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Síntese De Proteínas Biologia Celular

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Por:   •  10/2/2015  •  2.175 Palavras (9 Páginas)  •  674 Visualizações

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Síntese de proteínas – ribossomos

Síntese proteica lembramos o processo de tradução em que a molécula de RNA mensageiro tem seus nucleotídeos decodificados numa cadeia de aminoácidos (polipeptídeos) que são a estrutura primária das proteínas. Todo este processo ocorre no ribossomo organela responsável pela síntese de proteínas. Como visto anteriormente os ribossomos são formados no nucléolo a partir de uma moléculade RNA ribossômico. Os ribossomos são formados por duas subunidades de tamanhos diferentes: a menor com tamanho de 18S, e, a maior com tamanho de 28S. As duas subunidades parecem se formar isoladamente, a partir de uma mesma molécula precursora de tamanho 45S. No citoplasma as duas moléculas se unem com proteínas ribossômicas, formando o próprio ribossomo. Os ribossomos assim formados, agora podem ocorrer tanto no estado livre, bem como aderidos ao reticulo endoplasmático (RE). Em ambos os casos eles podem se associar ao filamento do RNA mensageiro, formando os polissomos ou polirribossomos. Tanto as formas livres como as que se encontram aderidas ao RE, estão associadas a formação de proteínas, só que as formas livres liberam as proteínas no hialoplasma e as formas aderidas liberam as proteínas para o interior do RE.

A importação das proteínas é dada por um sinal de distribuição, ou seja, uma sequencia de aminoácidos que direciona a proteína para um determinado local, os mecanismos de distribuição de proteínas são o transporte pelos poros nucleares (proteína nativa) que vão do núcleo para o citosol atravessando os poros, transporte proteicos vão do citosol para o RE, mitocôndrias e cloroplastos que usam translocadores proteicos e o mecanismo de distribuição de transporte por vesículas que saem do RE ou golgi, dentro de vesículas de transporte envoltas por membranas, na entrega ocorre fusão de membranas.

O transporte das proteínas pelas membranas as proteínas são desenoveladas quando entram pela membrana.

Reticulo endoplasmático granuloso (RE) transporte por vesículas

Reticulo endoplasmático serve de ponto de entrada para proteínas antes de serem destinadas a outras organelas, para serem quimicamente modificadas. O transporte vesicular é um conjunto de sub-sistemas responsável pela formação, amadurecimento, fusão e secreção de vesículas no interior da célula.

Importância: Proteínas recém-sintetizadas entram na rota de Biosintética secretora do RE; Proteínas passam por compartimentos onde são modificadas; Vesículas que transportam uma carga determinada saem de um compartimento doador e se fusionam a um compartimento aceptor.

Formação das vesículas: Os ribossomos do RE se armazenam dentro do Complexo de Golgi. Neste, são formados vários tipos de organelas e ao final do procedimento, cada um se desloca ao seu destino.

Complexo de Golgi vesícula de transporte

O Complexo de Golgi (CG) consiste num conjunto de sáculos circulares achatados ou cisternas, que aparecem sobrepostas e que se comunicam através de vesículas de transporte.

Cada pilha contém de 3 a 20 cisternas.

Normalmente está localizado próximo ao núcleo celular e, em células animais, ele está frequentemente próximo ao centrossomo ou centro celular.

Cada pilha de Golgi possui duas faces distintas: uma face de entrada, ou cis, e uma face de saída, ou trans. A face cis é adjacente ao RE, enquanto a face trans aponta em direção à membrana plasmática.

O transporte vesicular entre compartimentos envoltos por membranas do sistema de endomembranas é altamente organizado. Uma via secretória principal, para fora, inicia com a síntese de proteínas sobrea a membrana do RE e sua entrada no RE, e conduz pelo aparelho de Golgi até a superfície celular no aparelho de Golgi, uma rota lateral conduz o transporte através dos endossomos até os lisossomos. Uma via endocitica principal, para dentro,responsável pela ingestão e degradação de moléculas extracelulares, move materiais a partir da membrana plasmática, através dos endossomos, para os lisossomos. E para que realize sua função corretamente, cada vesícula de transporte que brota de um compartimento deve levar consigo somente as proteínas apropriadas para seu destino e fusionar-se com a membrana alvo apropriada. Uma vesícula carregando uma carga do aparelho de Golgi para a membra plasmática precisa excluir proteínas que devem permanecer no aparelho de Golgi e fundir-se somente com a membrana plasmática e não com qualquer outra organela. Enquanto participa desse fluxo constante de componentes de membrana, cada organela deve manter a sua identidade distinta, ou seja, sua própria composição de proteínas de lipídios, esses eventos todos de reconhecimento dependem de proteínas associadas às membranas das vesículas de transporte.

As vesículas que brotam das membranas possuem uma capa proteica distinta na sua superfície citosólica e são, consequentemente, chamadas de vesículas revestidas. Depois de brotar de sua organela de origem, a vesícula perde o seu revestimento, permitindo que a membrana da vesícula interaja diretamente com a membrana na qual ela irá fusionar-se. A capa serve pelo menos para duas funções: ela dá a forma à membrana em um brotamento e ajuda a captar moléculas para o transporte a ser realizado. As vesículas que possuem capas profusamente constituídas por clatrina, essas vesículas revestidas de clatrina brotam do aparelho de Golgi, na via secretória (para fora) e da membrana plasmática, na via endocítica (para dentro). Na membrana plasmática cada vesícula se inicia como uma diminuta fossa revestida de clatrina. As moléculas de clatrina se montam em uma rede em forma de cesta na superfície citosólica da membrana, e é esse processo de montagem que começa a dar o formado da vesícula. Uma pequena proteína de ligação à GTP, denominada dinamina, associa-se como um anel ao redor do pescoço de cada fossa revestida invaginada profundamente na membrana. Juntamente com outras proteínas recrutadas ao pescoço da vesícula, a dinamina causa a constrição do anel, de forma a destacar a vesícula da membrana.

A própria clatrina não toma parte na captura de moléculas especificas para o transporte. Essa é a função de uma segunda classe de proteínas de revestimento chamadas de adaptinas, as quais seguram a capa de clatrina à membrana da vesícula e ajudam a selecionar as moléculas a serem carregadas no transporte. as moléculas para transporte na célula carregam sinais de transportes específicos, que são reconhecidos por receptores de carga localizados na membrana do compartimento

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