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Reticulo Endoplasmatico - Escorbuto

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Por:   •  6/11/2013  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  4.042 Visualizações

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O Retículo Endoplasmático é formado por uma rede de canais membranosos que acaba por comunicar o interior da célula com a superfície da membrana plasmática. Permite tanto a produção e o acumulo de substancias, como seu transporte interno e exportação. Dependendo da presença de ribossomos, o retículo é classificado como granular (rugoso) ou agranular (liso). O Retículo Endoplasmático Rugoso (RER), também chamado de ergastoplasma, possui ribossomos na sua face voltada para o citoplasma, comunicando-se intimamente com a carioteca, a membrana que delimita o material nuclear.

O ribossomo é a estrutura responsável pela tradução, durante o evento de síntese proteica. É formado por suas subunidades, uma maior e uma menor, compostas por RNAr e proteínas, e que se unem durante a tradução. Na tradução, o RNA mensageiro (RNAm), vindo do núcleo, se une ao ribossomo. Uma vez que existem localizações diferentes para os ribossomos na célula, há diferentes locais para a tradução. Um desses locais é o ribossomos aderidos as membranas do RER, pois estes fabricam proteínas que cairão no interior dos túbulos do Retículo Endoplasmático Rugoso, seguindo uma via de secreção (exportação), bem como as proteínas do lisossomo e da membrana plasmática. O RER possui, então, a capacidade de síntese de proteínas que serão destinadas principalmente a exportação. Para este evento ocorrer, uma molécula de RNAm se une ao ribossomo livre no citosol ao iniciar-se a síntese proteica, o primeiro segmento da proteína é uma sequencia sinal, que se ancora ao retículo. Ela leva todo o conjunto (RNAm, ribossomo e peptídeo em formação) com ela, determinando que aquela proteína será destinada a exportação. A partir daí, a proteína é produzida para o interior do retículo e a sequencia sinal pode ser removida. Finda a tradução, tanto o ribossomo quanto o RNAm se desligam do RER, deixando a proteína em seu interior. Se uma proteína não possuir a sequencia sinal, ela será produzida no citoplasma. Assim, toda síntese proteica começa no citoplasma e pode prosseguir no próprio citoplasma ou no RER, dependendo, respectivamente, se há ou não há sequencia sinal na proteína nascente. Depois de traduzida no RER, a proteína será encaminhada ao seu destino final – exportação, lisossomo ou membrana – pelo Complexo Golgiano.

A vitamina C - ou ácido ascórbico - é importante para a síntese do colágeno. Ele é co-fator das enzimas prolinahidroxilase e lisina-hidroxilase. Se não houver a hidroxilação da prolina, não há formação da tripla hélice da molécula do colágeno, e as cadeias são degradadas, ou seja, acaba prejudicando a formação de colágeno, que sustenta a pele, ligamentos e cartilagens, e de sulfato de condroitina. Sua carência causa alteração tecidual visível, no caso, alteração das fibras colágenas. A falta de vitamina C gera também o escorbuto, ou doença dos marinheiros.

Os marinheiros e os exploradores, ou seja, as pessoas privadas durante muito tempo de alimentos frescos eram obrigadas a alimentarem-se exclusivamente de conservas, e, por conseguinte, apresentavam um deficit de vitamina C. Porém, sem perceber a relação entre a mudança na alimentação e a diminuição dos casos da doença entre os marinheiros, o escorbuto se tornou uma “epidemia”.

Hoje em dia a doença ainda está presente na sociedade, porém em uma quantidade mais reduzida, não só entre populações sem acesso a uma alimentação equilibrada, como também nos países desenvolvidos entre a população com baixos níveis de consumo de fruta

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