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ANÁLISE DO CONCEITO DE ELETROMAGNETISMO PELA EXPERIÊNCIA “ ÍMÃS INTELIGENTES”

Por:   •  17/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.482 Palavras (10 Páginas)  •  2.163 Visualizações

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UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR[pic 1][pic 2]

Reconhecida pela Portaria - MEC nº 1580, de 09/11/93 - D.O.U. 10/11/93

Mantenedora Associação Paranaense de Ensino e Cultura - APEC

UMUARAMA – TOLEDO – GUAÍRA – PARANAVAÍ – CIANORTE – CASCAVEL – FRANCISCO BELTRÃO

ENGENHARIA CIVIL

BRUNA LOUISE CAZALI ZUTTION

CAROLINE SARTOR

PATRICIA GABRIELE FIORESE

AMANDA DE LIMA KOSLOVSKI

DOUGLAS DE OLIVEIRA

ANÁLISE DO CONCEITO DE ELETROMAGNETISMO PELA EXPERIÊNCIA “ ÍMÃS INTELIGENTES”

FRANCISCO BELTRÃO, PARANÁ

2016

BRUNA LOUISE CAZALI ZUTTION RA: 00177147

CAROLINE SARTOR RA: 00165997

PATRICIA GABRIELE FIORESE RA:00168595

AMANDA DE LIMA KOSLOVSKI RA:00183667

DOUGLAS DE OLIVEIRA RA:00168671

ANÁLISE DO CONCEITO DE ELETROMAGNETISMO PELA EXPERIÊNCIA  “ ÍMÃS INTELIGENTES”

[pic 3]

FRANCISCO BELTRÃO, PARANÁ

2016

  1. RESUMO

 O objetivo central deste trabalho é identificar através do experimento Ímãs Inteligentes, descrever e analisar os conceitos sobre ímãs e eletromagnetismo. Consiste em uma demonstração do comportamento dos polos dos imãs em um meio com pouco atrito, a água. Para o desenvolvimento do projeto é necessário entender o processo de conceituação de eletromagnetismo ao longo do tempo, o que é um ímã e como se comportam em decorrência de suas cargas e forças vetoriais de repulsão e atração.

  1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O primeiro fenômeno magnético observado foi a atração entre objetos que contém ferro e ímãs naturais. Houve um longo caminho desde essa primeira observação até a construção da teoria do eletromagnetismo.

Alguns séculos antes de Cristo, os gregos já conheciam as pedras magnéticas, abundantes na região de Magnésia (denominada magnetita) que atraíam o ferro, mais tarde denominadas ímãs naturaus. Platão escereveu que um pedaço de ferro, colocado perto de um ímã, não só é atraído por ele, mas também atrai outros pedaços de ferro  (MÁXIMO, 1997).

Embora o uso social de ímas naturais como a magnetita já fosse difundido, depois da invennção da búsola pelos chineses (por volta do século XI) houve poucos estudos sobre o magnetismo nos séculos seguintes. Uma exceção ocorreu no século XIII, quando o francês Pierre Pèlerin de Maricourt propôs que a força atrativa dos ímãs estava concentrada em dois pontos – os quais chamou de polos- orientados espontaneamente um para o norte e outro para o sul da Terra.

O primeiro estudo do magnetismo considerado importante foi o livro De Magnete, publicado em 1600 pelo inglês Willian Gilbert, médico da rainha Elisabet I, Gilbert realizou muitas experiências sobre o assunto e descreveu, de maneira sistemática, certas propriedades dos ímas, como o seu poder de atração e repulsão. Gilbert percebeu com suas experiências que ao esfregar com a pele de animal um pedaço de âmbar, resina fóssil de origem vegetal ele ganhava o poder de atrair pequenos pedaços de papel. Gilbert associou esse comportamento ao os imãs. Para provar que Ali havia uma força, criou o primeiro instrumento para indicar campo magnético: o versorium, uma fina vareta que se movia sobre uma base quando se punha perto dela um objeto eletrificado pelo atrito. O que ele não sabia era como usar esse movimento (GONSAGA,2003).

Para Gilbert, a atração de alguns objetos metálicos por ímãs e a repulsão por outros ímas se daria por meio de correntes fechadas, chamadas de effluvia, as quais emergiam de um polo de um ímã em direção ao polo de outro ímã. As effluvias arrastariam consigo os metais e outros ímãs ao retornarem ao ímã que as originava ou empurrariam outros ímãs quando houvesse repulsão. Gilbert propôs que os polos de dois ímãs podem se atrair ou se repelir, dependendo de serem iguais ou diferentes, mas ambos atraem materiais feitos de ferro, cobalto,  e níquel – materiais chamados hoje de ferromagnéticos (PARADA,1985).

Os fenômenos elétricos e magnéticos foram estudados separadamente até 1820, quando o físico dinamarquês Hans Chistian Oersted descobriu que a passagem de uma corrente elétrica por um fio confutor desvia a agulha imantada que esteja próxima.

O edifício teórico do eletromagnetismo, base de todos os desenvolvimentos da eletrotécnica, foi definitivamente estabelecido em 1873 pelas mãos de James Clerk Maxwell (1831-1879), sábio escocês, criador das equações gerais do eletromagnetismo, que sintetizam elegante e magistralmente essa área do saber. A eletricidade e o magnetismo no mundo contemporâneo estão presentes em todos os setores econômicos, desde as áreas de transporte e comunicação, passando pelas de produção, até as de lazer. Além do largo espectro de aplicação a eletricidade é uma forma privilegiada de energia, pois pode atingir com facilidade qualquer lugar imaginável. Ela significa, entre outras coisas, transportar os enormes movimentos mecânicos de lugares distantes para os mais íntimos locais, juntamente com informações, lazer, comunicações e cultura nos campos e nas cidades, por ondas transversas (GONSAGA,2003).

De forma bem simples e resumida o conhecimento do eletromagnetismo, entre outras determinações, possibilitou a transformação do movimento em eletricidade e a eletricidade em movimento onde o magnetismo entra como condição da possibilidade dessas geniais transformações.

Muitos se perguntam o que é realmente o magnetismo, ele está em toda parte, mas passa despercebido por todo o mundo. O fato é que sem ele, você não estaria aqui lendo este artigo. Sem ele, não haveria luz, não haveria universo. Todo este poder é chamado de magnetismo ou mais precisamente de eletromagnetismo, que é uma das quatro forças (ao lado da gravidade e dos dois tipos de energia nuclear a forte e a fraca) que regem o nosso universo. O magnetismo está diretamente ligado à energia elétrica (STEFANOVITS, 2013).

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