário, passar a receber outra modalidade de assistência, seja no mesmo estabelecimento, em outro, ou no próprio domicílio (BRASIL,2002).

No contexto da enfermagem a alta hospitalar é a transferência de cuidados do cliente que se encontra no hospital ou em domicílio. A alta hospitalar tem por finalidade fazer uma transferência segura, sem dificuldades para o cliente e para seus cuidadores ,além de diminuir as chances de reinternações e em consequências evitar custos desnecessários para o sistema de saúde (HUBER, MC LELLAND,2003).

Para que a alta se estabeleça é necessário que se faça um planejamento junto aos profissionais que compõem a equipe de saúde, ou seja, a alta deve ser planejada pela equipe multiprofissional responsável pelo cuidado ao cliente e a sua implementação deve ter início logo após o estabelecimento da terapêutica(PEARSON, etal, 2004). A alta hospitalar é uma etapa importante da sistematização da assistência de enfermagem, pois direciona o plano e a implementação das ações no decorrer do período da admissão e a alta hospitalar propriamente dita, com a finalidade de prever a continuidade do cuidado ao cliente no domicílio (PEREIRA, et. al, 2007).

3.2-PLANEJAMENTO DE ALTA HOSPITALAR

O planejamento de alta começa com a internação do cliente.Esta atividade envolve a identificação das necessidades do cliente e a criação de um planejamento completo para atendê-las(JACK et al, 2009).A comunicação com o cliente e a família e também a cooperação de ambos são essenciais.Apesar da especificidade da enfermagem no planejamento de alta, este é realizado de modo interdisciplinar,o que envolve os outros profissionais de saúde(FOUST, 2007).Segundo a OMS o planejamento de alta se torna uma estratégia de preparo do cliente para assumir responsabilidades pela continuidade do seu cuidado.Em consequência, o sistema único de saúde(SUS) através de suas diretrizes,que regem valores como a integralidade da assistência, reconhece o plano de alta hospitalar como processo em que contempla o cliente em seus diversos aspectos e necessidades(ZAGO, 2000).

3.3- AÇÕES DE ENFERMAGEM NA ALTA HOSPITALAR

O enfermeiro pode agir em vários pontos diferentes durante o período de internação, ajudando a pessoa hospitalizada a ter uma visão diferente daquele local, esclarecer-lhe dúvidas que podem estar lhe causando transtornos.Além de valorizar sua opinião, sabendo ouvir o cliente em todos os momentos e aproveitar todo tempo

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