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A Diferença entre motores com carburados e motores com injeção eletrônica

Por:   •  31/10/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.023 Palavras (9 Páginas)  •  243 Visualizações

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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo Ângelo

Departamento de Engenharias e Ciência da Computação

Metodologia da Pesquisa

Diferença entre motores com carburados e motores com injeção eletrônica.

                                Santo Ângelo, 25 de novembro de 2014.[1]

Resumo:

Em um motor carburado, como o nome diz, usa-se um carburador no sistema de alimentação. O carburador é um sistema mais antigo, que usa a baixa pressão que os cilindros do motor geram para sugar o combustível, todo o sistema é mecânico, e gerava mais emissão de gases poluentes. Mas hoje em dia o carburador não é mais usado nos carros desde 1996, pois o PROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) determinou um limite de emissões de poluentes.

Utilizado nos automóveis por quase um século, o carburador passou por mudanças em termos de tecnologia, passando a ser comandado por dispositivos eletrônicos antes de finalmente ser substituído por uma nova tecnologia que cumpre sua função: a injeção eletrônica. O seu uso agora restringe-se a competições, instalado em carros de alto desempenho ou ainda na fabricação de motos.
           A injeção eletrônica é a evolução do carburador, a injeção começou a ser usada em 1993 e hoje está presente em todos os carros fabricados no mundo, nela usa-se bicos injetores  que eletronicamente manda a quantidade correta de combustível que deve ser injetada, para evitar desperdícios e poluir menos. É um sistema muito mais eficiente do que o carburador, pois é conjugado com o sistema de ignição, aproveitando ao máximo o combustível.

O sistema faz a leitura de diversos sensores espalhados em pontos estratégicos do motor, examina as informações e com base em outras informações gravadas em sua memória envia comandos para diversos atuadores espalhados em vários pontos do motor.

Palavras-chave:

Motor; Carburador; Injeção Eletrônica; Combustível; Evolução.

Introdução:

Os carburadores dependem basicamente da quantidade ar que nele entra e se mistura com o combustível que irá detonar na câmara de combustão através do auxílio da faísca gerada pela vela, e no caso da injeção eletrônica de combustível, este é que determina a quantidade precisa de ar e combustível e calcula e causa a melhor mistura, a uma série de fatores que causam um melhor desempenho como: Volume e pressão de ar nas câmaras injetoras, posição do acelerador, rotação do motor, velocidade engrenada – enfim, podem ser mais de 50 valores, os fornecidos por sensores em todo o carro e que debita através de um injetor ou de uma válvula eletrônica. (Brunetti, 2012, 459).

O carburador elementar não é capaz de atender às misturas desejadas pelo motor, a menos que seja dotado de alguns dispositivos auxiliares que deverão fazer a curva do carburador coincidir com a do motor.

O motor carburado apesar de ter sido inventado a mais ou menos cem anos ele ainda se encontra em veículos de quatro ou mais rodas até o ano de 1996 e de motos até hoje, pois o PROCONVE lançou uma lei que a partir desse ano não poderiam mais ser fabricados veículos carburados, pois o índice de emissão de gases poluentes era muito alto, e então as grandes montadoras deveriam adquirir um novo sistema, a injeção eletrônica, que diminuiria os índices de poluentes.

O carburador sempre foi o principal componente do sistema de alimentação, que trabalha formando a mistura ar-combustível nas proporções requeridas pelas diversas condições de funcionamento do motor. Com as maiores exigências governamentais a respeito de emissões poluentes, muita tecnologia foi empregada no carburador para dar uma sobrevida ao equipamento.

Na impossibilidade de atingir os limites de emissões cada vez mais baixos, houve a necessidade do implantar a eletrônica ao sistema. Surgiram os primeiros carburadores eletrônicos. Com um módulo de controle e acessórios eletromecânicos e eletropneumáticos, passaram a ter um melhor controle da marcha-lenta, partida a frio, abertura do segundo estágio, desacelerações, etc.

A injeção eletrônica funciona como um carburador, mas com maior precisão e eficácia. E isto só é possível graças aos potentes microprocessadores conhecidos por ECU (Electronic Control Unit ou Unidade de Controle Eletrônico) que processam 5 a 10 milhões de operações por segundo. (Brunetti, 2012, 461).

Os requisitos cada vez mais exigentes para as emissões dos gases de escape fazem com que se busquem métodos cada vez mais aperfeiçoados e independentes de recursos humanos, para a alimentação de combustível dos motores. Para essa finalidade, utiliza-se o sistema de injeção eletrônica.
           

A injeção veio para aposentar definitivamente o carburador. Com o uso da eletrônica é possível dosar a mistura ar-combustível, ponto a ponto, em todos os regimes de trabalho do motor, além de permitir desacelerações e retomadas suaves, sem as indesejáveis falhas por saídas de ar e combustíveis com misturas, impossíveis de se retirar com carburador num ambiente de limites baixos de emissões.

        As injeções  de mono ponto possuem um único bico injetor, instalado no corpo da borboleta de aceleração. Seu trabalho não é muito diferente do carburador: faz a mistura na entrada do coletor de admissão -- mas com maior precisão e mistura mais homogênea, pois a válvula de injeção age de acordo com o programa escrito no módulo eletrônico de comando.
          Com a injeção ou multiponto, que adota um bico injetor para cada cilindro, são instalados próximos às válvulas de admissão, é possível um ganho da ordem de 15% em torque e potência. Isto é possível pois a mistura passa a ocorrer praticamente na entrada das válvulas de admissão, não se condensando pelo caminho. Aliado a um coletor de admissão redimensionado, o fluxo de ar -- menos denso por não estar misturado com o combustível -- ganha velocidade e o motor atinge uma eficiência maior.

          A injeção multiponto ainda pode ou não ser sequencial, em que cada cilindro recebe a mistura no momento adequado, em função da ordem de ignição. Nos sistemas não sequenciais a injeção é dada simultaneamente em todos os cilindros, o que não é o ideal. Mas há casos, em que a injeção ocorre ao mesmo tempo em dois cilindros, sendo por isso chamadas de semi   sequenciais.

          A injeção multiponto é normalmente indicada por siglas como Mi, MPI (
multi-point injection) e MPFI (multi-point fuel injection), mas há fabricantes como a Ford -- que utilizam para esse tipo a sigla EFI (electronic fuel injection), em geral associada a injeção monoponto. A GM escolheu SFI (sequential fuel injection) para seus sistemas sequenciais, já que toda injeção, para ser sequencial, precisa ser multiponto.

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