TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Ecologia Vegetal

Por:   •  14/5/2017  •  Artigo  •  6.888 Palavras (28 Páginas)  •  353 Visualizações

Página 1 de 28

Resumo ecologia vegetal

Dendrologia e herborização de material botânico

Dendrologia é o estudo das arvores,  enquanto que o estudo de flores e frutos é mais voltado para a botânica. A dendrologia é uma ferramenta de identificação, mas é necessário que um botânico analise antes. Basicamente,  dendrologia é uma área da ciência da botânica.

Já a herborização diz respeito ao processo feito após a coleta, compondo todo o procedimento no herbário, agregando valor cientifico. Sendo então, a secagem, etiquetagem, etc...

Identificação de material vivo e material seco: A diferença é que o vivo esta em 3 ou 2 dimensões enquanto que o material seco se encontra somente em 1 dimensão.

Classificação e identificação:

Identificar é a comparação com matérias pré-existentes enquanto que classificar é a tarefa realizada pelo botânico, taxonomo, zoólogo, por meio também da dicotomia (indica uma classificação que é fundamentada em uma divisão entre dois elementos).

As nomenclaturas:

Binominal e mudança de espécies ou gêneros. O sistema internacional de nomenclatura de espécies difere da zoologia para botânica. Sendo que na botânica, compõe basicamente:

Divisão, Classe, ordem, família, gênero e espécie. Detalhe que na botânica não se apresenta o ano enquanto que na zoologia isto é observado. Além disso, o termino das palavras que compõem o nome da espécie em zoologia é “idae” enquanto que na botânica é “ceae”.

Os nomes de espécies devem ser feitos da seguinte maneira: sempre em caixa baixo, sem acento, epíteto principal com inicio em maiúsculo, sublinhado.

Ex: Eugenia Uniflora L. , Syagrus romanzoffiana (cham) glassmass. ( neste caso em particular ocorreu revisão do nome, por conta disso, o autor que descobriu vai em parênteses e o autor que revisou vai fora)

Lei da prioridade: Quem descobre uma espécie é considerado o pai dela.

A nomenclatura pode ser binominal ou trinominal.

Natureza dos nomes científicos

Pode ser descritivo, homenagem a alguém ou local, aspectos ecológicos.

Ex: Detalhe que gênero não tem aspectos ecológicos.

Espécie

Descritivo

Homenagem

Local

Aspecto ecologico

Handroanthus albus

Myrcia hatschebechi

Handroanthus catharinenses

Pinus palustris

Campomanesia xanthocarpo

Myrcia androana

Opomolia saopaulemis

Plinia rivulares

Heladena multiflora

Em relação a homenagem, se for homem adiciona-se i no final e se for mulher, adiciona-se Ana no final.

Genero

Descritivo

Homenagem

Local

Aspecto ecologico

Pterocarpus violaclus

Ruaulinoreitzia gertia

Curitiba

Pinus palustris

Melanoxylum brauna

Joinvillea

Plinia rivulares

Em relação as espécies do local acima, só se conhece duas no Brasil ( de acordo com o professor) que são comuns em São Mateus do sul, sendo o Curitiba da família das Myrtaceas.

Vantagem: Leis e regras internacionais ( no mundo todo) sendo exatas e binominais, seguindo a lei da prioridade.

Desvantagem: EUA tentou mudar em 1930 o que acabou gerando problemas. Além desse fato histórico, o problema com os nomes envolve a extensão e dificuldade dos mesmos, bem como as vezes sendo poucos expressivos ou não familiares, não lógicos e confusão por conta de mudança constante.

Nomes populares: De geração para geração, são definidos e indefinidos variando de local para local.

Origem dos nomes populares: Podem ser associados a habitat como  o Pinheiro-do-brejo, ipê-da-varzea ou local de procedência como Pinheiro-do-Parana, Jacaranda-da-Bahia, Além de outros como característica especial da planta, associado ao uso, ligado a comemorações e adaptação de línguas.

Infelizmente, não são regulamentados, são impróprios, aconselha-se a não usá-los com propósito científicos e/ou acadêmicos.

Coleta de material botânico: Nativas devem ter flor e fruto. Samambaia tem soros (só assim é possível identificar), Xaxim (folha com soros e raiz, espinhos).

Processo do herbario

Compreender primeiramente o tipo e quantidade de material a ser coletado, bem como o acesso a coleta como no caso de floresta ou cidade, além do aceso ao material botânico em relação a arvores baixas ou altas. A coleta de sementes pode ser feita com uma lona de 5x5m em baixo dos galhos que devem ser sacudidos. A ficha de campo deve estar presente nas coletas e deve ser preenchida com as características do local. A numeração consta em relação ao nº do coletor.

O material coletado deve ir dentro de saco plástico, podendo ficar ate 24 horas sem tratamento ou pode ser feita a prensagem em campo que ao se borrifar álcool no momento da mesma, pode durar até 30 dias, porém a cor é perdida. Após isso devem seguir para o herbário que compõe a base de estudos científicos onde é feita a catalogação, estudo da espécie da flora de uma região.

Algumas plantas já devem ser prensadas no campo, pois são muito sensíveis.

Borrifar álcool quando não souber quanto tempo ficará em campo, mas deve evitar pois deixa a planta preta e quebrada.

Termos utilizados

Espécime: Qualquer amostra da planta, até mesmo madeira.

Duplicata: Cada exemplar da sp. Que leva o mesmo numero. (feito normalmente para empréstimo)

Unicata: Exemplar escolhido entre as duplicatas para compor a exsicata que fica no herbário, se o material tiver qualidade, não devendo sair do herbário nunca.

Exsicata: Amostra seca, fixada em cartolina que compõe a planta montada.

Quando se tem material excedente, ocorre permutação entre herbários, isto é, troca de espécimes.

Organização do herbário:

...

Baixar como (para membros premium)  txt (47.2 Kb)   pdf (316.6 Kb)   docx (40.1 Kb)  
Continuar por mais 27 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com