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Projeto Genoma Humano

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Por:   •  19/9/2013  •  1.838 Palavras (8 Páginas)  •  1.460 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Com todo o avanço tecnológico do mundo, a ciência acabou progredindo, quase que no mesmo ritmo da evolução de fabricas e tudo mais. O projeto genoma humano é tido como uma das maiores façanhas da historia da humanidade para um aprofundamento do conhecimento cientifico da anatomia do corpo humano, estudando suas características através das células, através da hereditariedade e etc.

A principal causa de toda essa evolução da ciência, é descoberta de curas para doenças novas e também antigas que ainda não tenham um tratamento, e isso pode ser dado por esse projeto, onde que o mapeamento genético do genoma humano, ou então, mapeamento do código genético do ser humano, acarreta em descobertas das causas dessas doenças, a partir disso e do estudo aprofundado da doença se tem a cura.

Em junho de 2000, com muita pompa e excitamento, os cientistas anunciaram o término do primeiro rascunho do genoma humano. As primeiras análises dos detalhes foram publicadas em fevereiro de 2001. As sequências de ótima qualidade foram completadas em abril de 2003, marcando o final do Projeto Genoma Humanas, com isso, toda essa informação disponível, pode-se ser completado outros Projetos Genoma, como de microbrios, animais e plantas. Mas isso não indicou o fim.

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CONCEITO

O Projeto Genoma Humano (PGH) teve por objetivo o mapeamento do genoma humano, e a identificação de todos os nucleotídeos que o compõem. Consistiu num esforço mundial para se decifrar o genoma. Após a iniciativa do National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos, centenas de laboratórios de todo o mundo se uniram à tarefa de sequenciar, um a um, os genes que codificam as proteínas do corpo humano e também aquelas sequencias de DNA que não são genes. Laboratórios de países em desenvolvimento também participaram do empreendimento com o objetivo de formar mão de obra qualificada em genômica.

QUANDO SURGIU O PROJETO

O início oficial do PGH foi no ano de 1990, pós um consórcio público, que tinha como líder o pesquisador Francis Collins. Esse projeto já previa os problemas éticos que seriam gerados, legais e sociais. Também estavam previstas as técnicas. Apesar de ser um projeto de sequenciamento de DNA humano, havia a intenção de sequenciar o DNA da bactéria Escherichi coli, o nematódeo Caenorhabditis elegans, a mosca Drosophila melanogaster e outros animais.

O projeto desse consórcio público era de fragmentar o DNA em pedaços grande e sequenciar os seus nucleotídeos (também conhecidos como nucleótidos, são compostos que carregam muita energia e que auxiliam nos processos metabólicos). Ao final de um longo dia de trabalho, os resultados parciais eram publicados em um site, de acesso público.

Esse projeto aguçou a ambição de alguns cientistas, e em 1998, em maio, um cientista chamado Craig Venter entrou na corrida pelo sequenciamento do genoma humano, prometendo concluí-lo em seu próprio laboratório muito antes do consórcio público.

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Em decorrência dessa competição, o consórcio público (formado pelo Instituto Nacional de Saúde e o Departamento de Energia – ambos norte-americanos) resolveu apressar suas pesquisas com medo que alguém pudesse terminar antes e patentear os genes humanos.

Depois de muita competição, os laboratórios resolveram unir suas forças para desvendar o mais rápido possível esse código genético.

A conclusão do Projeto Genoma Humano foi anunciado em 26 de junho de 2000, na Casa Branca pelos dois líderes das pesquisas. Cada um publicou seus resultados em revistas de grande prestígio no meio científico. A Celera, laboratório Craideg Venter publicou seus resultados na revista científica Science e o consórcio público publicou na revista científica Nature, ambos em fevereiro de 2001.

As pesquisas concluíram que o Genoma Humano é formado por aproximadamente 3 bilhões de pares de nucleotídeos, que estão distribuídos nos 24 cromossomos humanos. Porém apenas 3% desses pares de bases são capazes de transcrever para moléculas de RNA, o que aproxima o ser humano de outros animais quanto à quantidade de genes funcionais. Também mostrou a semelhança de vários genes humanos com outras espécies de seres vivos, como bactérias, vírus, vermes, moscas e camundongos.

IMPORTÂNCIA e UTILIZAÇÃO

O projeto genoma humano (PGH) tem como objetivo identificar todos os genes responsáveis por nossas características normais e patológicas. Os resultados a longo prazo certamente irão revolucionar a medicina, principalmente na área de prevenção. Será possível analisar milhares de genes ao mesmo tempo e as pessoas poderão saber se têm predisposição aumentada para certas doenças, como diabete, câncer, hipertensão ou doença de Alzheimer, e tratar-se antes do aparecimento dos sintomas. As vacinas de DNA poderão eliminar doenças como a tuberculose ou a AIDS.

Os remédios serão receitados de acordo com o perfil genético de cada um, evitando-se assim os efeitos colaterais.

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ÉTICA

Mas, por enquanto, as implicações éticas, legais e sociais dos conhecimentos gerados pelo PGH em relação às características normais e patológicas e sua integração na clínica médica têm sido discutidas no ambiente acadêmico. Na prática, entretanto, já estão sendo desenvolvidos testes genéticos para a escolha do sexo de futuros bebês e bancos de DNA da população.

Um número crescente de laboratórios oferece testes de DNA para doenças hereditárias ou para determinar se uma pessoa tem maior risco de desenvolver certas doenças como câncer ou doenças cardíacas.

O mapeamento genético também está alertando para outra questão: a da discriminação genética. Instituições e pesquisadores já indagam se o conhecimento do material genético de uma pessoa não permitirá a sua exclusão social ou econômica. As empresas seguradoras de saúde poderiam, por exemplo, utilizar o mapeamento genético para alterar os valores dos serviços ou excluir clientes que demonstrassem grande propensão a determinadas doenças.

DOENÇAS DOMINANTES DE INÍCIO TÁRDIO

Há inúmeras doenças de inicio tardio que o PGH poderá ajudar como a diabetes, HIV, hipertensão e Alzheimer e o câncer.

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