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Quimica

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Por:   •  14/3/2015  •  1.456 Palavras (6 Páginas)  •  188 Visualizações

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Primeiro Semestre de 2015 - FR304 – Políticas de Saúde

Sistema de Saúde nos EUA

EDER

Saúde nos EUA, em qualquer nível, é cara e a sua base não é preventiva. Sendo assim, só serve para tratar uma doença já manifestada. Apesar de no Brasil a saúde também não ser preventiva, pessoas de baixa renda têm a opção de tratarem uma doença através do SUS, que é gratuito.

Embora seja o mais caro, o sistema de saúde dos Estados Unidos (investimentos que chegam a 15% do PIB americano), a saúde pública americana sofre várias críticas.É o pior dentre 11 países desenvolvidos do mundo. Essa foi a principal conclusão do relatório de 2014 da organização Commonwealth Fund. Além dos EUA, participaram da pesquisa a França, o Reino Unido, Austrália, Alemanha, Canadá, Suécia, Nova Zelândia, Noruega, Holanda e Suíça. Todos os sistemas de saúde desses países foram superiores ao americano nos quesitos qualidade de atendimento, acesso a médicos e equidade de acesso em todo o país. A pesquisa utilizou dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Neste sistema, os pacientes devem pagar por um seguro de saúde, fazendo com que eles não tenham a saúde que precisam e sim a que podem pagar. Existem duas organizações que oferecem tratamento gratuito a pessoas de baixa renda. De acordo com o relatório, mesmo com os maiores gastos em saúde, os EUA são os piores em termos de "eficiência, equidade e resultados". Com isso, o estudo ressalta que a verba investida não é proporcional à satisfação do cidadão americano.

Diferentemente do Brasil, os EUA não têm um sistema público e universal como o SUS (Sistema Único de Saúde), criado a partir do texto da Constituição de 1988 que definia a saúde como “direito de todos e dever do Estado”.

Nos Estados Unidos, ou você paga um plano de saúde ou precisará ter dinheiro para pagar cada consulta e exame (o que não sai nada barato). Por lei, no entanto, os hospitais estão obrigados a atender qualquer pessoa durante emergências.

JOÃO

Outro problema no sistema de saúde americano é que as seguradoras não são fiscalizadas pelo governo – o que significa que elas podem alterar preços ou vetar serviços ao usuário sem precisarem prestar contas. No Brasil, existe a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), um órgão criado para regular as empresas privadas do setor.

Isso cria uma cultura em que as pessoas só procuram o hospital para se tratar quando a coisa já está grave – muitas vezes num estado que poderia ser facilmente evitado se fosse feito um acompanhamento médico mais cedo. A conta, no fim, fica caríssima – e os hospitais repassam o custo para o governo e as seguradoras, que cobram cada vez mais dos consumidores.

Por fim neste sistema americano, os pacientes devem pagar por um seguro de saúde, fazendo com que eles não tenham a saúde que precisam e sim a que podem pagar. Mas existem duas organizações que oferecem tratamento gratuito a pessoas de baixa renda e de acordo com o relatório, mesmo com os maiores gastos em saúde, os EUA são os piores em termos de "eficiência, equidade e resultados". Com isso, o estudo ressalta que a verba investida não é proporcional à satisfação do cidadão americano.

Programas federais de saúde EUA

Nos Estados Unidos existem programas federais de saúde que abrangem públicos diferentes. São eles:

- Federal Employees Health Benefits Program: o próprio nome deixa claro exatamente o que seria esse programa, em termos de assistência geral para os funcionários públicos das agências federais americanas (e são muitas);

- Indian Health Service: o programa federal de saúde para os índios nativos americanos e para as populações do Alaska.

- Veterans Health Administration: o programa federal de assistência a saúde dos veteranos das Forças Armadas dos EUA.

- Military Health System: programa de assistência a saúde dos militares americanos.

- Medicare: basicamente um dos maiores programas federais de seguro de saúde focado para os americanos com 65 anos ou mais, que tenham trabalhado e pago para o sistema (literalmente uma contribuição de toda uma vida), bem como os jovens com deficiência e outras pessoas com algumas doenças crônicas que também são cobertas pelo programa.

- Medicaid: programa de saúde social para as famílias e indivíduos de baixa renda. A Associação de Seguros de Saúde da América descreve Medicaid como um “programa de seguro do governo para pessoas de todas as idades cuja renda é insuficiente para pagar os cuidados de saúde”. Seria então o mais próximo daquilo que chamamos de SUS no Brasil, com o diferencial que ele não é universal, na medida em que você precisa se qualificar para fazer parte do programa e ele é baseado, exclusivamente, na renda do indivíduo.

- Children’s Health Insurance program: programa ligado ao Medicaid, que oferece cobertura de saúde para cerca de 8 milhões de crianças cujas famílias possuem rendimentos muito elevados para se qualificar para o Medicaid, mas não podem pagar uma cobertura privada.

LÉO

Medida do governo americano

O presidente norte-americano Barack Obama conseguiu uma grande vitória ao ter o seu plano de reforma da saúde aprovado pela Suprema Corte do país. A Lei de Proteção ao Paciente e Serviços de Saúde Acessíveis (“The Patient Protection and Affordable Care Act”, em inglês), também conhecida como Obamacare, cria um sistema universal de saúde nos Estados Unidos e começou em 2014.

Basicamente, a reforma estabeleceu que todo mundo que vive nos EUA está obrigado a ter um seguro de saúde – quem não tiver terá de pagar uma taxa

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