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A MODELAGEM E CONTROLE DE UMA BOMBA DE DOSAGEM

Por:   •  14/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.040 Palavras (9 Páginas)  •  86 Visualizações

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[pic 1]

Arthur Andrade Breno Lucas Elisa de Souza

MODELAGEM E CONTROLE DE UMA BOMBA DE DOSAGEM

Lavras, MG Junho, 2022

  1. Introdução

[pic 2]

O Bombas de maneira geral, são equipamentos que têm por finalidade transportar, movimentar e aumentar a pressão de fluidos incompressíveis, levando-os de um ponto a outro. Existem muitos tipos, a classificação das bombas depende de vários aspectos como o tipo de acionamento, o tipo de fluido, dentre outros. Dentre eles temos as bombas dosadoras. Um equipamento para ser considerado como bomba dosadora   deve   transferir,   medir    e    controlar    o    fluido    a    ser    dosado. As bombas dosadoras aspiram um determinado volume de líquido e pressionam-o para a linha de dosagem através de pulsos. A capacidade de dosagem poderá ser regulada através do ajuste do volume do pulso e do número de pulsos por unidade de tempo. Deste modo, é encontrada uma dosagem constante e exata mesmo com variações na contrapressão. São utilizadas sempre que líquidos tem que ser dosados com o maior grau possível de precisão, com um volume definido e dentro de um período        de        tempo        também        definido.

  1. Modelagem matemática e análise do modelo

  1. Função de transferência e modelo em espaço de estados

O modelo em função de transferência do dispositivo é conhecido e dado por:

𝐺(𝑠) = 𝑈(𝑠) =        1,869[pic 3][pic 4][pic 5]

𝑌 𝑠        𝑠 +12,32𝑠+0,4582

Realizando a transformada inversa de Laplace:

U’’(𝑡) +12,32 U’(t) + 0,4582U(t)=1,869Y(𝑡)

Uma possível representação em espaço de estados é:

𝐴 = −12,32        −0,4582

1        0


𝐵 = 1

0


𝐶 = 0        1,869

  1. Diagrama de Blocos

Os efeitos dos atuadores e dos sensores no sistema serão desprezados e suas funções de transferências serão consideradas unitárias. O diagrama de blocos pode ser representado pelo controlador e pela planta em uma realimentação unitária.

Figura 2 – Diagrama de blocos do sistema.

[pic 6]

Onde:

𝑟(𝑡) é o sinal de referência, normalmente um degrau unitário;

𝑒(𝑡) é o sinal de erro;

𝑢(𝑡) é o sinal de controle;

𝑦(𝑡) é o sinal de saída;

𝐶(𝑠) é a função de transferência do controlador que será projetado;

𝐺(𝑠) é a função de transferência da planta.

  1. Resposta Temporal da planta

Considerando a entrada um degrau unitário: E=1

𝑠

1.869        𝐴        𝐵        𝐶

𝐺(𝑠) = 𝑠(𝑠2 + 12.32𝑠 + 0.4582) = 𝑠 + 12.282 + 𝑠 + 0.373 + 𝑠[pic 7][pic 8][pic 9][pic 10]

Onde as constantes das frações parciais são:

𝐴 =     1.869        , em s=-12.282

𝑠(𝑠+0.373)

𝐵 =        1.869        , em s=-0.373[pic 11]

𝑠(𝑠+12.282)

𝐶 =        1.869        , em s=0

(𝑠+12.282)(𝑠+0.373)

Portanto:


𝐴 = 0.0127

𝐵 = −0.4207

𝐶 = 0.4079

Logo:

𝐴

𝐺(𝑠) = 𝑠 + 12.282[pic 12]


𝐵

+ 𝑠 + 0.373[pic 13]


𝐶

+ 𝑠 =[pic 14]


0.0127

[pic 15]

𝑠 + 12.282


0.4207

𝑠 + 0.373[pic 16]


+ 0.4079

𝑠[pic 17]

Fazendo a inversa de Laplace, encontramos a resposta temporal ao degrau unitário:

𝐺(𝑡) = 0.4079 + 0.4207𝑒−0.373𝑡 + 0.0127𝑒−12.282𝑡

Resposta Temporal do Sistema

[pic 18]

Figura 1: resposta ao degrau unitário

  1. . Estabilidade

No tratamento de todo sistema é importante e essencial discutir a sua estabilidade. Quando um sistema é dito como instável, a resposta transitória e o erro em regime permanente não fazem sentido, pois ele não atende ambos. Um sistema pode ser considerado por três definições de estabilidade, são elas:

  • Estável – Sistema linear invariante no tempo com sua resposta natural tendendo a zero, isso com a o tempo medido tendendo ao infinito.
  • Instável – Também um sistema linear invariante no tempo, porém, sua resposta natural aumenta ilimitadamente.
  • Marginalmente instável – Linear e invariante no tempo, sua resposta não decai e nem aumenta, permanecendo constante, ou então, oscile no tempo indo para o infinito.

Todas essas definições são descritas pela resposta natural, pois a resposta total do sistema pode dificultar a visualização. Contudo, é possível perceber em primeiro momento a estabilidade do sistema observando os polos do sistema, quando submetido a uma entrada degrau. Se todos os coeficientes do denominador estão localizados a esquerda do plano cartesiano imaginário, conclui-se que o sistema é estável. Agora, se estiver apenas um coeficiente localizado a direita o sistema é considerado instável.

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