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VACINAS E MÉTODOS DE VACINAÇÃO EM AVES

Por:   •  20/2/2019  •  Resenha  •  6.920 Palavras (28 Páginas)  •  343 Visualizações

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VACINAS E MÉTODO DE VACINAÇÃO EM AVES

A vacina é um método de prevenção estimulando o sistema imunologico desses animais para a prevenção de doenças.

Vacinas são metodos preventivos contra doenças infecciosas em um plantel. Temos que saber quando vacinar um lote, tudo depende da regiao que estamos e dos desafios presentes na propriedade. Temos que controlar e identificar patogenos presentes na propriedade. A ideia de vacinação para aves é de se vacinar contra os patógenos que estão próximos a elas, que apresentam algum perigo, não se imuniza contra uma doença exótica onde as chances de contato com ela são quase nulas. Agora, se formos para um país onde se tenha a doença ai é necessário, por exemplo. Fazer vacinação aleatória para aves, do tipo, vacinando contra doenças que elas provavelmente não pegariam só por precaução mesmo além de gerar custos desnecessários para a granja e o produtor também gera estresse para os animais e esse estresse varia de acordo com o método empregado na imunização. Porém, se pergarmos um lote de suínos e tirarmos a sorologia deles mas são suinos que são vacinados massivamente, não vamos conseguir diferenciar se os anticorpos presentes neles são de exposição ao patógeno pelo ambiente ou pela vacinação. Entao, o perfil sorologico que queremos para os animais é: você está em uma região que tem o patógeno “X” e vc não vacina contra ele, quando a gente colher o soro sanguineo tem que vir o titulo zerado, esse é o nosso controle sorologico, quando vemos a titulação “zerada”, ou seja, ele não tem nada de anticorpos pro antigeno “X”, isso quer dizer que ele nem foi exposto ao patogeno pela vacina (imunização) e nem pelo ambiente, porque provavelmente não tem esse patogeno ali. Agora, se acharmos na sorologia titulos de anticorpos temos que perguntar se aquele proprietário vacina seus animais contra aquele determinado patogeno.

Entao, quando a gente fala sobre o processo de imunização é importante que se faça somente imunização contra aquilo  que sabemos estar presente ou na granja ou na redondeza, caso contrario não é feita vcinação desnecessária. Um exemplo de doença exótica aqui no Brasil é Influenza Aviária, ocorrem surtos na Ásia e na Europa, mas nós não temos aqui no Brasil. É uma doença de grande letalidade. Devemos vacinar nossas aves contra essa doença? Não! Agora, se quisermos vacinar com medo de um dia o virus entrar no Brasil nós desse modo estaremos trazendo o virus para cá por meio de vacina. Não tem lógica.

VACINAS VIVAS ATENUADAS

Pega-se o antigeno, por exemplo o virus. O virus tem suas espiculas especificas na sua superficie e nós damos o nome de epítopo antigeno (estrutura especifica do patogeno), ou seja, cada microrganismo tem uma estrutura que é exclusiva dele. É assim que o sistema imunologico consegue reconhecer. Se eu considerar que isso “daqui” é um antigeno de campo, considerem que é uma amostra patogênica de alta patogenicidade. Então, os indices dessas amostras a campo é considerada alta. Seria seguro a gente fazer a exposição dos nossos animais ou até mesmo nós mesmos a este antigeno patogenico? Não, porque provavelmente os animais expostos iriam adoecer. Porém, se fosse um antigeno patogenico não letal, isso iria desparar uma resposta imune especifica do sistema imunologicao? Sim, só que com o desconforto do animal adoecer antes.

A vacina surgiu depois de um surto de variola na China. Descobriram que pessoas que ordenhavam vacas e que sofriam exposição a varíola da vaca quando vinha o surto de variola elas não morriam, passaram a expor a população as pústulas das lesões dessas vacas, surgindo as primeiras vacinas, por isso, vacina quer dizer vaca.

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Entao, temos hoje a produção de  vacinas vivas atenuadas nada mais é que pegar esse virus de campo e passar sucessivamente em cultivo celular até que a gente tenha ao final um antigeno vacinal. Essas passagens podem ser feitas em cultivo celular ou no ovo embrionários de galinha SPF (isso quer dizer que o ovo tem embriao de galinha mais ele é laboratorial). Ou ele é utilizado para a produção de vacinas ou ele é utilizado para diagnostico de doenças nos animais. Esse ovo não pode ter nada de patogenos em seu interior e não pode ter nada de titulos de anticorpos detectaveis em seu interior.

Esses ovos são muito caros e por isso só os usamos para esses fins. Por isso que as vezes quando vamos nos postos de saude tomarmos determinadas vacinas eles nos perguntam se somos alergicos a ovo.

Quanto maior o numero de passagens que vamos fazendo desse patogeno nesses meios de cultivo, mais atenuado ele vai ficar. Esse antigeno atenuado ele vai ser exatamente igual ao inoculado no inicio só que agora possui baixa patogenicidade. Ou seja, atenuamos aquele antigeno vacinal e é essa a ideia. A parte que o sistema imunologico detecta que vai ser antigeno é a mesma só que agora com baixa patogenicidade desta amostra vacinal. Por isso que dizemos que essas vacinas produzidas assim são chamadas de vivas e atenuadas porque o antigeno está vivo mas foi atenuado e sua patogenicidade está bem baixa. Um exemplo de vacina viva atenuada é a V-10. Beneficio desse tipo de vacina e porque ela é tão utilizada: porque comos estamos inoculando o proprio antigeno causador da doença só que com baixa patogenicidade o sistema imunologico fica em alerta e ativa a resposta imunologica. Por esse antigeno ser de baixa patogenicidade ele não vai causar a doença nos animais.

Ponto negativo: vacinar animais imunossuprimidos. Não temos certeza se animais nessas condições apresentarão a doença ou não. Não podemos dar garantia, por isso que a vacinação deve ser feita sempre em animais saudáveis. As vacinas tem um altissino grau de segurança, mas não dá pra falar que essas vacinas são 100% seguras. É raro acontecer mas as vezes ouvimos relatos de animais que adoecem depois de serem vacinados. Isso pode ter ocorrido por exemplo porque aquele animal já estava incubando aquele agente e vacinamos em tempo errado,  tinhamos que ter vacinado antes, a vacina demora em torno de 21 dias para proteger o animal.

Ainda assim, existem relatos de vacinação que converteu a patogenicidade (adoeceu o animal com a doença que no qual se vacinou para não ter) no caso da doença de New Castle. Temos no Brasil vacinas disponiveis para aplicação em galináceos, mas teve um criador de papagaios que não vacinou seus papagaios (e eles são suceptiveis a esse tipo de virus) ele comprou essas vacinas e aplicou nos psitacideos e alguns dispararam a doença pela reversao, não pode-se usar vacinas de uma especie para a outra.

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