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Os perigos do gluten

Por:   •  16/11/2016  •  Artigo  •  6.693 Palavras (27 Páginas)  •  449 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Folheie os álbuns de família de seus pais ou avós e, provavelmente, ficará impressionado com a magreza de todos. O excesso de peso era medido em apenas alguns quilos. A obesidade era rara. Crianças gordas quase nunca. Cinturas 105 cm, não se viam. Adolescentes pesando 90 , também não.

O trigo moderno tem tão pouco a ver com o verdadeiro. Por conta disso o trabalho realizado tendo por tema Os perigos das proteínas do glúten”, ou os perigos que as proteínas do trigo tem, aborda essas mudanças na saúde da população, mostrando melhor os malefícios do glúten em nosso organismo.

O aumento do consumo desse grão, conhecido como trigo moderno- explica o contraste entre a saúde e sedentarismo das pessoas da década de 1950 e as pessoas sobre peso e do século XXI.

Esse trabalho mostra que o cereal mais popular do mundo é também o ingrediente alimentar mais destrutivo.  

Devastadoras enfermidades intestinal desencadeada pela exposição ao glúten, ate uma variedade de transtornos neurológicos, diabetes, doenças cardíacas, artrite, estranha urticárias e os delírios incapacitantes de esquizofrenia.

Como o  trigo é um problema de tamanha importância, remove-lo da alimentação, ou diminuir seu consumo, gera benefícios extraordinários e inesperados. De fato, é o que ocorre. Pode ser visto que, é  trocado saúde por conveniência, abundancia e baixo custo.

Muitos dos argumentos apresentados neste trabalho foram comprovados em estudos científicos, médicos como o nutrólogo e cardiologista Dr. Lair Ribeiro e por base de pesquisa o livro “Barriga de Trigo” do Dr. William Davis, dão base para esse estudo cientifico e estão disponíveis para todos que quiserem consulta-los.

A pesquisa fechada, trará também o estudo de caso que mostra o que são essas proteínas em relação ao amido do trigo, fazendo uma separação entre tais. Para esse estudo será utilizado a farinha de trigo e a agua como matérias primas.

Apenas alguns dos conhecimentos reunidos, para se chegar a conclusões espantosas.

O TRIGO E SUA HISTORIA NA HUMANIDADE

Do surgimento da agricultura à invenção da escrita pelos sumérios, passando pelas primeiras formas de divisão do trabalho, o trigo está presente há cerca de 10 mil anos na história da humanidade.

 

Quando o homem começou a plantar e a criar animais, lá estava o trigo entre os cereais cultivados para alimentar as pessoas. O cultivo começou na Mesopotâmia, numa região chamada pelos historiadores de Crescente Fértil - área que hoje vai do Egito ao Iraque.

 

Os grãos de trigo eram consumidos numa espécie de papa, misturados com peixes e frutas. A "invenção" do pão é atribuída aos egípcios que, por volta de 4000 a.C, descobriram o processo de fermentação do trigo.

 

Mais do que alimento para os egípcios, os pães ou biscoitos, moldados às vezes com formas humanas e de animais, eram oferecidos aos deuses ou usados em rituais. Mais tarde, ganhariam status de símbolo religioso: na religião católica, pão e vinho compõem a Eucaristia, enquanto na páscoa judaica, o pão ázimo, sem fermento, é presença obrigatória.

 

Em sua trajetória, na história da humanidade, o trigo tem papel importante também na invenção da escrita: diz a história que a escrita foi criada pelos sumérios como forma de registrar e controlar o comércio dos excedentes de alimentos - entre eles, o trigo.

 

Da Mesopotâmia, o trigo se espalhou pelo mundo. Os chineses já conheciam o trigo cerca de 2 mil anos antes de Cristo. Com ele, faziam farinha, macarrões, pastéis. Diz a história, também, que no século XIII, Marco Pólo esteve na China e de lá trouxe o macarrão para a Itália.

 

Todo esse crescimento levou ao nascimento das padarias na Europa e à expansão do cultivo do trigo para zonas mais frias, onde a planta se aclimatava melhor, como a Polônia e a Rússia. Por onde se espalhou, o trigo se tornou vitorioso, a tal ponto que os povos que se destacaram na colheita e no comércio dos grãos dominaram com mais facilidade os que eram mais carentes do cereal. Com o tempo, e o desenvolvimento de novas tecnologias, como a rotação de culturas e a criação dos moinhos de vento, houve o aumento de produtividade. No século 15, a planta foi levada na bagagem dos grandes navegadores que chegaram à América. (http://www.abitrigo.com.br/index.php?mpg=02.04.00)

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No Brasil

O trigo chegou às terras brasileiras em 1534, trazido por Martim Afonso de Souza, que desembarcou na capitania de São Vicente.

 

O clima quente dificultou a expansão da cultura. Cartas dos colonizadores registram a falta do trigo e reclamam dos pães preparados com farinha de mandioca.

 

Foi só na segunda metade do século XVIII que a cultura do trigo começou a se desenvolver no Rio Grande do Sul. Mas, no começo do século XIX, a ferrugem dizimou os trigais. O plantio só foi retomado nos anos 20 do século passado.

 

A partir da década de 40, as plantações de trigo começaram a expandir no Rio Grande do Sul e no Paraná, que se transformou no principal Estado produtor no Brasil.

 

Pesquisas com sementes permitiram aumentar a área plantada e o rendimento da cultura. Hoje, o Brasil produz cerca de 6 milhões de toneladas, importando mais 4 milhões para atender ao consumo.

Consumo de trigo mais que dobrou nos últimos 40 anos.

O brasileiro está incorporando cada vez mais o trigo em sua dieta alimentar, que tem ido além do tradicional consumo do feijão com arroz. Esse grão que ganha espaço na mesa das famílias é a matéria-prima do pão nosso de cada dia, das massas, biscoitos e um dos produtos estratégicos que combatem a fome da humanidade, segundo a  Food and Agriculture Organization FAO. Nos últimos 40 anos, o consumo médio per capita no Brasil mais que dobrou, conforme projeções do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Atualmente, cada pessoa consome 60 kg de trigo em um ano.

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