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Primeiros Socorros: Sinais Vitais

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Por:   •  3/9/2014  •  6.354 Palavras (26 Páginas)  •  976 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Qualquer pessoa, em qualquer fase da sua vida, está sujeita a sofrer acidentes. Estes surgem geralmente de maneira imprevisível, atingindo crianças, adultos, adolescentes, trazendo consequências não menos imprevisíveis, pois podem causar desde pequenos sustos ou ferimentos, até, desgraçadamente, a invalidez ou a morte.

Em situações de emergência a avaliação da vítima e seu atendimento devem ser eficazes, permitindo a redução de sequelas e o aumento da sobrevida. O aumento da sobrevida está relacionado com a instalação das etapas de suporte básico precocemente e, estas incluem: ativação do sistema médico de emergência, reconhecimento da vítima com perda súbita da consciência e realização de manobras de abertura das vias aéreas, respiração e circulação, além das manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar.

Determinados sinais destacam-se pela sua importância, pois evidenciam o funcionamento e as alterações das funções do organismo, por serem intimamente relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais vitais. Neste trabalho serão abordados os sinais clássicos que constituem a avaliação primária nas manobras suporte básico a vida, sendo: respiração, pressão arterial, pulso, temperatura, reações pupilar e reações da pele.

PRIMEIROS SOCORROS

SINAIS VITAIS

1 RESPIRAÇÃO

1.1 CONCEITO

Para o processo de manutenção do suporte básico a vida consideramos dentro da fisiologia do sistema respiratório a parte que consiste na mecânica da ventilação pulmonar, a respiração, representada pela expansão e contração dos pulmões, cuja finalidade da ação é prover oxigênio para os tecidos através da inspiração e remover dióxido de carbono dos mesmos através da expiração (Guyton & Hall, 2006).

1.2 TÉCNICAS DE AFERIÇÃO

A conduta dentro da avaliação primária em primeiros socorros exige que o socorrista verifique se as vias áreas estão permeáveis e o tórax livre, em seguida deve-se procurar por sinais de deficiências respiratória avaliando a qualidade da ventilação através da frequência e profundidade ventilatória, onde temos (Munhoz et al, 2005):

 Ausência de respiração;

 Respiração lenta;

 Respiração rápida;

 Respiração muito rápida.

Observando os aspectos adjacentes as inconformidades respiratórias (Pergola & Araujo, 2007):

 Esforço exagerado para realizar a expiração e/ou inspiração, ou então, pouco perceptíveis;

 “Azulamento” (cianose) de lábios, nariz, mãos e pés;

 Confusão mental;

 Inconsciência;

 Ruídos estridulosos durante os movimentos de respiração.

1.3 VALORES DE REFERÊNCIA

A unidade de referência para respiração é “ventilação-minuto” que é a quantidade total de ar movido para o interior das vias respiratórias a cada minuto. O volume corrente normal é de carca 500 mililitros, e a frequência respiratória normal é de aproximadamente 12 respirações por minuto. Portanto, a “ventilação-minuto” é em média de 6L/min (Guyton & Hall, 2006; Eu sou 12 por 8, 20 mar. 2014).

1.4 APLICABILIDADE EM PRIMEIROS SOCORROS

A respiração, juntamente com as vias áreas, consistem em um dos itens principais na avaliação primária de um paciente que necessite de imediato do atendimento de suporte básico à vida, uma vez que um paciente com a respiração comprometida e consequentemente o transporte de oxigênio aos tecidos, poderá sofrer lesões potencialmente graves e até irreversíveis após 3 minutos ou mais sem a suplementação adequada de oxigênio para o cérebro (Pergola & Araujo, 2007).

Concomitantemente, a queda nos níveis de oxigênio no organismo levam a hipóxia tecidual comprometendo a atividade metabólica, celular e, finalmente, as funções celulares e orgânicas. O fluxo sanguíneo é direcionado para o cérebro e coração, entretanto, com a contínua ausência de oxigênio os mecanismos compensatórios entram em falência, resultando em choque e morte. (Marson et al, 1998).

Dentro dos procedimentos gerais em primeiros socorros uma atenção especial tem que ser dada, imediatamente, à respiração do paciente (Munhoz et al, 2005).

1.4.1 AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS VIAS ÁREAS

Vias áreas consistem em nariz, boca e garganta. O socorrista deverá (Giannou & Bernes, 2007):

 Identificar obstrução da via aérea;

 Desobstruir rapidamente;

 Manter a via aérea aberta;

 Identificar a via aérea em risco e estar preparado para ação imediata;

 Assistir a vítima consciente no autocontrole da via aérea.

 Exame (Giannou & Bernes, 2007):

 Caso a vítima responda normal e coerentemente às perguntas, a via aérea está aberta;

 Uma via aérea livre não emite nenhum som óbvio e não exige esforço aparente para a entrada do ar;

 Respiração barulhenta e esforços para a entrada do ar significam via aérea obstruída;

 O silêncio total e a ausência total do esforço indicam ausência da respiração.

 A via aérea está em risco de obstrução posterior nas seguintes situações (Giannou & Bernes, 2007):

 Lesão na cabeça: a vítima vagarosamente perde a consciência após algum tempo;

 Lesão no rosto: leva a inchaço posterior (edema) da língua e garganta;

 Lesão no pescoço: leva a um acúmulo de sangue no pescoço que pressiona a via aérea, bloqueando-o para fora. Lesão química ou queimadura do rosto e via aérea, ou inalação de fumaça: edema de glote pode não se desenvolver por algumas horas.

1.4.2 TÉCNICAS PREFERENCIAIS

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