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Sintomas de diabetes mellitus tipo 2

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Por:   •  12/3/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.448 Palavras (10 Páginas)  •  572 Visualizações

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Causas

A diabetes é uma doença que resulta de uma deficiente capacidade de utilização do nosso organismo da nossa principal fonte de energia - a glucose. Muitos dos alimentos que ingerimos são transformados em glucose no nosso aparelho digestivo. Resulta da digestão e transformação dos amidos e dos açúcares da nossa alimentação. Depois de absorvida, entra na circulação sanguínea e está disponível para as células a utilizarem.

Para que a glucose possa ser utilizada como fonte de energia, é necessária a insulina.

A hiperglicemia (açúcar elevado no sangue) que existe na diabetes, deve-se em alguns casos à insuficiente produção; noutros à insuficiente acção da insulina e, frequentemente, à combinação destes dois factores.

Se a glucose não for utilizada, acumula-se no sangue (hiperglicemia) sendo depois, expelida pela urina.

A insulina é produzida nas células ß dos ilhéus de Langerhans do pâncreas. O pâncreas é um órgão que está junto ao estômago e fabrica muitas substâncias, entre elas a insulina. A insulina é fundamental para a vida. A sua falta ou a insuficiência da sua acção leva a alterações muito importantes no aproveitamento dos açúcares, das gorduras e das proteínas que são a base de toda a nossa alimentação e constituem as fontes de energia do nosso organismo.

Existem vários tipos de diabetes mas, de longe, a mais frequente (90% dos casos) é a chamada Diabetes Tipo 2.

Quais os sintomas?

Quando a glicemia é muito elevada, podem existir sintomas típicos, tais como:

» Urinar em grande quantidade e mais vezes – Poliúria;

» Sede constante e intensa – Polidípsia;

» Fome constante e difícil de saciar – Polifagia;

» Sensação de boca seca – Xerostomia;

» Fadiga;

» Comichão (prurido) no corpo (sobretudo ao nível dos órgãos genitais);

» Visão turva.

Sintomas na criança e no jovem

Quase sempre na criança e nos jovens a diabetes é do tipo 1 e aparece de maneira súbita e os sintomas são muito nítidos, nomeadamente:

» Urinar muito (por vezes, pode voltar a urinar na cama);

» Ter muita sede;

» Emagrecer rapidamente;

» Grande fadiga com dores musculares;

» “Comer muito sem nada aproveitar”;

» Dores de cabeça, náuseas e vómitos.

Quaisquer dos outros sintomas já atrás referidos podem também estar presentes.

Perante estes sintomas, o diagnóstico de diabetes deve ser rápido, seguido do início do tratamento com insulina pois, se o não fizer, o diabético entra emComa Diabético e corre perigo de vida.

Sintomas no adulto

A grande maioria dos diabéticos adultos após os 35 anos são do tipo 2. No adulto é habitual a Diabetes não dar sintomas no seu início e, por isso, pode passar despercebida durante anos. O sintomas só aparecem quando a glicémia está muito elevada e, habitualmente, de modo mais lento que na criança ou jovem.

Contudo, o açúcar elevado vai provocando os seus estragos mesmo sem se dar por isso. E é essa a razão pela qual, às vezes, já podem existir complicações (nos olhos, por exemplo) quando se descobre a diabetes.

Uma pessoa pode ter uma Diabetes, impropriamente chamada, “ligeira”, a qual só é descoberta ao realizar uma análise de sangue ou ao apresentar alguns dos sintomas pouco marcados já referidos e que levam à suspeita do diagnóstico.

Quem está em risco de se tornar diabético

A Diabetes tem vindo a aumentar assustadoramente. É uma doença em expansão nos países em desenvolvimento que atinge cada vez mais pessoas e cada vez mais em idades mais jovens. Sabe-se, contudo, que têm mais probabilidade de virem a ser diabéticos.

Factores de Risco:

» As pessoas que têm familiares com diabetes;

» Os obesos ou todos os que se deixam engordar, sobretudo na “barriga”;

» Quem tem a tensão arterial alta ou níveis elevados no sangue de colesterol;

» As mulheres que tiverem diabetes na gravidez ou filhos com um peso à nascença igual ou superior a 4 kgs.;

» Os doentes com doenças do pâncreas ou doenças endócrinas.

omo diagnosticar a diabetesO diagnóstico é feito através dos sintomas que a pessoa manifesta e é confirmado com análises de sangue. Outras vezes, podem não existir sintomas e o diagnóstico ser feito em exames realizados por outra causa. Os sintomas relacionados com o excesso de açúcar no sangue aparecem, na diabetes tipo 2, de forma gradual e quase sempre lentamente. Por isso, o início da diabetes tipo 2 é muitas vezes difícil de precisar.Os sintomas mais frequentes são a fadiga, poliuria (urinar muito e com mais frequência) e sede excessiva. Muitas vezes o doente não apresenta estes sintomas (ou dá-lhes pouca importância) e o diagnóstico é feito por análises de rotina.

Nas análises encontramos uma quantidade de açúcar no sangue aumentada (hiperglicemia) e aparece açúcar na urina (glicosúria).

Pode ser diabético:

» Se tiver uma glicémia ocasional de 200 mg/dl ou superior com sintomas;

» Se tiver uma glicémia em jejum (8 horas) de 126 mg/dl ou superior em duas ocasiões separadas num curto espaço de tempo.Para medir a concentração de açúcar no sangue obtém-se uma amostra de sangue do doente, que deverá estar em jejum pelo menos 8 horas antes do exame, podendo-se também obter depois de comer. É normal um certo grau de elevação dos valores do açúcar no sangue depois de comer, mas mesmo então os valores não deverão ser muito elevados.Há outro tipo de análise ao sangue, chamado Prova de Tolerância à Glicose Oral(PTGO), que se realiza em certos casos, como quando se suspeita que uma mulher grávida tem diabetes gestacional. Nesta prova obtém-se uma amostra de sangue em jejum para medir

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