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A Fisiologia do Sistema Reprodutor

Por:   •  27/5/2019  •  Seminário  •  3.684 Palavras (15 Páginas)  •  324 Visualizações

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Aula 1 P2 -Parte reprodutiva fêmea

-O começo da gestação começa na fecundação, umas das primeiras fases da fecundação do embrião é a formação da blástula. Depois da blástula começa a parte da placenta.

-Os oócitos das espécies são muito semelhantes o que muda é a coloração, a coloração se dá pela quantidade de lipídeos, como nos oócitos de bovinos a coloração do citoplasma é escura e os oocitos de outras espécies como camundongos são mais claros, ou seja, tem menos lipídeos.

-Embrioblasto: (parte mais interna) células que dão origem ao feto propriamente dito, ele forma todos os grupos de células fetais

-Trocloblasto: A parte mais externa forma a placenta.

-O que forma a estrutura folicular? Teca interna, teca externa, membrana basal e granulosa. A parte que recebe sangue é a teca externa, da membrana basal para o centro do folículo não passa mais sangue, então toda troca é feita através de difusão e isso é importante pq o oócito se entrar em contato com o mecanismo de defesa é reconhecido como um corpo estranho ou seja a célula ira formar uma reação inflamatório para tentar destruir ele. Então para que isso não aconteça o sangue não consegue chegar até ali, a membrana basal forma uma barreira hematofolicular de difícil passagem para não deixar entrar células do sistema imune.

Obs: teca interna e teca externa não vai ter essa separação pq do ponto de vista fisiológico tem a mesma função então só vai ser chamado de teca.

-Na histologia foi visto que o oócito é preso agranulosa e as células da corona radiada ficam em intimo contato com ele e ele fica preso através das células do cumus. A origem de tudo é da granulosa, e elas recebem denominação diferente pq o funcionamento dessas células é um pouco diferente das células da granulosa por estarem em intimo contato com o oócito e ele produz uma série de proteínas que mudam o funcionamento dessas células, por isso que acabam estudando elas de maneira separada (vai explicar melhor depois). Do ponto de vista fisiológico trata toda ela como complexo cumus oócito

-Antes de forma o antro os folículos não são manipuláveis, ou seja, se quiser mexer no crescimento do folículo jovem em fêmeas de qualquer espécie domestica não tem tecnologia para isso. Do momento que formou o antro em diante, se torna acessível ao ponto de coletar e fazer manipulação in vitro, fazer o folículo crescer mais ou deixar de crescer, fazer vários crescer em espécies que formariam apenas um folículo. O antro é uma cavidade preenchida com liquido folicular que é um filtrado do plasma sanguíneo, muda um pouco as características como das proteínas que as do plasma não conseguem passar para o liquido folicular independente do seu tamanho e a celularidade que não vai ser encontrado hemácia, glóbulo branco. Logo após a ovulação onde o complexo cumulus oócito será liberado, vai se forma um corpo hemorrágico ( folículo cheio de sangue, forma um coagulo no seu interior pq a membrana basal se rompeu.) para ovular a estrutura precisa se romper e ao se romper a membrana basal se rompe. Vemos que o antro do folículo começa a ter acesso ao sangue, ele preenche essa cavidade formando o coagulo e esse coagulo é importante para transformar essas células.

- o sangue quando entra em contato principalmente com a granulosa essas células mudam a morfologia e seu funcionamento, então eram células que estavam produzindo grande quantidade de estrógeno que é o que faz a fêmea entrar no cio, ovular, e depois da ovulação passam a ser chamadas de células (?) mudam sua conformação para que ao invés de produzir estrógeno produzam o hormônio responsável por manter a gestação que é a progesterona. Há muita diferença de uma célula luteal para uma célula folicular independente se ela é da teca ou da granulosa e do ponto de vista funcional também, mas a origem é a mesma. As células luteais são células foliculares (granulosa e teca) que luteinizaram. Se extrair células da granulosa em folículo e colocar elas em contato ou com soro sanguíneo ou com sangue em 2 dias ela muda a morfologia e deixa de produzir estrógeno para produzir progesterona.

- Desde a formação do folículo até a ovulação passando pela formação do corpo luteo vai ter a última estrutura gerada por todo esse processo evolutivo que é corpo albicans é uma estrutura cicatricial, logo depois da morte do corpo lúteo as células fazem apoptose e fica um buraco aberto na cortical do ovário e assim é reparado através de um tecido de cicatrização onde tem produção de fibroblasto.  

Testículo: do ponto de vista anatômico é dividido em 2 regiões:

-Uma região variando do amarelo ao vermelho claro que é a região de fora chamada de parênquima testicular e a região central chamada de mediastino onde tem uma rede tubular que serve para fazer a coleta de espermatozoide e transporte. O parênquima é formado por por túbulos seminíferos um animal com boa fertilidade tem acima de 90% do parênquima testicular formado por túbulo seminífero

- Num processo de degeneração testicular onde um macho passa a perder fertilidade de maneira progressiva. Esses túbulos seminíferos começam a se degenerar, muitas vezes no final do processo de degeneração causa fibrose testicular, ou seja, os túbulos seminíferos são substituídos por tecido conjuntivo e é um quadro irreversível. Do ponto de vistas reprodutivo não tem mais o que fazer pq fibroblasto não produz espermatozoide. A espermatogênese toda ocorre dentro dessa estrutura desde a formação até a liberação.

-Tem várias fases que vai desde o espermatócito até a formação de espermatogonia até o espermatozoide formado passando.

- Essas células como um todo são chamado de células espermatogenicas que tem capacidade de produzir o espermatozoide, o grupo todo destas células desde a espermátide é chamado de célula espermatogênicas, o túbulo seminífero é composto por essas células. Célula de sertoli dento do túbulo e a de leydig fica fora do túbulo entre os espaços dos túbulos seminíferos que são as células responsáveis pela produção de testosterona. A parte final do túbulo é formada por uma membrana basal, assim como o folículo tem membrana basal o túbulo seminífero também tem, formando a barreira hemato testicular o sangue não passa por ela e isso acontece pq mesmo no macho o espermatozoide também é conhecido como uma célula estranha para o seu organismo, ou seja, o sistema imune conhece.

-Lesões que levem a laceração de parênquima testicular são um problema pq elas podem iniciar um processo de degeneração e os túbulos podem se abrir e quando isso acontece a membrana basal está rompida, vai começar processo de orquite que pode se espalhar para o parênquima testicular levando o animal a perda da capacidade reprodutiva.

Tuba uterina: é formada por 3 regiões:

- infundíbulo abertura inicial que tem  formato de um funilarias , ela recobre a superfície ovariana tem fimbrias que faz a varredura da superfície do ovário justamente para que no momento da ovulação ela consiga fazer a captação do ovulo e consegue remover o oviduto decima do ovário durante uma palpação retal no momento que você pega o ovário automaticamente vai remover a tuba uterina da superfície de cima. Por um processo de quimiotaxia em menos de 5 minutos ela volta para cima do ovário e segue fazendo a varredura e não causa nenhum plrejuízo ao animal ao fazer uma palpação reta, se não voltasse no lugar seria um problema pois cairia na cavidade pélvica ou abdominal.

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