Resistência de Fungos a Fungicidas Inibidores de Quinona

INSTITUTO FEDERAL DO SERTÃO DE PERNAMBUCO

PÓS GRADUAÇÃO EM FRUTICULTURA NO SEMI-ÁRIDO

MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS

ALUNA: WALESKA LIMA GONDIM

Resistência de Fungos a Fungicidas Inibidores de Quinona

Petrolina

2013

Waleska Lima Gondim

Resistência de Fungos a Fungicidas Inibidores de Quinona

[pic 1]

Petrolina

2013

Resistência de Fungos a Fungicidas Inibidores de Quinona

PARREIRA,D. F; NEVES, W. S; ZAMBOLIM, L. Resistência de fungos inibidores de quinona. Revista Trópica. Ciências Agrárias e Biológicas. V. 3, N.2, p. 27, 2009

        O tema exposto pelo artigo analisado é atual, visto que o crescimento populacional pressiona a comunidade cientifica a buscar alternativas para o aumento na produção de alimentos.  A busca de tecnologias que auxiliem na descoberta de produtos químicos que causem menos resistência de estirpes de patógenos é extremamente importante para tal.

        Alguns fungicidas utilizados há anos, sem que se relatem casos de resistência na população de fungos sensíveis, como os ditiocarbamatos, dinitrofenólicos e os clorofenólicos), estão sendo gradualmente substituídos por produtos com maior potencial, dentre eles as ESTRABILURINAS. Estes compostos fazem parte do grupo dos inibidores de quinona oxidase (QoI). Sua toxidade advém da inibição da cadeia respiratória ao nível III, impedindo a cadeia bioquímica de transferência de elétrons no sítio da mitocôndria.

        Além desta, o grupo dos QoI’s apresentam outras respostas fisiológicas nas plantas, como: aumento na produtividade, pelo aumento na eficiência de assimilação de CO2, elevação da taxa fotossintética e redução na taxa respiratória. Apresenta também redução na produção de etileno, com retardamento da senescência das folhas.

        Porém, por ter um único local de ação nas células fúngicas, o emprego contínuo destas substâncias podem apresentar um alto risco de aquisição de resistência para populações de fungos.

        O artigo analisado tem o objetivo de discutir e elucidar alguns aspectos sobre a resistência de fungos a fungicidas inibidores de quinona (QoI).

        Os dados foram bem expostos em tabela de fácil entendimento. A mesma apresentava dados de pesquisa de outros autores, que foram referenciados. Estes dados encontram-se totalmente legíveis e possuem a função de facilitar o entendimento, agrupar e apresentar os resultados encontrados em outras pesquisas.

        O autor poderia ter elucidado melhor as informações através de texto escrito abaixo da tabela, bem como procurado comprovar suas afirmações por meio de experimentação.

        Por fim, o autor conclui o trabalho com citação de estratégias de manejo bastante conhecidas para a prevenção da resistência, sem trazer nenhuma técnica nova como alternativa para tal.

        A linguagem utilizada foi clara, com citações feitas de maneira clássica e informações relevantes do assunto. As conclusões obtidas abrem propostas para o aprofundamento de futuros estudos sobre o tema.

Waleska Gondim.

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