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Saúde E Doença

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Por:   •  15/5/2014  •  1.232 Palavras (5 Páginas)  •  259 Visualizações

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SAÚDE E DOENÇA

Os paradigmas sobre o fenômeno Saúde-Doença modificaram-se através dos tempos, evidentemente a partir da evolução da tecnologia e dos avanços socioeconômicos que envolveram as civilizações.

 conceitos básicos de saúde

 Conceitos básicos de doença

 Causas da doença

 Papel da equipe ao atuar neste processo

CONCEITO DE SAÚDE E DOENÇA

 Saúde – ausência de doença

 Doença – falta ou perturbação da saúde

 Saúde (OMS) – é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença.

 Saúde (Aurélio) – é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal

 Saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico entre o indivíduo e o seu meio ambiente.

DOENÇA

 A doença não pode ser compreendida apenas por meio das medições fisiopatológicas, pois quem estabelece o estado da doença é o sofrimento, a dor, o prazer, enfim os valores e sentimentos expressos pelo corpo subjetivo que adoece (CANGUILHEM; CAPONI apud BRÊTAS e GAMBA, 2006).

 “Para Evans & Stoddart (1990) a doença não é mais que um constructo que guarda relação com o sofrimento, com o mal, mas não lhe corresponde integralmente.

 Quadros clínicos semelhantes, ou seja, com os mesmos parâmetros biológicos, prognóstico e implicações para o tratamento, podem afetar pessoas diferentes de forma distinta, resultando em diferentes manifestações de sintomas e desconforto, com comprometimento diferenciado de suas habilidades de atuar em sociedade.

 O conhecimento clínico pretende balizar a aplicação apropriada do conhecimento e da tecnologia, o que implica que seja formulado nesses termos.

 No entanto, do ponto de vista do bem-estar individual e do desempenho social, a percepção individual sobre a saúde é que conta (EVANS; STODDART, 1990).” (OLIVEIRA; EGRY, 2000).

SAÚDE

 A saúde é silenciosa, geralmente não a percebemos em sua plenitude; na maior parte das vezes apenas a identificamos quando adoecemos.

 É uma experiência de vida, vivenciada no âmago do corpo individual. Ouvir o próprio corpo é uma boa estratégia para assegurar a saúde com qualidade, pois não existe um limite preciso entre a saúde e a doença, mas uma relação de reciprocidade entre ambas; entre a normalidade e a patologia, na qual os mesmos fatores que permitem ao homem viver (alimento, água, ar, clima, habitação, trabalho, tecnologia, relações familiares e sociais) podem causar doenças.

 Essa relação é demarcada pela forma de vida dos seres humanos, pelos determinantes biológicos, psicológicos e sociais.

 Tal constatação nos remete à reflexão de que o processo saúde-doença-adoecimento ocorre de maneira desigual entre os indivíduos, as classes e os povos, recebendo influência direta do local que os seres ocupam na sociedade (BERLINGUER apud BRÊTAS e GAMBA, 2006).

 Canguilhem (apud BRÊTAS e GAMBA, 2006) considera que, para a saúde, é necessário partir da dimensão do ser, pois é nele que ocorrem as definições do normal ou patológico.

 O considerado normal em um indivíduo pode não ser em outro; não há rigidez no processo.

 Dessa maneira, podemos deduzir que o ser humano precisa conhecer-se, necessita saber avaliar as transformações sofridas por seu corpo e identificar os sinais expressos por ele.

 Esse processo é viável apenas na perspectiva relacional, pois o normal e o patológico só podem ser apreciados em uma relação.

 Nessa dimensão, a saúde torna-se a capacidade que o ser humano tem de gastar, consumir a própria vida.

 Entretanto, é importante destacar que a vida não admite a reversibilidade, ela aceita apenas reparações.

 Cada vez que o indivíduo fica doente, está reduzindo o poder que tem de enfrentar outros agravos; ele gasta seu seguro biológico, sem o qual não estaria vivo (BRÊTAS e GAMBA, 2006).

PROCESSO SAÚDE E DOENÇA

 Para Gadamer (apud BRÊTAS e GAMBA, 2006), saúde e doença não são duas faces de uma mesma moeda. De fato, se considerarmos um sistema de saúde, como, por exemplo, o SUS, é possível verificar que as ações voltadas para o diagnóstico e tratamento das doenças são apenas duas das suas atividades. Inclusão social, promoção de equidade ou de visibilidade e cidadania são consideradas ações de saúde.

 O entendimento da saúde como um dispositivo social relativamente autônomo em relação à ideia de doença, e as repercussões que este novo entendimento traz para a vida social e para as práticas cotidianas em geral e dos serviços de saúde em particular, abre novas possibilidades na concepção do processo saúde e doença.

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

 Saúde como sistema binário (presença/ ausência)

 Múltiplas situações – meio interno trabalha para compensar

 Padrões de progressão das doenças

− Curso da doença é variável

− Progridem segundo alguns padrões

HISTÓRICO

 Na antiguidade, quando das religiões politeístas,

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