Sifilis

SIFILIS

A sífilis é considerada como uma doença milenar e persistente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a referida doença chega a atingir aproximadamente cerca de 12 milhões de indivíduos em todo o mundo, mantendo-se como um complexo desafio a ser erradicado pela saúde pública.

Dentre os tipos de sífilis, a sífilis congênita é considerada passível de controle e eliminação, tal processo é considerado como de baixo custo, se comparados com os recursos de saúde pública disponibilizados a serrem aplicados em prol da população. Estima-se que o custo para detecção dos casos de sífilis não sejam maiores que R$ 2,8 per capita, este investimento representa uma imensa economia a médio prazo, levando em consideração os danos evitáveis causados pela doença.

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema Pallidum, podendo progredir se não tratada tornando-se uma doença crônica; a grande maioria dos casos ocorre por transmissão em relações sexuais desprotegidas; Porém também pode ser adquirida por via placentária. (ALMEIDA; LINDOLFO; ALCÂNTARA, 2009)

A transmissão vertical da sífilis ocorre durante o ciclo gravídico puerperal; Sendo um problema de saúde pública no Brasil, principalmente por fatores como, falhas da equipe de saúde na realização do pré-natal e parto, precocidade e promiscuidade sexual, aumento do número de mães solteiras e adolescentes, AIDS e uso de drogas. Tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente. Também pode ser transmitida por transfusão sanguínea. A apresentação dos sinais e sintomas da doença é muito variável e complexa. Quando não tratada, evolui para formas mais graves, podendo comprometer o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho gastrointestinal. Embora o tratamento com penicilina seja muito eficaz nas fases iniciais da doença, métodos de prevenção devem ser implementados, pois

adquirir sífilis expõe as pessoas a um risco aumentado para outras DST. (LORENZI, 2009)