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A ORIGEM CIMENTO

Por:   •  17/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  690 Palavras (3 Páginas)  •  724 Visualizações

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Conteúdo

A ORIGEM DO CIMENTO 4

INÍCIO DA FÁBRICA PORTLAND NO BRASIL 1933 5

PRODUTO 6

COMPOSIÇÃO 7

APLICAÇÕES 8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11

A ORIGEM DO CIMENTO

Desde os primórdios dos tempos cimento vem sendo usado na construção civil.

Pirâmides do Egito e construções de Roma e da Grécia antiga.

O Cimento Portland, batizado assim pelo construtor inglês Joseph Aspadin.

Portland desencadeou uma verdadeira revolução na construção civil, pelo conjunto inédito de suas propriedades Moldabilidade e Hidraulicidade (endurecer tanto na presença do ar quanto da água), elevadas resistência aos esforças e por ser obtidos por matérias primas disponíveis na natureza.

Construções com cimento no antigo Egito.

Escavação de calcário na antiga Roma.

INÍCIO DA FÁBRICA PORTLAND NO BRASIL 1933

Após a 2ª guerra, o Brasil entrou num processo de desenvolvimento industrial e de sua infraestrutura. O consumo percapita de cimento saltou de 12,9 kg/hab/ano em 1935, para 22,3 kg/hab/ano no fim da guerra e para nada menos do que 67,7 kg/hab/ano em 1962. Entre 1945 e 1955 o setor inaugurou 16 novas fábricas, e desde então o país se tornou autossuficiente no consumo de cimento.

PRODUTO

O calcário é extraído, britado e secado até uma umidade residual máxima de 2%. São adicionados ao calcário areia e materiais inertes como, por exemplo, carepa de laminação, esses materiais são analisados quimicamente, essa mistura proporcional é moída e se obtém a "farinha"

A farinha passa por um processo de homogeneização com ar comprimido e logo em seguida é estocado em silos. A farinha homogeneizada é colocada em um forno rotativo a uma temperatura aproximada de 1.450ºC, obtendo no final o clínquer portland

O clínquer sai do forno a cerca de 80°C, indo diretamente à moagem onde é adicionado ao gesso. Outras adições, tais como escória de alto forno, pozolanas e cinzas são realizadas de modo a se obter o cimento composto.

COMPOSIÇÃO

Cimentos no Brasil Tipo Clínquer+ Gesso(%)

Calcário(%)

Resistências (Mpa)

CP I[1][2]

Comum 100 - 25,32,40

CP I - S[2][1]

Comum 95-99 1-5 25,32,40

CP II - E[1]

Composto 56-94 0-10 25,32,40

CP II - Z[1]

Composto 76-94

CP II - F[1]

Composto 90-94 6-10 25,32,40

CP III[1]

Alto-forno 25-65 0-5 25,32,40

CP IV[1]

Pozolânico 45-85 0-5 25,32

CP V - ARI[2][1]

Alta resistência inicial 95-100 0-5 26 MPa a 1 dia de idade e de 53 MPa aos 28 dias

APLICAÇÕES

1. CP I – É o nosso cimento mais comum, ele é o cimento “original”, sem adições.

2. CP II – São os cimentos compostos e apresentam características diferentes de acordo com as adições (representam cerca de 75% da produção industrial no Brasil):

3. CP II-E – Reduz a probabilidade de ocorrência de fissuras e trincas no processo de cura.

4. CP II-Z – Obras subterrâneas e com presença de água.

5. CP II-F – Preparo de argamassas, estruturas de concreto armado ou qualquer outra estrutura que não esteja em um ambiente muito agressivo

6. CP III – Obras grandes, que possuem peças enormes, como barragens, estradas, tubos para transporte de líquidos agressivos, etc.

7. CP IV – É utilizado em obras com ação de água corrente e ambientes agressivos

8. CP V – ARI –É indicado

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