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ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS

Por:   •  10/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.964 Palavras (16 Páginas)  •  299 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 7

2.1 ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS 8

2.1.1 Distribuição da Frequência 9

2.1.2 Medidas de Tendência Central e Variabilidade 10

2.1.3 Histograma 11

2.1.4 Gráfico de Disperção 12

3 ANÁLISE DA FUNÇÃO 13

3.1 Coeficientes da função 13

3.1.1 Gráfico da Correlação 13

4 CONCLUSÃO 15

REFERÊNCIAS 18

APÊNDICES 22

APÊNDICE A – Quadro da porcentagem de pH ideal da água 22

ANEXOS 23

ANEXO I – Rótulo das águas minerais e suas respectivas marcas 23

1 INTRODUÇÃO

A água é um recurso natural que sem dúvidas não podemos viver sem. Sabemos que nosso planeta é constituído de basicamente 70% de água, porém, apenas 2,5% são de água doce e destes, mais de 98% são águas subterrâneas. Ou seja, a porcentagem de água disponível para consumo humano, atividades do dia-a-dia, agrária, industrial e outras é mínima.

De acordo com uma pesquisa realizada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 2011 somamos 7 bilhões de pessoas no mundo e espera-se que o crescimento populacional atinja 8,5 bilhões em 2030 e 11 bilhões em 2100. Na época o estudo revelou que o Brasil era o 5° país mais populoso do planeta. Esses dados nos fazem pensar em como o mau uso da água hoje, pode refletir na vida das futuras gerações.

O Brasil é um claro exemplo de má distribuição de recursos hídricos para a população, mesmo tendo em seu território a maior reserva de água doce do mundo, o Aquífero SAGA.

Além desse impasse, os brasileiros ainda precisam lidar com a má qualidade da água que chega até suas casas. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a cada ano milhões de pessoas morrem por conta de patologias transmitidas pela água, sendo as crianças as mais prejudicadas.

Por conta disso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) criou a Guidelines for Drinking Water Quality, uma cartilha que dita regras internacionais para a qualidade da água distribuída e que contribuem para a saúde humana.

O guia da OMS define “Água de beber Segura” como aquela que não oferece risco considerável para saúde conforme a consumimos ao longo dos anos. Também salienta que é preciso uma precaução quanto ao sistema de abastecimento promovendo assim, qualidade da água, do serviço de distribuição, do preço coerente, etc.

Sabe-se que diariamente são despejados centenas de dejetos residenciais e industriais que poluem os rios e mananciais em que são captadas águas para o consumo. Essa contaminação pode causar verminoses e intoxicações em seres humanos e animais que bebem dessa água imprópria.

Para que esse risco fosse reduzido, foi criada no Brasil a Portaria 2914. Um documento desenvolvido pelo Ministério da Saúde que regulamenta as diretrizes de análise e vigilância da água para o consumo humano e parâmetros de potabilidade.

Para uma água ser potável, não pode apresentar aparência, cheiro nem gosto desagradável, além disso, deve apresentar porcentagem mínima de substâncias nocivas à saúde.

Para um maior controle desses parâmetros, existe uma fiscalização constante sobre cinco fatores físico-químico da água: pH, cloro residual livre, fluoretos, cor e turbidez. Cada um contribui direta ou indiretamente para o bem-estar da população.

Os fluoretos contribuem para a prevenção da cárie dental e na melhora em geral da saúde bucal. No entanto, é preciso tomar muita cautela com a quantidade de flúor adicionada, uma vez que, o excesso da substância provoca manchas nos dentes (fluorose dental), além de problemas nas articulações e ossos. Normas estabelecidas pela Portaria 2914, salientam que a concentração flúor deve ficar entre 0.6mg/L e 0,8mg/L em águas à temperatura que varia de 27°C e 32°C.

O cloro residual livre é utilizado para eliminar a proliferação de bactérias e micro-organismos presentes na água. Esse processo é chamado de cloração, ou seja, é o momento em que ocorre a desinfecção da água para futuro abastecimento. O uso em excesso desses produtos (bem como o hipoclorito de sódio, cal clorada, cloro gasoso, etc.), podem provocar gosto ruim na água.

A cor é uma das formas de identificar se água está própria para o consumo, pois como ela possui um aspecto incolor, qualquer alteração fora desse padrão podem indicar a presença de elementos químicos nocivos (ou não) para a saúde. Como exemplo: resíduos industriais, dejetos humanos e de animais, decomposição de metais, folhas, lixo, etc. Sabe-se também, que mesmo a água apresentando cor diferente de transparente pode ser própria para o consumo. No entanto, o consumidor pode deixar de confiar na abastecedora local e consumir água de outros meios (como águas de fontes não confiáveis e água mineral envasada).

O Potencial Hidrogêniônico, mais conhecido como pH, mostra se uma água é neutra, básica ou ácida. Seu índice varia de 0 a 14, sendo 0 ácidos, 7 neutro e 14 básico. O pH tem influência no desempenho de compostos químicos usados para o tratamento da água, por exemplo: no processo de floculação é preciso adicionar produtos com teor alcalino para que o procedimento tenha sucesso.

O pH não deve jamais ficar em seus extremos, por exemplo: se for muito alto pode ocasionar a formação de crostas nos sistemas de distribuição, ou seja, deixa a água suscetível a contaminação por agentes

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