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A história da maior empresa varejista do mundo Wal-Mart

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Por:   •  4/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.500 Palavras (6 Páginas)  •  581 Visualizações

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O Wal-Mart é hoje a maior e mais influente empresa do mundo, levando-se em conta o faturamento. O desenvolvimento deste conglomerado americano foi espantoso. Após um início tímido como uma rede de supermercados interiorana, Sam Walton, fundador da rede, construiu algo que dificilmente podemos imaginar ser possível no presente. Walton era o típico empreendedor: começou do zero e cometeu uma série de erros, porém manteve-se fiel ao sonho de construir uma grande empresa. Sua genialidade&nbsp;- centro da fórmula de sucesso do Wal-Mart&nbsp;- residia numa idéia aparentemente simplória: compre barato, venda barato, mantenha as prateleiras bem sortidas, trate os clientes com respeito, valorize seus colaboradores e preste muita atenção aos acertos da concorrência. Isso se tornou uma espécie de dogma da companhia. O Wal-Mart é mais que um empreendimento. É quase uma religião, cujo princípio fundamental é lucrar muito e sempre.</STRONG></P>

<P><IMG class=imageRight border=0 alt="Sam Walton" src="http://www.casodesucesso.com/~upload/CASO%20SUCESSO/Fotos/walmart01.jpg" alignment="">No mundo corporativo, a história da Wal-Mart é incomparável. Já na época de estudante, Sam Walton foi eleito o rapaz mais versátil e tornou-se presidente do corpo de estudantes. Formou-se em economia no ano de 1940. A primeira experiência profissional de Sam aconteceu como trainee numa loja em Oklahoma, conhecida como DuPont. Nessa época Sam conheceu sua futura esposa: Helen Robson. Foi a partir desse momento que começou sua carreira de comerciante, trabalhando durante 18 meses, até os Estados Unidos entrarem na guerra. Ao ingressar para o exército tinha certeza de duas coisas: sabia que se casaria com Helen e que trabalharia no varejo para ganhar a vida. Ao comentar sobre o seu começo humilde, Sam declarou sua paixão pelo mundo das vendas: "Não comecei como banqueiro, ou como investidor ou fazendo alguma coisa que não fosse atender os clientes. Muitos dos dirigentes de grandes companhias jamais abriram uma caixa registradora, nem atenderam clientes. Por isso sempre valorizei a figura do vendedor e sei como uma pessoa de vendas pode influenciar um cliente numa relação comercial."</P>

<P>Em 1945, após a guerra, decidiu ter seu próprio negócio. No dia 1º de setembro daquele ano inaugurou sua loja de franquia da cadeia Ben-Franklin, especializada em miudezas, em Arkansas. O casal Walton transformou a loja, que operava com prejuízos, em uma das maiores unidades da rede Ben-Franklin do estado. Foi ali, conhecendo seus concorrentes e colocando em prática as compras diretas dos produtores e vendas por preços baixos, que exerceu seu aprendizado de comerciante. Vendo o sucesso da loja, em 1949, o proprietário que alugava o imóvel para os Waltons, pediu-a de volta. </P>

<P>A História da maior rede varejista do mundo começou a ser efetivamente traçada, quando os Waltons se mudaram para uma cidadezinha de hábitos caipiras no interior de Arkansas: Bentonville. Em 1951, o casal passou a administrar uma pequena loja de variedades e de baixo volume de nome WALTON'S 5 & 10. Entre 1951 e 1962, Sam observou vários outros tipos de negócios (concorrentes como K-Mart). O conceito da empresa K-Mart era simples: mercadorias de preços baixos com qualidade e com ênfase no auto-serviço. Isto levou Sam a considerar um novo tipo de conceito: as lojas de descontos. Em 1962, Sam abriu a primeira loja de descontos em Rogers no Arkansas com o nome de WAL-MART. A primeira loja vendia de tudo. Os anúncios nos jornais diziam que o Wal-Mart só vendia artigos de primeira qualidade.</P>

<P>Para conseguir cobrar menos que os concorrentes, Sam Walton baixou custos, cortou margens de lucro e reduziu drasticamente as despesas. A filosofia imposta por Sam Walton àqueles que chamava de seus "associados" - os funcionários - era bastante simples: não há preço baixo na loja sem custo baixo na empresa. Por isso, era preciso economizar cada centavo. Ele proibia despesas com material de escritório e até seus principais executivos eram orientados a usar canetas recebidas de brinde. Essa preocupação em economizar o máximo possível também se estendia à vida pessoal. Anos depois, apesar de ser um dos homens mais ricos do mundo, andava numa picape velha, com os pára-choques amassados. Promoveu uma revolução nos processos de logística em torno do seu negócio e soube usar a tecnologia de maneira eficiente para controlar os estoques e derrubar ainda mais os custos. Informatizou a empresa em 1966 e fez do Wal-Mart um modelo de eficiência e controle de inventários. </P>

<P align=center><IMG border=0 alt="" src="http://www.casodesucesso.com/~upload/CASO%20SUCESSO/Fotos/walmart02.jpg" alignment=""><BR>Primeira loja "verde" da rede: alta tecnologia e economia de<BR>20% no consumo de energia.</P>

<P>Na década de 70 a empresa já tinha 78 sócios, com um total de 32 lojas, cada uma representando uma combinação diferente de capital entre diversos investidores. A família Walton era a maior acionista, mas Sam e Helen estavam muito endividados. Para sair do endividamento resolveram transformar a Wal-Mart em sociedade anônima. O primeiro lote de 300.000 ações foi vendido em 1º de outubro de 1970, a US$ 16,50 cada, para cerca de 800 acionistas, arrecadando US$ 4.95 milhões. A estratégia para o crescimento acelerado, adotada daquele momento em diante, continuou seguindo a prática anterior. O foco de crescimento se manteve a partir das pequenas cidades.</P>

<P>Nos anos seguintes a empresa tem um ritmo de crescimento impressionante nos Estados Unidos, tornando-se, em 1990, a rede número um do mercado. Em 1991, iniciou sua expansão internacional com a inauguração de uma loja na Cidade do México. No ano seguinte entrou no mercado de Porto Rico e alcançou vendas superiores a US$ 1 bilhão em uma única semana. Depois da morte de Sam Walton, em 1992, os executivos souberam embarcar com sucesso nas duas maiores ondas que varreram o mundo dos negócios: a da globalização e a da tecnologia. Com isso a empresa prosseguiu fortemente no processo

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