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Receitas para a eficácia de inseticidas a granel e líquido

Seminário: Receitas para a eficácia de inseticidas a granel e líquido. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/3/2014  •  Seminário  •  806 Palavras (4 Páginas)  •  269 Visualizações

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Eficiência de Formulações Granuladas e Líquidas de Inseticidas

para Cupim de Montículo Cornitermes cumulans (Kollar) (Isoptera: Termitidae)

Os cupins são insetos sociais, predominantemente tropicais, cujas comunidades podem constituir-se de milhares de indivíduos. Adaptam-se aos mais variados nichos para obtenção de alimento (matéria celulósica) que pode ser encontrado em madeira trabalhada, galhos secos, cascas das árvores, folhas de gramíneas, raízes, sementes, húmus, terra com material orgânico, estrume de herbívoros, entre outros (Fontes 1979).

A ordem Isoptera apresenta cerca de 2800 espécies, mundialmente conhecidas. No Brasil, encontram-se as famílias Kalotermitidae, Serritermitidae, Rhinotermitidae e Termitidae. Os Kalotermitidae (cupins-de-madeira-seca) nunca são encontrados no solo, e alguns são pragas importantes da madeira. Os Serritermitidae apresentam duas espécies sem importância econômica e que também não são encontradas no solo. A família Rhinotermitidae é xilófaga e seus representantes são comumente chamados de cupins-subterrâneos. Os Termitidae correspondem a mais de 80% das espécies que ocorrem no Brasil, cujos hábitos alimentares são bastante variados. O grupo é dividido em quatro subfamílias, das quais três ocorrem no Brasil: Apicotermitinae (cupins sem soldados), Nasutitermitinae (cupins nasutos) e Termitinae.

Muitas espécies de cupim apresentam alguns efeitos benéficos, tendo em vista que atuam como decompositores, e ainda reciclam nutrientes minerais do solo, aumentam a porosidade do solo e participam da regeneração de ambientes devastados (Fontes 1998). Entretanto, há espécies consideradas pragas de sistemas agrícolas, que afetam culturas de arroz, amendoim, milho, cana-de-açúcar e trigo; de sistemas florestais, que causam danos em eucalipto e pinus, e de sistemas pastoris, que afetam as pastagens (Gallo et al. 2002). No Brasil, foram identificadas, aproximadamente, 290 espécies de cupins, dessas, 10-20% têm alguma importância econômica (Valério et al. 2004).

O termo cupim de montículo, no Brasil, tem sido associado, quase que exclusivamente, com a espécie Cornitermes cumulans (Kollar) (Isoptera: Termitidae). Os indivíduos dessa espécie constituem-se em praga importante nas pastagens da região Sudeste e em parte das regiões Centro-Oeste, Sul e Nordeste do Brasil.

Embora haja controvérsias quanto aos danos diretos causados pelo C. cumulans (Fernandes et al. 1998, Valério et al. 2004), a sua distribuição por extensas áreas, seu ninho epígeo, grande e endurecido dificulta os tratos culturais (movimentação de máquinas e implementos) e agrava o processo de degradação do solo (Fernandes et al. 1998, Fontes 1998, Gallo et al. 2002).

A demanda por medidas de controle tem sido uma constante nas pastagens brasileiras. Sendo o controle do cupim de montículo realizado basicamente pelo uso de inseticidas químicos, a utilização de controle químico se constitui numa linha de pesquisa para ser abordada cientificamente. Dessa forma, os inseticidas químicos devem ser utilizados de forma a potencializar as vantagens, minimizando os efeitos negativos que cada ingrediente ativo (I.A.) poderia exercer ao homem e ao meio ambiente.

A aplicação intensiva de inseticidas de largo espectro no controle de insetos-praga causa impacto negativo nos agroecossistemas, além do crescente aumento de casos de resistência a pesticidas

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