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ANÁLISE MICROBIOLOGICA DO LEITE FERMENTADO

Por:   •  31/3/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.195 Palavras (5 Páginas)  •  1.168 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR EM SAÚDE CAMPUS ANÍSIO TEIXEIRA

DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS DOCENTE: JEANNY MÉRCIA DO AMARAL

ANÁLISE MICROBIOLOGICA DO LEITE FERMENTADO

GIOVANNA SANTOS JADE MAGALHÃES REBECA GALVÃO

VITÓRIA DA CONQUISTA- BA MARÇO DE 2017


  1. INTRODUÇÃO

O leite fermentado foi produzido pela primeira vez acidentalmente por nômades que estocavam o leite proveniente da ordenha em recipientes ou sacolas feitas de estômago de bode. Esta estocagem era favorecida pelo clima árido e seco da região da Eurásia, o que proporcionou a proliferação de bactérias, as quais modificaram a estrutura daquele alimento, tornando-o sensorialmente atrativo para aqueles indivíduos, além de ser uma forma de conservação do leite. Atualmente, os leites fermentados são considerados um produto com elevado potencial para o desenvolvimento de novos produtos, principalmente por estarem associados à saúde, o que vem sendo explorado pelas indústrias de laticínios (COSTA, et al.,2013).

A legislação brasileira define os leites fermentados como "os produtos resultantes da fermentação do leite pasteurizado ou esterilizado, por fermentos lácticos próprios", o que inclui o iogurte, o leite fermentado ou cultivado, o leite acidófilo, kefir, kumys e coalhada (BRASIL, 2007).

A análise microbiológica de alimentos é fundamental para garantir que o alimento esteja em boas condições para o consumo humano. As doenças transmitidas por alimentos (DTA) constituem um dos problemas de saúde pública mais frequentes do mundo contemporâneo. São caudas por agente etiológicos, principalmente microrganismos, os quais penetram no organismo humano através da ingestão de água e alimentos contaminados.

As análises microbiológicas, para se verificar quais e quantos microrganismos estão presentes, são fundamentais para se conhecer as condições de higiene em que o alimento foi preparado, os riscos que o alimento pode oferecer à saúde do consumidor e se o alimento terá ou não a vida útil pretendida.

O seguinte trabalho visa descrever a análise microbiológica realizada em um leite fermentado da marca Nestlé, cujo objetivo era verificar a qualidade microbiológica do produto e saber se o mesmo se encontra dentro dos padrões estabelecidos pela RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001 que estabelece os Padrões Microbiológicos Sanitários para alimentos e determina os critérios para a Conclusão e interpretação dos resultados das análises microbiológicas de alimentos destinados ao consumo humano.


Para a análise foi realizada a Contagem Padrão em Placas após a inoculação de uma alíquota da amostra nos meios de cultura PCA (Pour Plate Agar) e BD (Ágar de Baird-Parker). O Ágar de Baird-Parker é um meio moderadamente seletivo para diferenciação utilizado para o isolamento e enumeração de Staphylococcus aureus nas amostras alimentares, ambientais e clínicas que aplica a capacidade que os estafilococos têm de reduzir a telurite a telúrio e de detectarem a lecitinase existente na lecitina do ovo.

O Baird-Parker Agar contém as fontes de carbono e nitrogênio necessárias ao seu crescimento. A glicina, o cloreto de lítio e o telurito de potássio atuam como agentes seletivos. A gema de ovo é o substrato para detectar a produção de lecitinase e, além disso, a atividade da lipase. Os estafilococos produzem colônias cinzento escura a preto devido à redução de telurite; os estafilococos que produzem ultrapassam a gema do ovo e provocam zonas transparentes em volta das respectivas colônias. Pode formar-se uma zona opaca de precipitação devido à atividade da lipase (BECTON,2013)

O PCA (Pour Plate Agar) não contém nenhum inibidor ou indicadores, é principalmente usado para determinar o conteúdo total de microrganismos no leite, produtos lácteos, água e outros materiais. É composto por peptona de caseína, extrato de levedura, D+glucose e agar-agar.

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  1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

  • Leite fermentado (Nestlé)
  • Placa de Petri
  • Pipeta automática
  • Balança analítica
  • Erlenmeyer
  • Capela
  • Lamparina
  • Água Peptonada
  • PCA (Pour Plate Agar)
  • BP (Baird-Parker Agar)

  1. PROCEDIMENTOS

  1. Primeiramente a amostra foi higienizada com água corrente e em seguida com álcool 70%.
  2. Em balança analítica, com uma placa de petri, foram pesadas 25 gramas da amostra (leite fermentado).
  3. Em seguida a amostra foi adicionada a um erlenmeyer contendo água peptonada a mistura foi agitada até homogeneização completa, essa foi a primeira diluição.
  4. Antes de adicionar a amostra e necessário flambar a boca do erlenmeyer que contém a água peptonada.
  5. Com a pipeta automática retirou-se 0,1mL da primeira diluição e inoculou no centro daas placas de petri uma com o meio PCA para contagem de aeróbicos mesofilos e outra com o BP meio especifico para staphylococcus aureus.
  6. Com o auxílio da alça foi feita a semeadura, pelo método de estria simples sempre se atentando em não deixar a amostra espalhar nos cantos da placa.
  7. Após o preparo das placas as mesmas foram levadas para estufa à 37ºC onde ficou por 8 dias até a avaliação do resultado.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com a contagem de UFC (unidades formadoras de colônias), foram encontrados os seguintes resultados:

1.   Placa meio de cultura PCA: Não apresentou crescimento microbiológico.

[pic 1]

Figura 1. Meio de cultura PCA

A RESOLUÇÃO-RDC Nº 12, DE 02 DE JANEIRO DE 2001, regida pela

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