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Primeiros Socorros

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Por:   •  17/5/2014  •  4.965 Palavras (20 Páginas)  •  393 Visualizações

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Introdução Primeiros Socorros

Primeiros socorros são uma série de procedimentos simples com o intuito de

manter vidas em casos de emergência, feitos por pessoas comuns com esses conhecimentos, até a chegada de atendimento médico especializado.

Diversas situações podem precisar de primeiros socorros. As situações mais

comuns são atendimento de vítimas de acidentes automobilísticos, atropelamentos, incêndios, tumultos, afogamentos, catástrofes naturais, acidentes industriais, tiroteios ou atendimento de pessoas que passem mal: apoplexia (ataque cardíaco), ataques epilépticos, convulsões, etc.

Tão importante quanto os próprios primeiros socorros é providenciar o

atendimento especializado. Ao informar as autoridades, deve-se ser direto e preciso sobre as condições da(s) vítima(s) e o local da ocorrência.

É muito importante salientar que para a abordagem de uma vítima primeiro você

deverá ter ideia do contexto geral da situação, pois apenas com uma pré-avaliação do local é que se pode conhecer o tipo de vítima com a qual se está lidando. A ocorrência pode ser classificada como clínica (mal súbito, problemas fisiológicos) ou trauma (mecanismos de troca de energia). A avaliação da cena também é importante para que se possam dimensionar os riscos potenciais existentes na cena, prevenindo assim que a pessoa que tem o intuito de aplicar os primeiros socorros não se torne mais uma vítima da ocorrência. A avaliação de cena é dividida em quatro fases:

• Segurança - verificar se a cena é segura para ser abordada;

• Cinemática do trauma - verificar como se deu o acidente ou sinistro;

• Bioproteção;

• Triagem/contagem de vítimas.

Todo procedimento de primeiros socorros deve começar com a avaliação das

condições da(s) vítima(s).Devem-se observar sinais (tudo o que se observa ao examinar uma vítima: respiração, pele fria, palidez, etc.), sintomas (é o que a vítima informa sobre si mesma: náusea, dor, vertigem, etc.) e sinais vitais (sinais cuja ausência ou alteração indica grave irregularidade no funcionamento do organismo. São eles: pulso (batimentos cardíacos), respiração, pressão arterial e temperatura. Existem estudos à luz

das evidências científicas atuais que a dor pode ser considerada o quinto sinal vital, uma

vez que somente os vivos sentem dor.

Desta forma um ponto importante tanto para o socorrista profissional ou leigo

será em primeiro momento avaliar o nível de consciência de sua vítima usando um

parâmetro muito simples, chamado A.V.D.S.:

• A (ALERTA)

• V (RESPONDE À VOZ)

• D (RESPONDE À DOR)

• S (SEM RESPOSTA)

Em primeiro lugar, abordar a vítima independente do mecanismo sendo

traumático ou clínico: se ao tocar na vítima o socorrista percebe uma reação espontânea, concluímos que ela está na fase A (ALERTA). Isto é um indício de que existe atividade neurológica: o cérebro está sendo suprido de oxigênio, pois para isto acontecer ele tem de estar estimulando o grupo muscular da respiração, como musculatura diafragmática e intercostal (caixa torácica).

Já a fase V (VOZ) é percebida quando a vítima não responde ao ser chamada

pelo nome. É bom lembrar que a audição é um dos últimos sentidos a serem perdidos antes de o cérebro entrar em estado de inconsciência.

Não havendo nenhuma resposta à solicitação verbal estimularemos a D (DOR):

feche a mão e com a área da dobra dos dedos friccionar o esterno da vítima, que fica localizado no meio do tórax, na junção das costelas. Havendo uma resposta muscular da vítima tanto em tentar inibir o estímulo ou qualquer outra que seja, saberemos que ainda existe uma atividade neurológica funcional, pois o cérebro ainda recebe oxigênio.

Entretanto, se não houver nenhum tipo de resposta como em não estar em

ALERTA, responsivo à VOZ ou à DOR, a vítima está no estágio de I (INCONSCIÊNCIA), no qual o cérebro não mais recebe oxigênio e por falta deste não haverá estímulo muscular. O que preocupa é a possibilidade da necrose, que é a morte de parte dos tecidos dos cérebro por escassez de oxigênio. Isso pode levar à paralisia, ao coma, e, em casos mais graves, à morte. Acontece também o que chamamos de relaxamento muscular generalizado, e o músculo da cavidade bucal, localizado imediatamente abaixo da língua, pode fazê-la inclinar-se para trás, o que obstrui a passagem de ar.

Posição lateral de segurança (PLS)

A Posição Lateral de Segurança, pode ser utilizada em várias situações que

necessitam de primeiros socorros, em que a vítima esteja inconsciente, mas respirando e com um bom pulso, uma vez que esta posição permite uma melhor ventilação, libertando as vias aéreas superiores.

Esta não deve ser realizada quando a pessoa:

• Não estiver respirando;

• Tiver uma lesão na cabeça, pescoço ou coluna;

• Tiver um ferimento grave.

O que fazer

• Com a vítima deitada, ajoelhe-se ao seu lado;

• Vire o rosto da vítima para si. Incline a cabeça desta para trás, colocando-a em

hiperextensão, para abrir as vias aéreas e impedir a queda da língua para trás e a

sufocação por sangue. Se a vítima estiver inconsciente, verifique a boca

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