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A Tecnologia Rfid E Os Benefícios Da Etiqueta

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ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

HABILITAÇÃO EM COMÉRCIO INTERNACIONAL

A TECNOLOGIA RFID E OS BENEFÍCIOS DA ETIQUETA INTELIGENTE PARA OS NEGÓCIOS DA EMPRESA FERRARI ORG. E AVAL. PATRIMONIAIS LTDA

Joel Martins da Costa

Caxias do Sul, 26 de maio de 2007

ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

HABILITAÇÃO EM COMÉRCIO INTERNACIONAL

A TECNOLOGIA RFID E OS BENEFÍCIOS DA ETIQUETA INTELIGENTE PARA OS NEGÓCIOS DA EMPRESA FERRARI ORG. E AVAL. PATRIMONIAIS LTDA

Projeto de Pesquisa apresentado na FSG – Faculdade da Serra Gaúcha, como parte das exigências da Disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica do Curso de Administração com Habilitação em Comércio Internacional.

Joel Martins da Costa

Caxias do Sul, 26 de maio de 2007

SUMÁRIO

1 MAPEAMENTO ORGANIZACIONAL 5

1.1 A empresa 5

1.2 Problematização 5

1.3 Hipóteses e variáveis 6

1.4 Objetivos 6

1.4.1 Geral 6

1.4.2 Específicos 7

1.5 Justificativa 7

2 REFERENCIAL TEÓRICO INICIAL 9

2.1 A RFID 9

2.2 Funcionamento de um sistema de “RFID” 10

2.2.1 Categorias de rftag 11

2.2.2 Sistemas de baixa e alta freqüência 11

2.3 A tecnologia de rf, suas vantagens e aplicações 12

2.4 Por que “sem fio”? 13

2.5 Tecnologias de rádio freqüência 13

2.6 Funcionamento das LANs sem fio e suas configurações 15

2.6.1 Configurações de LAN Sem Fio 16

2.7 Considerações aos consumidores 17

2.8 Vantagens e aplicações 20

2.8.1 Vantagens 20

2.8.2 Aplicações 21

2.8.3 Soluções em

coleta de dados nas seguintes aplicações 22

2.9 Exemplos reais 23

3 DELINEAMENTO METODOLÓGICO 25

3.1 Tipo de pesquisa 25

3.2 Local e contexto 25

3.3 Técnicas de coletas de dados 25

3.3.1 Delimitação do universo ou objeto de estudo 25

3.3.2 Técnicas de amostragem 25

3.3.3 Instrumentos de coleta 25

3.3.4 Tratamento estatístico... 25

3.4 Análise e interpretação dos dados 26

3.5 Desenvolvimento da pesquisa 26

3.6 Cronograma de atividades 26

3.7 Orçamento 26

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27

APÊNDICES 28

ANEXOS 29

1 MAPEAMENTO ORGANIZACIONAL

1.1 A empresa

Fundada em fevereiro de 1990, a Ferrari Organização e Avaliações Patrimoniais Ltda nasceu da necessidade de proporcionar as empresas o controle integral de seu patrimônio, proporcionando um aumento de capitalização dos recursos financeiros, por meio da organização, avaliação patrimonial e econômica. Atua com registros junto aos Conselhos Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e Conselho Regional de Economia.

A Ferrari Organização e Avaliações Patrimoniais Ltda, é uma empresa brasileira no ramo de prestação de serviços de avaliações patrimoniais, avaliações econômicas e marcas, reorganização patrimonial, processamento de dados de controle patrimonial e venda de placas patrimoniais para empresas.

Atualmente a Ferrari, empresa brasileira de pequeno porte conta com quinze profissionais qualificados em seu grupo. Com condições de atender todo o território nacional, mantém um escritório matriz, situado na cidade de Caxias do Sul-RS, com estudos para

abertura de escritório filial na cidade de São Paulo-SP.

1.2 Problematização

A relevância da presente problemática se deve ao aumento da preocupação com o atendimento das necessidades dos clientes da empresa Ferrari. O advento da globalização propicia consumidores mais informados, exigindo mais direitos e melhores serviços de atendimento, levando as empresas a adotarem novas tecnologias para um atendimento mais eficiente eficaz, trazendo consigo o aumento da competitividade no setor. As explanações foram feitas a partir de dados extraídos de fontes secundárias e o título é justificado pelo fato de que o RFID é uma tecnologia cuja utilização é recente pelas organizações brasileiras e considera – se pertinente às informações de como este sistema poderá contribuir para a melhoria do desempenho dos mais variados setores. Os presentes estudos mostram, até então, que esta tecnologia, o RFID, é uma incógnita sobre sua utilização, mas, grandes empresas estão investindo muito no desenvolvimento deste projeto como o futuro na otimização de processos e custos adequando a um novo modelo de gestão.

1.3 Hipóteses e variáveis

Como explicar a Radio Frequency Identification (RFID) que é, relativamente, uma das mais novas tecnologias de coleta automática de dados e inicialmente surgiu como solução para sistemas de rastreamento e controle de acesso na década de 80. E apresentar uma das maiores vantagens dos sistemas baseados em RFID é o fato de permitir a codificação em ambientes hostis e em produtos onde o uso de código de barras, por exemplo, não é tão eficiente.

1.4

Objetivos

1.4.1 Geral

Explicar e apresentar a tecnologia de RFID, que não é mais apenas uma tecnologia, é sim um conceito global para se implantar inteligência em todo e qualquer produto da indústria mundial que necessita de controle de processos e deslocamento, gestão de logística avançada e retorno das informações de suporte produtivo e comercial de produtos e serviços.

1.4.2 Específicos

A pouco tempo observa-se um conjunto de necessidades por parte de industrial mundial:

▪ Eliminar o contato direto quando da leitura de um código ou etiqueta de identificação;

▪ Automatizar o processo de leitura de códigos para operações simultâneas;

▪ Eliminar a necessidade de ordenação e posicionamento de produtos para sua identificação;

▪ Implantar memória no produto para transporte de informação;

▪ Tornar os produtos aptos a interagirem com controladores CMC para autorizar tarefas operacionais;

▪ Capacitar os produtos para que os mesmos possam interagir com o meio externo.

▪ Fazer com que a entrada de dados dos sistemas de gestão não dependam mais de terceiros além do próprio produto;

▪ Ampliar a gama de serviços de logística nos produtos.

1.5 Justificativa

Justificar tamanha importância dada aos processos de RFID como códigos eletrônicos de identificação de produtos não esta ligada apenas à diminuição dos custos operacionais da logística e movimentação de produtos. Analisar por este ponto de vista seria encarar os processos evolutivos da Tecnologia da TI como sendo um mero degrau da cadeia evolutiva das

ferramentas de identificação.

Acreditamos que os maiores fenômenos que identificam a revolução que se aproxima baseia na implantação de inteligência em cada produto que transporte uma etiqueta de RFID, seria como ter em uma simples barra de chocolate um complexo computador especializado ajudando a fábrica a controlar desde:

▪ Estoques internos;

▪ Fabricação;

▪ Prazos de validades;

▪ Estoques de Fornecimento;

▪ Pontos de vendas;

▪ Entregas e transporte – em todo o processo de logística de distribuição do produto até a chegada na casa do cliente;

▪ Distribuidores e Revendas.

Até a casa do consumidor onde geladeiras e armários informariam ao fabricante os hábitos temporais de consumo dos produtos por ele fabricado. Interligando a cadeia de consumo primária a rede de distribuição e fabricação.

Este contexto mencionado não trata-se de um processo futurista mas de uma aplicação prática já existente que possibilita as empresas terem o maior acesso possível a toda a cedia de subsistência financeira de sua corporação.

2 REFERENCIAL TEÓRICO INICIAL

2.1 A RFID

RFID, ou Identificação por Radiofreqüência, é uma tecnologia sem fio (wireless) destinada à coleta de dados. Tal qual o código de barras, o RFID faz parte do grupo de tecnologias de Identificação e Captura de Dados Automáticos. Seu surgimento remonta há várias décadas, mas o crescimento massivo de seu uso vem se percebendo nos últimos anos, em especial pelam redução do custo de seus componentes.

Sistemas RFID basicamente consistem em três componentes :

Antena, Transceiver (com decodificador) e um Transponder (normalmente chamado de RF Tag), este último é composto por uma antena e um chip onde, eletronicamente, é programado com uma determinada informação.

LAN (Local Area Network) é uma rede formada por computadores localizados no mesmo espaço físico, como uma sala ou um prédio. Limitada a distâncias de até 10 km.

Uma rede local sem fio é um sistema de comunicação de dados flexível implementada como uma extensão para, ou como uma alternativa para, uma LAN. Utilizando tecnologia de rádio freqüência (RF), redes sem fio transmitem e recebem através do ar, minimizando a necessidade de conexões com fio. Desta forma, LANs sem fio combinam conectividade de dados com mobilidade de usuários. As LAN sem fio ganharam uma forte popularidade em um grande número de mercados, incluindo saúde, venda, produção, departamento e academias. Estas indústrias lucraram com o ganho em produtividade através da utilização de terminais portáteis e notebooks para transmitir em tempo real, informações a servidores centralizados, para o processamento. Hoje em dia as redes sem fio estão se tornando mais largamente reconhecidas como uma alternativa de conectividade de propósito geral, para uma variada gama de negócios.

2.2 Funcionamento de um sistema de “RFID”

A antena emite um sinal de rádio ativando o RF Tag, realizando a leitura ou lhe escrevendo algo. Na verdade a antena servirá como o meio capaz de fazer o RF Tag trocar/enviar as informações ao leitor. As antenas são oferecidas em diversos formatos e tamanhos, cada configuração

possui características distintas, indicada cada uma para um tipo de aplicação.

Existem soluções onde temos a antena em um mesmo invólucro onde se encontra o transceiver e o decodificador. Este tipo de configuração é utilizada, por exemplo, em aplicações portáteis, neste caso o conjunto antena e transceiver passa a chamar-se leitor. O leitor, através do transceiver, emite ondas de rádio que são dispersadas em diversos sentidos no espaço desde a uma polegada até alguns metros , dependendo da potência de saída e da freqüência de rádio usada. Quando o RF Tag passa entre a zona eletromagnética gerada pela antena, este é detectado pelo leitor. O leitor decodifica os dados que estão codificados no RF Tag, passando-os para o computador realizar o processamento. RF Tag estão disponíveis em diversos formatos e tamanhos. Podem ser no formato de pastilhas, argolas, cartão, retangulares e outros e os materiais utilizados para o seu encapsulamento pode ser do tipo plástico, vidro e etc. O tipo de RF tag é definido conforme a aplicação, ambiente de uso e performance.

2.2.1 Categorias de rftag

Existem duas categorias de RF Tags: Ativos e Passivos.

Os tags ativos são alimentados por uma bateria interna e tipicamente são de escrita e leitura, ou seja, podem ser atribuída (re-escrita ou modificada ) uma nova informação ao RF Tag. O custo dos RF Tags ativos são maiores que o RF Tag passivos, além de possuírem uma vida útil limitada de no máximo 10 anos.

Os tags passivos operam sem bateria, sua alimentação é fornecida pelo próprio leitor através das ondas eletromagnéticas.

Os Tags passivos são mais baratos que os ativos e possuem teoricamente uma vida útil ilimitada.

Os tags passivos geralmente são do tipo só leitura (read-only), usados para curtas distâncias e requerem um leitor mais completo (com maior potência).

2.2.2 Sistemas de baixa e alta freqüência

Os sistemas de RFID também são definidos pela faixa de freqüência que operam.

• Sistemas de Baixa Freqüência (30 a 500 KHz): Para curta distância de leitura e baixos custos. Normalmente utilizado para controle de acesso, rastreabilidade e identificação de animais.

• Sistemas de Alta Freqüência (850 a 950 MHz e 2.4 a 2.5GHz): Para leitura a médias e longas distâncias e leituras a alta velocidade. Normalmente utilizados para leitura de Tags em veículos, coleta automática de dados.

2.3 A tecnologia de rf, suas vantagens e aplicações

2.3.1 Processo tradicional do fluxo de informação e o processo automatizado

Fases do Processo Tradicional Pontos Críticos

- Levantamento de dados Material impróprio

Ausência de consistência de dados

Impossibilidade de fiscalização

- Transporte Extravio de malote

Perda de tempo

Alto custo

- Planilhamento Ausência de consistência / alto custo

Erros de cacografia / perda de tempo

- Digitação erros de digitação

Perda de tempo

Alto custo

- Processamento Perda de tempo

No sistema automatizado, com Microcomputadores para Coleta de Dados, este processo complexo passa a ter apenas duas fases:

Fases do Processo automatizado: Coleta e Processamento de dados e

Transmissão de dados.

Na fase de Coleta, a entrada dos dados no Coletor é executada no formato pré-estabelecido no programa aplicativo, sendo os dados criticados e consistidos, eliminando-se assim, erros de falta de atenção e cacografia. Os dados, que já podem ser pré-processados no próprio Coletor, após coletados, são transmitidos eletronicamente através da porta serial quando transmissão local, ou via linha telefônica quando transmissão remota. O Coletor ainda, pode ser operado como um terminal remoto, comunicando-se em tempo real (on-line) por rádio-freqüência.

Consequentemente, a introdução de microcomputadores portáteis para a coleta de dados no Gerenciamento de Informações representa ganho considerável em: Qualidade, confiabilidade, tempo e redução de custos.

A maior vantagem dos Coletores de Dados neste processo é a sua portabilidade, capaz de permitir que determinado ponto do fluxo de informações, antes fora de controle, passe a integrar o sistema de informações da empresa.

2.4 Por que “sem fio”?

A grande confiança dos negócios quanto as redes e o crescimento meteórico da Internet e dos serviços on-line são fortes testemunhos dos benefícios de dados e recursos compartilhados. Com as LAN sem fio, os usuários podem acessar informações sem precisar procurar um local para se conectarem e, gerentes de redes, podem planejar um aumento das redes sem instalar ou mover quaisquer cabos.

LANs sem fio freqüentemente aumentam ao invés de substituírem LANs com fio - muitas vezes disponibilizando os metros finais de conectividade entre a

rede com fio e o usuário móvel. A seguinte lista descreve algumas das muitas aplicações possíveis através do poder e da flexibilidade das LAN sem fio:

2.5 Tecnologias de rádio freqüência

Tecnologia LAN Sem Fio: Desenvolvedores de LAN sem fio tem um grande número de tecnologias para escolher quando criam uma solução LAN sem fio. Cada tecnologia vem com seu conjunto de vantagens e limitações.

Tecnologia Narrowband (banda estreita):Um sistema de rádio de banda estreita transmite e recebe informações do usuário numa freqüência de rádio específica. O rádio de banda estreita mantém o sinal de rádio tão estreito quanto possível, apenas para transmitir a informação. Interferências indesejáveis entre os canais de comunicação são evitadas através da cuidadosa coordenação de diferentes usuários em diferentes canais de freqüência.

Uma linha de telefone particular é como uma freqüência de rádio. Quando cada casa em uma vizinhança tem sua própria linha particular, as pessoas em uma casa não podem ouvir a ligações feitas para outras casas. Em um sistema de rádio, a privacidade e não interferência são obtidas pelo uso de freqüências de rádio separadas. O receptor de rádio filtra todo o sinal de rádio exceto aquele que está na freqüência designada para sua operação. Do ponto de vista do consumidor, o problema da tecnologia de banda estreita é que o usuário final deve obter uma licença para cada local em que ela é empregada.

Tecnologia Spread Spectrum (espectro estendido): Muitas LANs sem fio usam a tecnologia spread-spectrum, uma técnica de rádio

freqüência de banda larga desenvolvida para uso confiável e seguro em sistemas de comunicação de missões críticas. Spread-spectrum é desenvolvido para trocar eficiência de largura de banda com confiabilidade, integridade e segurança. Em outras palavras, mais largura de banda é consumida do que no caso da transmissão em banda estreita, mas essa troca produz um sinal que é, efetivamente, mais intenso e dessa forma mais fácil de detectar, desde que o receptor saiba quais os parâmetros do sinal spread-spectrum que estão sendo transmitidos. Se um receptor não estiver sintonizado à freqüência correta, um sinal de espectro estendido (spread-spectrum) parecerá um ruído de fundo. Existem dois tipos de rádio spread-spectrum: saltos de freqüência (frequency hopping) e seqüência direta.

Tecnologia Frequency-Hopping Spread Spectrum (saltos de freqüência em espectro estendido): Frequency-hopping spread-spectrum (FHSS) utiliza uma portadora de banda estreita que troca a freqüência em um padrão conhecido para ambos transmissor e receptor. Devidamente sincronizado, o efeito de rede é manter um único canal lógico. Para um receptor não preparado, FHSS aparenta ser um pulso de ruído de curta duração.

Tecnologia Direct-Sequence Spread Spectrum (espectro estendido de seqüência direta): Direct-sequence spread-spectrum (DSSS) gera um padrão de bit redundante para cada bit a ser transmitido. Este padrão de bit é chamado de chip. Quanto maior o chip maior a probabilidade que o dado original possa ser recuperado (e é claro, uma largura de banda maior é necessária). Mesmo que um ou mais

bits no chip sejam danificados durante a transmissão, técnicas estatísticas embutidas no rádio podem recuperar o dado original sem a necessidade de retransmissão. Para um receptor não preparado, DSSS aparece como um ruído de baixa intensidade e é rejeitado (ignorado) por muitos receptores de banda estreita.

Tecnologia Infrared (infra-vermelho): Uma terceira tecnologia pouco utilizada em LAN sem fio comerciais é a infra-vermelha. Sistemas Infra-vermelhos (IR) utilizam freqüências muito altas, um pouco abaixo da luz visível no espectro eletromagnético, para transportar os dados. Como a luz, IR não pode penetrar em objetos opacos; ou é direcionada (com visada) ou difusa. Sistemas baratos de IR direcionada tem um alcance muito limitado (90 cm) e tipicamente são usados para redes pessoais, mas ocasionalmente, são usadas em LAN sem fio. Uma rede de IR direcionada de alta performance é impraticável para usuários móveis sendo usada apenas para implementar sub-redes fixas. LANs sem fio com tecnologia IR difusa não necessitam visada, mas as células são limitadas a salas individuais.

2.6 Funcionamento das LANs sem fio e suas configurações

As redes LAN sem fio usam ondas eletromagnéticas (rádio ou infra-vermelho) para transmitir informação de um ponto a outro sem a necessidade de uma conexão física. Ondas de rádio são comumente referidas como portadoras de rádio porque elas simplesmente tem a função de entregar energia a um receptor remoto. O dado a ser transmitido é sobreposto a portadora para que possa ser extraído corretamente pelo receptor. Isto é geralmente

chamado de modulação da portadora pela informação sendo transmitida. Uma vez que o dado é sobreposto (modulado) na portadora de rádio, o sinal de rádio ocupa mais que uma única freqüência, já que a taxa de freqüência ou de bits da informação modulada é adicionada a portadora.

Múltiplas portadoras de rádio podem existir ao mesmo tempo no mesmo espaço sem interferir uma com a outra, se as ondas de rádio forem transmitidas em freqüências diferentes. Para extrair o dado, o receptor de rádio sintoniza em uma freqüência enquanto rejeita as demais.

Em uma configuração LAN sem fio típica, um dispositivo transmissor/receptor, (transceiver) chamado de access point (ponto de acesso), conecta-se a rede com fio de um local fixo usando cabeamento normal. No mínimo, o access point recebe, armazena e transmite dados entre a LAN sem fio e a infraestrutura da rede com fio. Um único access point pode suportar um pequeno grupo de usuários e pode funcionar dentro de um alcance de algumas dezenas a algumas centenas de metros. O access point (ou a antena conectada ao access point) é normalmente montado em um lugar alto, mas pode ser montado essencialmente em qualquer lugar desde que a cobertura de rádio desejada seja atingida.

Os usuários finais acessam a LAN sem fio através de adaptadores LAN sem fio, que são implementados em placas para notebooks ou palmtops, PCs, ou integrados em terminais portáteis. Os adaptadores LAN sem fio fornecem uma interface entre o sistema operacional de rede do cliente e as ondas de rádio via antena. A natureza da conexão sem fio é

transparente para o sistema operacional de rede.

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