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Tipos de Adubo

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Por:   •  25/9/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.576 Palavras (7 Páginas)  •  417 Visualizações

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1. Introdução.

As plantas necessitam de diversos nutrientes para crescerem sadias e nem sempre o solo onde ela está plantada dispõe de todos eles, graças a isso foram inventados os fertilizantes que são compostos contendo os nutrientes necessários para uma determinada cultura. É de extrema importância para quem vai cuidar de uma planta, mesmo que em vaso, jardim ou jardineira, conhecer os principais tipos de adubos para poder saber qual é o ideal para seu cultivo, plantas com falta ou excesso de nutrientes no solo ficam fragilizadas e com aparência aquém do desejado. A fertilização pode ser feita de diferentes formas visando diferentes fins, por exemplo, pode se aplicar o adubo direto ao solo, tendo assim uma absorção lenta, misturado a água de rega, para mais fácil aplicação no solo de alguns elementos que vierem a faltar.

2. Tipos de Adubo

2.1- Químicos ou minerais

Adubos constituídos de compostos químicos inorgânicos, sintetizados em laboratório ou retirados de rochas. Vantagens: Liberação rápida. Devido à rápida absorção, alguns já podem ser localizados na planta em questão de horas. Baixo custo e alto rendimento. Desvantagens: Curta duração e risco de queima da planta quando utilizados em excesso ou deixados em contato direto com folhas e troncos.

2.2 – Orgânicos

São os fertilizantes constituídos de compostos orgânicos de origem vegetal ou animal. Vantagens: Liberação lenta, alta durabilidade no solo. Além de fornecer nutrientes, a incorporação de matéria orgânica traz uma série de outras vantagens: ajuda a evitar a compactação do solo, que impede a oxigenação e dificulta o desenvolvimento das raízes; ajuda as plantas a absorverem melhor os nutrientes minerais; e serve de alimento para uma série de organismos essenciais para o bom desenvolvimento das plantas, desde minhocas até bactérias diversas. Desvantagens: Demoram mais tempo para serem aproveitados pelas plantas, uma vez que precisam passar por processos químicos para poderem ser absorvidos.

3. Principais Adubos orgânicos

3.1 – Húmus de Minhoca

O húmus é resultado do processamento dos nutrientes presentes no esterco bovino que, depois de passar pelo organismo das minhocas, fica totalmente solubilizado, tornando mais fácil sua assimilação pelas plantas. Rico em matéria orgânica, além de fertilizar, o húmus recupera as características físicas, químicas e biológicas do solo natural, favorecendo, assim, o bom desenvolvimento das plantas.

3.2 – Esterco

Os mais utilizados são os de gado e de frango. O esterco de gado contém maior quantidade de fibras, o que evita a compactação do solo e ajuda a reter maior quantidade de água. O de frango, por sua vez, é mais concentrado, extremamente rico em nutrientes. Porém, a grande quantidade de alguns elementos aumenta o risco de tornar o solo mais ácido e salino. Atenção: Todo esterco só deve ser utilizado se estiver curtido, pois o esterco fresco pode queimar as plantas.

3.3 – Torta de Mamona

É o bagaço que sobra após a retirada industrial do óleo de mamona. Além de ser muito rica em nitrogênio (cerca de 5%) ainda possui ação nematicida (os nematoides são vermes que atacam as raízes das plantas). Embora excelente para as plantas, ela é extremante venenosa para os animais de estimação. Além da ricina (veneno presente na mamona), há concentrações elevadas de metais pesados como o cádmio e o chumbo.

3.4 – Farinha de Ossos

Resultante da moagem ou autolavagem de ossos de boi, a farinha de ossos é rica em cálcio, fósforo e matéria orgânica. É muito indicada para utilização em plantas floríferas e no controle da acidez do solo. Um solo rico precisa apresentar todos os componentes essenciais ao desenvolvimento de uma planta. Alguns desses componentes são necessários em quantidades maiores e são denominados micronutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio. Outros, apesar de essenciais nas reações químicas e fisiológicas das plantas, são utilizados em quantidades menores, são os micronutrientes: cálcio, magnésio, enxofre, boro, cloro, cobre, ferro, manganês, zinco e molibdênio.

4. Quando Adubar?

Boa parte dos nutrientes é levada pela água, o que faz com que precisem ser repostos regularmente. Uma boa medida é alternar adubos orgânicos trimestralmente e adubos químicos quinzenalmente ou mensalmente, de acordo com a formulação, época do ano e tipo de planta. Mais importante do que adubar muito é adubar sempre.

5. Quando não Adubar?

Evite adubar as plantas durante a floração e no momento do transplante, nesse caso, espere cerca de quatro semanas para começar o esquema de adubação. (Alexandre Bacelar).

6. Preparando Adubo orgânico em casa

Casca de fruta, sobra de verduras e legumes, iogurte… tudo isso pode virar adubo. O nome desse processo é compostagem. Quando você transforma seu lixo em adubo, pode oferecer ao solo um material rico em nutrientes (no caso de uma horta ou mesmo para as plantas do seu jardim) e, principalmente, ajuda a reduzir a quantidade de lixo que vai diariamente para os aterros e lixões do Brasil.

• PASSO 1 – O recipiente

Você deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou um balde. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar. Um detalhe importante é que o chorume pode ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial. Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em plantas, diluído (anote a proporção: 1 copo de chorume para 9 copos de água).

• PASSO 2 – A composteira

Embaixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco

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