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Pulverização agricola

Por:   •  24/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.817 Palavras (12 Páginas)  •  374 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O pulverizador é um item da maior importância na lista das aquisições do agricultor e, muitas vezes para os pecuaristas. É uma peça muito valiosa, utilizada de muitas maneiras e em várias situações. Na agricultura, onde o seu emprego é maior, os pulverizadores são utilizados na aplicação de inseticidas, herbicidas e defensivos em geral. Também é utilizado para a pulverização de elementos que favorecem o desenvolvimento da lavoura, auxiliando na fertilização da terra e das plantas. É utilizado, também, na pulverização de instalações, quando infestadas ou contaminadas de alguma forma. Nesses casos, o pulverizador é utilizado na desinfecção e aplicação de inseticidas, em geral. 

A aplicação de defensivos agrícolas nas lavouras, com o auxílio do pulverizador, é de fundamental importância para a agricultura. Com o auxílio do pulverizador, é de fundamental importância para a agricultura, já que é através deste equipamento que se consegue fazer o controle de pragas e doenças, tornando viável a produção agrícola. 

Antes de 1868, as plantas eram esfregadas ou lavadas com panos ou escovas, embebidos com a mistura "tóxica". Também se utilizavam determinados tipos de regadores para aumentar a velocidade de aplicação e a uniformidade da distribuição do produto nas culturas. Nesse período começaram a ser utilizados espanadores ou vassouras para arremessar líquidos sobre as plantas, num processo que atualmente é denominado de "benzedura".

Foram desenvolvidos alguns equipamentos contendo tanques sobre rodas, bombas manuais de recalque e alguns tipos de "espanadores" especiais para essas máquinas. Também começaram a ser utilizadas seringas para esguichar líquido sobre as plantas. Essas seringas foram aperfeiçoadas com a colocação de uma válvula que permitia o bombeamento intermitente do líquido.

Qualquer que seja o tamanho da área cultivada, seja em pequenas, médias ou grandes propriedades rurais, o agricultor vai necessitar fazer aplicação de algum tipo de agrotóxico, pois é quase impossível que, durante o ciclo de produção, a cultura não seja atacada por doenças, pragas e plantas invasoras. 


PULVERIZADORES

Existem vários tipos e modelos de pulverizadores. Cada um deles se aplica melhor a uma determinada situação. Em alguns casos, um pulverizador pode ser totalmente inútil para fazer aplicações, de acordo com a área a ser pulverizada, principalmente. 
Ao se escolher o tipo ideal ou mais indicado de pulverizador deve-se, primeiro, saber qual o tamanho da área a ser pulverizada e qual o tipo de produto que será utilizado. Em pequenas plantações, como hortas ou pomares de sítios, por exemplo, o melhor tipo de pulverizador é o Manual, tipo "mochila", que têm uma pequena capacidade de armazenamento, uma pressão pequena e que é proporcionada através da compressão do ar dentro do pulverizador. Essa compressão é feita através do bombeamento manual, por uma alavanca que deve ser movimentada várias vezes, até que se obtenha uma pressão interna suficiente para que o produto a ser pulverizado comece a sair, com a força necessária. 
Existem pulverizadores, maiores, utilizados em plantações maiores, que possuem uma bomba compressora mecânica, que mantém constante a pressão e a pulverização. Os reservatórios desse tipo de pulverizador são bem maiores, em relação ao citado anteriormente. Na maioria das vezes, em plantações de médio e grande portes, os pulverizadores são implementos "atrelados" aos tratores, que percorrem toda a plantação, fazendo as aplicações necessárias. 
Os mais complexos tipos de pulverizadores utilizados atualmente são aqueles que, além de terem grande capacidade de armazenamento e compressão mecânica, dependem de um meio muito eficiente para "trafegar" na plantação: são os pulverizadores utilizados em aviões e helicópteros. 
Nas grandes lavouras, onde as áreas cultivadas são imensas, pulverizações feitas do solo acabam não apresentando os resultados desejados. Com um sistema de pulverização aéreo, o agricultor ganha tempo e agilidade, no combate a qualquer problema que apareça na plantação ou no auxílio à fertilização, ganhando, principalmente, na escala de trabalho. 
O deslocamento das gotas do bico de pulverização até as plantas é proporcionado unicamente pela força da pressão hidráulica, mas nem sempre ela é suficiente para promover a penetração no interior das plantas. Para resolver o problema, a maioria dos agricultores eleva a pressão de pulverização e isso acrescenta uma série de efeitos colaterais, pois aumenta da exposição dos aplicadores, a perda por deriva e evaporação. Chaim et al. (19--) realizou-se novos testes comparando duas técnicas diferentes de pulverização na cultura do tomate estaqueado, sendo uma técnica tradicional (pulverização hidráulica com lança manual), e uma alternativa em que as gotas são arremessadas com vento (pulverizador motorizado costal modificado).

Existem também, pulverizadores hidráulicos, com fluxo de ar tracionados, a tração pode ser feita por tratores ou animais. No caso do uso animal, há necessidade de um motor estacionário que faça funcionar a bomba e o ventilador. Por outo lado, caso a tração seja realizada por tratores, é recomendável que o acionamento seja feito pela tomada de força, para se evitar gastos com dois motores: o do trator e do pulverizador.

Os pulverizadores são constituídos por um depósito de material não corrosivo, uma barra onde estão localizados os bicos de pulverização, e uma bomba.

A bomba é a responsável por conduzir a calda do depósito até os bicos pulverizadores, sob pressão, para ser aplicado com eficiência na cultura.

O produto químico, em pó solúvel, ou de forma líquida, quando diluído em água e colocado dentro do depósito do pulverizador, constitui a calda de pulverização.

Independentemente do tipo de equipamento utilizado, sempre que for realizar uma pulverização, é muito importante ter em mãos o catálogo dos bicos de pulverização. Esses bicos podem operar com pressões diferentes, o que permite obter diferentes vazões de aplicação. Dessa forma, o pulverizador torna-se um equipamento bastante versátil, atendendo a todas as dosagens de pulverização recomendada (MEWES, B. O.).

Várias pesquisas têm demostrado que o emprego de pequenas gotas proporcionam melhores resultados de controle de problemas fitossanitários. Entretanto, as gotículas, devido as suas pequenas massas, possuem pouca energia cinética, o que faz com que suas capturas pelos alvos sejam reduzidas e também a deriva seja bastante acentuada. Contudo, as vantagens esperadas, de maior eficiência de utilização de menor volume de calda de aplicação somente se verificam em condições muito especiais. Para melhorar a eficiência de suas pulverizações, os agricultores utilizam-se de bicos que produzem gotas grandes (> 200 micrometros), para garantir um completo molhamento das plantas

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