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Vigilancia Em Academia

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Por:   •  20/9/2013  •  8.821 Palavras (36 Páginas)  •  567 Visualizações

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1.0 INTRODUÇÃO

Uma “Academia de Ginástica” deve oferecer a seus clientes um local adequado à prática de exercícios físicos, por meio de diversas modalidades de aulas monitoradas por instrutores com formação em educação física, tais como: jazz, aeróbica, dança rítmica, alongamento, musculação, artes marciais, natação, entre outras; disponibilizando materiais necessários às praticas esportivas – tatames, luvas, protetores, bem como equipamentos para fortalecimento muscular e condicionamento físico. Também é comum que estas empresas comercializem roupas de ginástica e acessória, além de lanches, sucos naturais, energéticos etc.

Assim como em todos os conselhos profissionais a fiscalização dos Conselheiros Regionais de Educação Física e contínua, de acordo com a demanda apresentada pela sociedade. Dessa forma, garantem a sociedade que a prática de atividade física continue sendo uma forma de promover a saúde e não fonte de problemas físicos.

A Vigilância Sanitária procede à notificação de Academias que funcionam sem a devida licença (Alvará Sanitário).

Os adeptos de atividades físicas devem ficar atentos e verificar se a academia na qual estão matriculados dispõe de profissionais com registro, estagiários regulares e responsáveis técnicos, a fim de garantir a sua saúde e segurança na sua atividade física.

2.0 OBJETIVOS GERAIS

O grupo de trabalho teve como objetivo sistematizar normas em vigor para constituição de recomendação técnica que possa orientar a legislação específica por Serviços de Vigilância Sanitária de Estados e Municípios, para regulamentação das atividades de vigilância sanitária em estabelecimentos prestadores de serviços em atividade física, desportiva e similares.

Há orientações de caráter geral, que poderão ser adequadas às realidades locais, que consideram as diversidades regionais do País.

2.1 OBJETIVO ESPECÍFICO

Apresentar os critérios para as ações de vigilância fiscalização sanitária nos estabelecimentos prestadores de atividade física e conhecer a atuação do enfermeiro da Vigilância Sanitária.

3.0 Academia

O termo Academia tem sua origem na Grécia, em torno do século AC, quando Platão passou a reunir pensadores que discutiam questões filosóficas em um local chamado Jardins de Akademus (herói Atenien).

Herói grego Atenien cuja estátua ficava num bosque nos arredores de Atenas. Platão fundou sua famosa escola filosófica naquele local, e acabou ficando conhecida como Academia. Hoje, sempre que se quer criar uma instituição onde se pratique e se desenvolva algum tipo de conhecimento específico, cria-se uma academia. Assim é que existem as academias de belas artes, de letras, de medicina, até de futebol. Mas vamos falar, aqui, da nossa velha conhecida academia de ginástica, de musculação, de malhação ou similares.

Ginástica também vem do grego, gymnastica, e significa “exercitar-se nu”. É que os cidadãos gregos precisavam manter a forma, pois não havia exército profissional na época. E eles ficavam nus para fazer os exercícios. O nome do lugar onde se praticava a gymnastica era, naturalmente, o gymnasio, que deu origem ao nosso ginásio.

A ginástica fez parte da vida do homem pré-histórico enquanto atividade física, pois detinha um papel importante para sua sobrevivência, expressada, principalmente, na necessidade vital de atacar e defender-se. O exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudimentar era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades. Mais tarde, na antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos apareceram nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo e na arte de atirar com o arco, além de figurar nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação militar de maneira geral.

Como prática esportiva, a ginástica teve sua oficialização e regulamentação tardiamente, se comparada a seu surgimento enquanto mera condição de prática metódica de exercícios físicos, já encontrados por volta de 2.600 a.C., nas civilizações da China, da Índia e do Egito, onde se valorizava o equilíbrio, a força, a flexibilidade e a resistência, utilizando, inclusive de materiais de apoio, como pesos e lanças. Este conceito começou a desenvolver-se pela prática grega, que o levou através do Helenismo e do Império Romano. Foram os gregos os responsáveis pelo surgimento das primeiras escolas destinadas à preparação de atletas para exibições ginásticas em público e nos ginásios.

Seu estilo nascia da busca pelo corpo são, mente sã e do ideal da beleza humana, expressado em obras de arte deste período: socialmente, os homens reuniam-se para apreciar as artes desenvolvidas na época, entre pintura, escultura e música, discutiam a filosofia, também em desenvolvimento e, para divertirem-se e cultuarem seus corpos, praticava ginástica, que, definida por Platão e Aristóteles, era uma prática que salientava a beleza através dos movimentos corporais.

Foi ainda na Grécia Antiga, que a ginástica adquiriu seu status de educação física, pois esta desempenhava papel fundamental no sistema educativo grego para o equilíbrio harmônico entre as aptidões físicas e intelectuais. Já em Esparta, na mesma época, este conceito servia unicamente ao propósito militar, treinando as crianças desde os sete anos de idade para o combate. Tal pensamento fez sua participação nos Jogos diminuir com o passar dos anos. Em Atenas, todavia, só a partir dos quatorze anos, os rapazes praticavam a educação física: exercitavam-se nas palestras, que eram locais fechados e, sob os conselhos dos sábios, praticavam os exercícios. Aprovados, seguiam, ao completarem dezoito anos, para os ginásios, nos quais, tutelados pelos ginastas, formavam-se inseridos num ambiente em que se exibiam obras de arte e onde os filósofos reuniam-se para discutir sobre a união corpo e mente.

Apresentado a Roma, este conceito esportivo atingiu fins estritamente militares, de prática nas palestras, para os jovens acima dos quatorze anos, e adquiriu um novo nome, o de

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