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Pós-operatório tardio

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Por:   •  23/5/2013  •  Resenha  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  661 Visualizações

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Ø Pós-operatório tardio: A partir do momento em que o doente faz as 24h (mais ou menos, depende da cirurgia) de cirurgia.

Após o processo cirúrgico o paciente é encaminhado à SRPA (SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA), onde permanece monitorado por um período de 6 (seis) horas para que possa ser liberado para a Unidade de Internamento ou Unidade de Terapia Intensiva.

Nesta perspectiva, o período pós-operatório tem início logo após o término da cirurgia e vai até a alta do paciente podendo se estender até a fase de atendimento ambulatorial.

Alguns autores dividem este período em três fases: imediato ( primeiras 24h da cirurgia), mediato (após as 24horas até a alta hospitalar) e tardio (inicia-se após a alta e dura enquanto o paciente necessitar de atenção especial.

Como foi colocado anteriormente, a assistência de enfermagem deve atuar de forma sistematizada, sendo um processo interativo que promove e/ou recupera a integridade e a plenitude bio-psico-sócio-espiritual do paciente.

Esta envolve sentimentos, emoções, comprometimento, ética e comunicação efetiva que promova a troca de experiências entre o enfermeiro e o cliente.

A assistência de enfermagem deve ser integral e individualizada, estando aliada a um marco conceitual em todas as fases, com envolvimento dos familiares, possibilitando ainda, a identificação dos diagnósticos e a implementação de um plano de cuidados durante o procedimento cirúrgico em continuidade à assistência iniciada no pré-operatório.

É de fundamental importância a sistematização como forma de integração da equipe multidisciplinar com o paciente e a família, com diminuição de suas ansiedades; assim, este passará a se integrar de forma participativa em todo processo.

Neste sentido, o enfermeiro faz o diagnóstico de enfermagem para posteriormente, traçar um plano assistencial. Podemos citar como exemplos de diagnósticos reais ou potenciais a integridade tissular prejudicada, o risco para infecção, a percepção sensorial perturbada, o risco para aspiração, o risco para função respiratória alterada, a hipotermia, o risco para temperatura corporal desequilibrada, a nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais e por último a dor aguda.

A partir do momento em que se sutura a incisão cirúrgica e se realiza o curativo, já é a fase do pós-operatório. É comum o paciente apresentar hipotermia no centro cirúrgico e nas primeiras horas de pós-operatório devido à circulação extracorpórea, à refrigeração da sala cirúrgica e à recuperação, devendo voltar à temperatura normal após algumas horas de pós-operatório.

Os principais fatores de risco para infecção pós-operatório são: a exposição ambiental, os procedimentos invasivos, a manipulação e antecedentes pessoais como diabetes, IRC, idade e outras condições clínicas associadas.

Percebe-se que ao ser encaminhado para o centro cirúrgico ele está com a pele íntegra, quando retorna apresenta um rompimento da pele, no caso de uma incisão cirúrgica; o enfermeiro então irá orientar o paciente em relação aos cuidados que deverá ter, evitando assim complicações como hemorragias e infecções.

Conhecer os diagnósticos de enfermagem dos pacientes no período pós-operatório possibilita aos enfermeiros que atuam nos centros de

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