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APS 1 semestre unip

Por:   •  30/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.358 Palavras (14 Páginas)  •  428 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE ENGENHARIA BÁSICA

APS- ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ASSIS – SP

2012

Aristóteles  

1 - Biografia:                              

Nasceu em Estagira na Península da Macedônia da Calcídia a umas duzentas milhas do norte de Atenas, no ano 384 a .C. Filho de Nicômaco amigo do rei Amintas II, da Macedônia, avô de Alexandre.

Foi educado nos princípios da medicina e estímulos para inclinar sua mente na direção da ciência, como muitos filósofos posteriores a ele foram educados nos princípios da santidade, foi preparado desde o inicio para se tornar o fundador da ciência.

Existem duas versões sobre sua juventude. A primeira diz que esbanjou seu patrimônio numa vida tumultuada, ingressou no exercito para não morrer de fome, voltou a Estagira para exercer a medicina e foi para Atenas, com a idade de trinta anos, estudar filosofia com Platão. A outra, mais honrosa, o leva para Atenas com idade de dezoito anos e o coloca imediatamente sob tutela do grande mestre.

Com Platão estudou oito – ou vinte – anos. O platonismo difuso nas especulações de Aristóteles sugere o período mais longo e também mais felizes: um discípulo brilhante orientado por um mestre prodigioso, passeado como amigos pelos jardins da Academia. Ambos eram gênios, e é fato notório que gênios dão-se um com outro harmoniosamente como dinamite com o fogo.

Aristóteles gastara grandes somas de aquisição de livros. Foi o primeiro, após Eurípedes, a reunir uma biblioteca e a instituição dos princípios da classificação de livros em bibliotecas faz parte de suas inúmeras contribuições às letras, onde Platão chamava de “a casa do leitor”.

Nosso ambicioso jovem aparentemente ficou tomado de um “complexo do Édipo” contra seu pai espiritual na busca das graças e favores da filosofia e começou a dar a entender que a sabedoria não morreria com Platão.

Outros fatos desse período ateniense ainda são mais problemáticos. Alguns biógrafos nos dizem que Aristóteles fundou uma escola de oratória para  competir com Isócrates e que entre os seus alunos dessa escola, encontrava-se o Hermias convidou Aristóteles para sua corte e no ano 344 a.C. recompensou seu mestre pelas atenções do passado, dando-lhe uma irmã (ou sobrinha) em casamento. Aristótesles, a despeito de ser geio, teve uma vida bastante feliz com a esposa, tendo referido a ela com muita afeição em seu testamento. Decorrido apenas um ano, Felipe, rei da Macedônia, chamou Aristóteles para corte de Péla para tomar  seu cargo a educação de Alexandre. Felipe estava decidido a que seu filho tivesse todas as vantagens educacionais possíveis pois sonhava para ele projetos ilimitados.

Alexandre, quando chegou a Aristóteles, era um jovem rebelde de treze anos: apaixonado, epilético, quase alcoólatra. Os esforços do filosofo para esfriar o fogo daquele vulcão promissor, não foram muitos proveitosos. Alexandre era mais bem sucedido com Bucéfalo do que Aristóteles com Alexandre. “Durante algum tempo,” diz Plutarco, “Alexandre amou e venerou Aristóteles como fora seu próprio pai, pois de seus pais recebera a vida, Aristóteles lhe ensinara a arte de viver” e Alexandre, depois de dois anos, deixou a filosofia para assumir o trono e conquistar o mundo. A história dá-nos a liberdade de acreditar, que a paixão unificada de Alexandre derivou, parte de sua força e grandeza, de seu mestre, o pensador mais sintético da história do pensamento; e que a conquista da ordem na área política pelo aluno e na área filosófica pelo mestre, não foram senão aspectos diversos de um único, nobre e épico projeto: dois extraordinários macedônios unificando dois mundos caóticos.

Após outro período de viagens, Aristóteles, regressou a Atenas no ano 334 A.C., muito naturalmente associou-se ao grupo macedônico e não procurou ocultar sua aprovação ao governo unificador de Alexandre. Ao estudar a extraordinária serie de obras especulações e pesquisa especulação e pesquisa de Aristóteles produziu nos últimos doze anos de vida e ao observarmos sua atividade na organização de sua escola e na formação de um manancial de sabedoria, jamais suspeitado por homem algum, levemos em conta que sua busca da verdade não se processava num clima de sossego e segurança. A qualquer minuto o ambiente político podia mudar e lançar a tormenta em sua pacifica vida filosófica. Só assim, lembrando-nos disso, é que poderemos compreender a filosofia politica de Aristóteles e seu fim trágico.

Aristóteles é considerado um dos mais fecundos pensadores de todos os tempos. Suas investigações filosóficas deram origem a diversas áreas do conhecimento, entre elas podem-se citar a metafisica, a poética, a zoologia, a estética, a física, a ética, a biologia, a teoria politica, a história natural e a psicologia.

Aristóteles fundou sua escola, o Liceu, tantos discípulos ocorreram, que se tornou necessário estabelecer complicados regulamentos para manutenção da ordem. Os próprios estudantes determinavam as regras e elegiam, de dez em dez dias, um dentre eles para supervisionar a Escola.

A nova escola não era uma simples reprodução da que Platão deixara. A Academia era devotada acima de tudo à matemática e à filosofia especulativa e política; o Liceu tendia antes para a biologia e às ciências naturais. Segundo informa Plínio, Alexandre mandava que seus caçadores, coiteiros, jardineiros e pescadores fornecessem a Aristóteles todo o material zoológico e botânico que desejasse. Com essa riqueza de material, ficou habilitado a montar o primeiro grande jardim zoológico que o mundo conheceu e seria difícil exagerar a influência dessa coleção sobre sua ciência e sua filosofia. Ateneu relata que Alexandre deu a Aristóteles, para pesquisas e equipamentos físico e biológico, a soma de oitocentos talentos (em poder aquisitivo moderno isso equivaleria a uns quatro milhões de dólares). Foi devido a sugestão de Aristóteles, julgam alguns, que Alexandre enviou uma dispendiosa expedição para explorar as cabeceiras do Nilo e descobrir as causas de sua cheia periódica.

Aristóteles tinha varias limitações quase fatais de equipamentos que acompanhavam esses recursos e facilidades sem precedentes. Ele era obrigado a “marcar tempo sem relógio, comparar graus de temperatura sem termômetro, a observar os céus sem telescópio e o tempo sem barômetro. De todos nossos instrumentos matemáticos, óticos e físicos, possuía apenas a régua e o compasso, com alguns substitutos, os mais imperfeitos, de outros. A analise química, medidas e pesos corretos e uma aplicação profunda da matemática à física eram desconhecidos. A força de atração da matéria, a lei da gravidade, os fenômenos elétricos, as condições das combinações químicas, a pressão do ar e seus efeitos, a natureza da luz, calor, combustão, etc., em resumo, todos os fatos nos quais se baseiam as teorias físicas da ciência moderna eram totalmente, ou quase totalmente desconhecidos.

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