Vasoconstruição da artéria aferente

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MOLECULAR

BIOFÍSICA FUNDAMENTAL

FARMÁCIA 2013.2

ATIVIDADE FORMATIVA

Emilly Emanuele Galdino de Aguiar Silva

João Pessoa

Fevereiro/2014

ATIVIDADE FORMATIVA

Como a constrição das arteríolas renais aferentes ou eferentes pode regular a pressão arterial a partir do volume de urina?

A vasoconstrição pode ocorrer simultaneamente nas artérias aferentes e eferentes, e o volume do filtrado continuar o mesmo. Isso ocorre em situações emergenciais, quando é necessário desviar o grande fluxo sanguíneo renal para outros setores.

O grau de vasoconstrição das arteríolas aferentes dos glomérulos faz variar a pressão glomerular e consequentemente a fração de filtração glomerular, com grande redução da pressão nos capilares glomerulares que podem reduzir drasticamente a filtração do plasma e também a formação de urina. A vasoconstrição da artéria aferente é também um mecanismo físico usado para evitar a formação de excesso de filtrado em indivíduos hipertensos. Se não ocorresse essa vasoconstrição, a hipertensão arterial seria acompanhada da formação de volumes muito grandes de filtrado.

Há também outro mecanismo de compensação, que ocorre quando há vasoconstrição da artéria eferente: o filtrado aumenta, mas simultaneamente sobe a concentração de proteínas no plasma que sai do glomérulo e a reabsorção é maior.

Referências Bibliográficas

• http://www.ebah.com.br/content/ABAAAenC8AH/biofisica-funcao-renal

• HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. Rio de Janeiro: Atheneu, 1984-2000. 391p.

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