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AFERIÇÃO DA GASOLINA

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Por:   •  16/6/2013  •  2.228 Palavras (9 Páginas)  •  753 Visualizações

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SUMÁRIO

1. OBJETIVOS DO EXPERIMENTO

2. MATERIAIS UTILIZADOS

3. INTRODUÇÃO

4. TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

6. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA

7. PONTES DE HIDROGÊNIO

8. OCTANAGEM DA GASOLINA

8.1 Valores Típicos de Octanagem no Combustível Brasileiro

8.2 Valores típicos da Gasolina sem Chumbo na Europa

8.3 Métodos de Determinação do Número de Octano

9. CONCLUSÃO

10. BIBLIOGRAFIA

1. OBJETIVOS DO EXPERIMENTO

Determinar a porcentagem de álcool na gasolina. Sabendo que o teor de álcool na gasolina determinado por normatização estabelecida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) é, no máximo, de 25%.

2. MATERIAIS UTILIZADOS

• Proveta de 50 ml.

• Pissete com água destilada.

• Bastão de vidro.

• Gasolina de diferentes postos da região.

3. INTRODUÇÃO

A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos obtida a partir da destilação de petróleo, não sendo, portanto, uma substância pura. No Brasil, antes da comercialização, adiciona-se álcool anidro à gasolina. A mistura resultante é homogênea e monofásica.

A mistura água-álcool também é um sistema homogêneo (monofásico), com propriedades diferentes daquelas das substâncias que a compõem (densidade, ponto de fusão, ponto de ebulição, etc.). Já a mistura água-gasolina é um sistema heterogêneo, bifásico. Quando a gasolina (que contém álcool) é misturada à água, o álcool é extraído pela água e o sistema resultante continua sendo bifásico: gasolina-água/álcool.

O álcool contido na gasolina dissolve-se na água porque suas moléculas são polares como as da água. Isto é, aqui aplica-se o dito "semelhante dissolve semelhante": substâncias polares dissolvem-se melhor em solventes polares e substâncias apolares dissolvem-se melhor em solventes apolares.

4. TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA

A miscibilidade de líquidos entre si é determinada pela natureza das ligações Inter atômicas e pelas interações intermoleculares. Assim é que, líquidos mutuamente miscíveis como a água e o álcool etílico, apresentam em comum o fato de serem compostos moleculares que apresentam o grupo OH, com uma ligação polarizada, resultando num momento dipolar muito elevado para a água e moderado para o álcool.

De modo semelhante, a gasolina e a querosene misturam-se bem entre si, por apresentarem grande predominância de ligações covalentes entre átomos iguais ou com eletronegatividades muito próximas, resultando num momento dipolar baixo.

De modo inverso, misturas de água e gasolina, sendo uma fortemente polar e outra praticamente apolar, não se solubilizam mutuamente, permanecendo imiscíveis.

Essas situações têm sido enunciadas informalmente na química através de um axioma afirmando que “o semelhante dissolve o semelhante”.

Em termos das características das moléculas das substâncias temos:

• Substância apolar tende a se dissolver bem em outras substâncias apolares;

• Substância fracamente polarizada tende a se dissolver bem em outras substâncias fracamente polares;

• Substância fortemente polarizada tende a se dissolver bem em outras substâncias fortemente polares;

• Quanto mais polarizada for uma substância mais miscível ou solúvel ela se tornará em outras substâncias polarizadas;

Existem casos que devem ser analisados com cautela:

• pois a gasolina e o álcool, se misturam bem. Apesar de a gasolina ser praticamente apolar e o álcool polarizado deve-se atentar para o fato que o álcool apresenta polarização fraca e, um remanescente de cadeia carbônica que o assemelha aos hidrocarbonetos, o que lhe confere propriedades particulares. De fato, quanto maior a cadeia carbônica de um álcool, mais ele se assemelha da gasolina, reduzindo-se seu caráter polar;

• a água e o álcool apresentam uma afinidade intensificada pelo fato de constituírem entre suas moléculas pontes de hidrogênio, decorrentes da peculiaridade de apresentarem grupos OH em suas moléculas.

Vemos que a miscibilidade plena se manifesta preferencialmente entre os compostos com as mesmas características em termos de polarização das moléculas.

Baseados nesses fatos é que podemos utilizar as propriedades típicas da gasolina, do álcool e da água, para realizar um processo de separação de misturas que, ao mesmo tempo, se consubstancia num ensaio analítico capaz de definir a qualidade da gasolina que colocamos em nossos carros: a determinação do teor de álcool numa gasolina.

Um bom controle do teor de álcool na gasolina com certeza é também uma medida preventiva para o desgaste antecipado do motor.

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Adicione 25 mL de gasolina comum numa proveta de 50 mL e, em seguida, rapidamente, complete o volume até 50mL com água destilada. Tampe a proveta com força, com auxílio da palma da mão. Cuidando para não espirrar e perder líquido, inverta a proveta 3 vezes e agite-a para promover a mistura dos líquidos. Mantenha em repouso até a separação completa das duas fases e registre o volume de cada uma.

6.

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