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A MANCHA RETICULAR – CEVADA

Por:   •  11/2/2023  •  Exam  •  465 Palavras (2 Páginas)  •  80 Visualizações

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MINISTERIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI[pic 1][pic 2]

CAMPUS UNIVERSITÁRIO Prof.ª CINOBELINA ELVAS

Curso: Bach. Em Engenharia Agronômica

Disciplina: Fitopatologia

 Professora: Alice Maria Gonçalves Santos

Discentes: Glemio de Sousa Barbosa, Francisco Dário

Bom jesus - PI, dezembro de 2022

MANCHA RETICULAR – CEVADA

DOENÇA;

        Foi relatada em todos os locais de cultivo de cevada do Brasil, causa geralmente, prejuízos elevados, de forma que é considerada moléstia mais importante da cultura. Devido a suscetibilidade dos cultivares disponíveis, quando se tem uma boa produtividade é necessário o uso de fungicidas.

SINTOMAS;

        Os primeiros sintomas localizam-se nas folhas basais e são consequências da transmissão do patógeno a partir da semente. Caracterizam-se como mancha ou estrias marrons que pela produção de linhas longitudinais e transversais, formam redes de tecido necrosado. Quase sempre as manchas ou estrias são circundadas por um halo amarelo, e estas lesões evoluem ou coalescem, podendo formar estreitas e extensas áreas de tecido necrosado, sobre as quais os fungos esporula abundantemente, e manchas marrons também podem ser vistas nas espigas.

Etiologia;

        A doença é induzida por Drechslera teres (Helminthosporium tere Sacc). O fungo produz canidióforos, cor café-pálido, com 200 µm de comprimento e 7-11 µm de largura. Os conídios são retos, cilíndricos de cor cinza claro, medem em média 60-120 µm x 16-23 µm e possuem de 4-6 septos. A sua forma telomórfica, Pyrenophora tere, embora pouco frequente apresenta pseudotécios globosos ou piriformes, marrom-escuros com setas longas. Os ascos são numerosos, fasciculados, clavados, arredondado no ápice. Os ascósporos são amarelos ou marrom – amarelados, elipsoidais ou fusiformes, possuem septos transversais e longitudinais. A doença ocorre em faixa térmica de 8 a 33 °C sendo a temperatura ótima de 25 °C, necessitando de 10 a 30 horas de alta umidade. O patógeno sobrevive em restos culturais e sementes infectadas. Cada ponto percentual de infecção na semente é ao 30 dias após a semeadura, responsável por 0,2 pontos entre plantas. Em campo a doença se desenvolve rapidamente determinando pouco tempo após sua introdução a infecção de todas as plantas.

CONTROLE;

        Considerando a especificidade do patógeno pela cevada a rotação de cultura durante dois anos especialmente com linho e leguminosa, reduz o inoculo presente no solo a níveis insignificantes, e esta pratica deve ser complementada com o uso de sementes sadias ou tratadas. Neste sentido produtos sendo testados e que apresentam bons resultados, iprodione + thiram e triadmenol são registrados para cultura, na parte aérea, fungicidas são necessários quando entre os estádios de perfilhamento e grãos em massa mole, as manchas foliares atingirem 10% da área foliar, na média das três folhas superiores do colmo principal de plantas colhidas nas lavouras. Recomenda-se fungicidas propiconazole, triadmenol e tebuconazole.

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