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EXERCÍCIO - PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA

Por:   •  20/1/2016  •  Trabalho acadêmico  •  464 Palavras (2 Páginas)  •  1.454 Visualizações

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EXERCÍCIO 4 – PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA

  1. Caracterize a Paralisia Braquial Obstétrica. (0,50)

Lesão no plexo braquial do recém-nascido decorrente do momento do parto. Múltiplos mecanismos podem ocasionar a Paralisia Braquial Obstétrica (PBO), entretanto, o mais frequente é uma combinação de tração e compressão do plexo braquial ocasionando uma distensão e/ou ruptura de raízes nervosas. Lesão no sistema periférico, a qual ocorre uma interrupção dos estímulos nervosos; gerando assim uma paralisia flácida, parcial ou total, do membro superior lesado. Com baixa incidência estudos apontam de 0,7 a 1,3/1000 nascidos vivos, no Brasil não há dados incidências. O Plexo Braquial possui cerca de 102-106 mil fibras nervosas, estende-se da medula cervical até a axila, uma inervação sensitiva e motora do membro superior, este tipo de acometimento interfere no desenvolvimento e desempenho ocupacional.

  1. Descreva as complicações (clínicas, ortopédicas, psicossociais e no desenvolvimento) relacionadas à PBO. (0,50)

Uma criança com PBO apresenta complicações como: desequilíbrio entre vetores de força com paralisia preferencial de alguns grupos musculares sobre outros resultando efeito no equilíbrio do esqueleto em crescimento; complicações tardias pelas deformidades ortopédicas cujo fatores determinantes são extensão e velocidade na recuperação do déficit neurológico; escápula alada uma lesão que prejudica a fixação da éscapula torácica; anormalidades ósteo-cartilaginosas na articulação gleno-umeral que se dá por contraturas e retrações ocasionando subluxação posterior; alterações na sensibilidade apresentando comportamento auto-mutilante; diferença de trofismo e crescimento entre os membros; apresenta prejuízos ao DNPM que gera alteração da função motora e sensitiva do membro afetado; e, em idades mais avançadas a diferença de trofismo, tamanho e a presença de deformidades atinge negativamente a auto-estima dificultando o relacionamento psicossocial.

  1. Descreva a intervenção da Terapia Ocupacional em crianças com PBO. (0,50)

O Terapeuta Ocupacional antes de intervir avalia quais são as posturas, as funcionalidades e o impacto no desenvolvimento de habilidades e desempenho ocupacional. A intervenção ocorre em diversos sentidos, há um cuidado no posicionamento adequado seja no colo, carrinho, berço a preocupação está em evitar que o membro afetado fique pendido; promove-se um alinhamento adequado das estruturas físicas do membro acometido; trabalha-se através da movimentação passiva ou ativa; aconselha-se no primeiro trimestre as conversas serem próximas ao rosto do bebê estimulando aumento da movimentação dos MMSS; os pais recebem orientações e demonstrações ao longo do plano de intervenção; móbiles, chocalhos, brinquedos sonoros e com diferentes texturas são introduzidos; realiza-se a estimulação sensorial proporcionando estimulação tátil característica na hora da alimentação, banho, vestir, usa-se diversas texturas, caixa de grãos, hidratantes, escovação, massa de modelar como recursos sensoriais; atua no desenvolvimento global visa diminuir as dificuldades motoras, o desequilíbrio, estimula posturas adequadas, trabalha descarga e transferência de peso em ambos membros, principalmente no acometido; no brincar durante a fase sensório motor estimula a exploração e manipulação e,  além do citado, o TO pode indicar o uso de órteses.

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