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ATPS Engenharia Mecânica- Eletricidade Aplicada-Correntes

Por:   •  5/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  7.538 Palavras (31 Páginas)  •  384 Visualizações

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        Este trabalho contempla as atividades práticas supervisionadas de Engenharia Mecânica da 6ª Série na matéria de Eletricidade Aplicada.

        Contendo as Etapas 1 e 2 com os seus devidos passos.


Corrente Alternada:


        É aquela que é gerada nas usinas e percorre grandes distâncias até chegar nas tomadas de nossas casas, o fluxo de elétrons que carrega a energia elétrica dentro de um fio não segue um sentido único, ou seja, não possui um polo positivo e outro negativo definidos como ocorre na corrente contínua. Ora os elétrons vão para frente, ora para trás, mudando de rota 120 vezes por segundo. Seu sentido alterna, e seus polos são chamados de fases, porque cada um deles assume as duas condições (ocorre quando a tensão for 220 v, pois há a presença de 2 fases). 
        Essa variação é fundamental, pois os transformadores que existem numa linha de transmissão só funcionam recebendo esse fluxo de elétrons alternado. Dentro do transformador, a voltagem da energia transmitida é aumentada, permitindo que ela viaje longe. É usada na transmissão em longa distância porque não ocorrem perdas de energia. Na corrente alternada, podemos usar uma alta tensão para transmitir com velocidade a corrente elétrica sem perder grande energia, por isso ela é usada pra essa finalidade.

        A forma de onda usual em um circuito de potência CA é senoidal por ser a forma de transmissão de energia mais eficiente. Entretanto, em certas aplicações,diferentes formas de ondas são utilizadas, tais como triangular ou ondas quadradas.

        O gráfico demonstra como se comporta uma fase em corrente alternada:

[pic 1]

        Cada alternância equivale a um ciclo. Cada ciclo ocorre, dependendo da região do país e do mundo, 50 ou 60 vezes por segundo. Isso é o que chamamos frequência, e é dada em Hertz.

        Corrente Contínua:

        Nessa, o fluxo de elétrons passa pelo fio sempre no mesmo sentido. É aquela que possui os dois pólos, um positivo e outro negativo. Como possui pólos definidos, o sentido dos elétrons se torna definido também, ou seja, partindo do pólo positivo para o negativo por convenção, já que na realidade ocorre o contrário. Como não há alternância, essa corrente não é aceita pelos transformadores e não ganha voltagem maior. Resultado: a energia elétrica não pode seguir muito longe. Por isso, a corrente contínua é usada em pilhas e baterias ou para percorrer circuitos internos de aparelhos elétricos, como um chuveiro. Mas ela não serve para transportar energia entre uma usina e uma cidade. Geralmente em tensões baixas. Ela não é usada em transmissões de alta tensão e de grande distância porque como possui um sentido único, exigiria muita força pra "empurrar" os elétrons. Isso ocasionaria grandes perdas de energia. Quando ela se alterna, fica mais "leve" pra "empurrar".

        Observe no desenho abaixo como ela se comporta, e note que, nesse caso, não há a grandeza da frequência.

[pic 2]

Aplicações da corrente continua:

        Instalações de corrente contínua, normalmente têm diferentes tipos de soquetes, conectores, interruptores e lâmpadas, principalmente devido às baixas voltagens utilizadas.        Corrente contínua é comumente encontrada em muitas aplicações extra-baixa tensão e algumas aplicações de baixa tensão, especialmente quando há dispositivos que são alimentados por baterias (como por exemplo dispositivos no interior dos trens), que podem produzem apenas corrente contínua, ou sistemas de energia solar, uma vez que as células solares também produzem apenas DC. A maioria das aplicações automotivas usar corrente contínua, embora o alternador seja um dispositivo de corrente alternada que usa um retificador para produzir corrente contínua. A maioria dos circuitos eletrônicos exigem uma fonte de alimentação DC. Aplicações usando células de combustível (mistura de hidrogênio e oxigênio em conjunto com um catalisador que produz eletricidade e água como subprodutos) também produzem apenas corrente contínua.

        A grande maioria das aplicações automotivas usam 12 V  de alimentação DC; alguns usam um sistema elétrico de 6 volts ou de 42 volts DC. Sistemas elétricos de aeronaves leves são tipicamente 12 V ou 28 V.

        Através do uso de um conversor DC- DC, altas tensões DC , como 48V a 72V DC pode ser reduzidas até 36V , 24V, 18V, 12V ou 5V para fornecer diferentes cargas.


        Diferença ente corrente contínua e alternada:

        

        A diferença é o sentido da tal corrente. Uma corrente elétrica nada mais é que um fluxo de elétrons (partículas que carregam energia) passando por um fio, algo como a água que circula dentro de uma mangueira. Se os elétrons se movimentam num único sentido, essa corrente é chamada de contínua. Se eles mudam de direção constantemente, estamos falando de uma corrente alternada. Na prática, a diferença entre elas está na capacidade de transmitir energia para locais distantes. A energia que usamos em casa é produzida por alguma usina e precisa percorrer centenas de quilômetros até chegar à tomada. Quando essa energia é transmitida por uma corrente alternada, ela não perde muita força no meio caminho. Já na contínua o desperdício é muito grande. Isso porque a corrente alternada pode, facilmente, ficar com uma voltagem muito mais alta que a contínua, e quanto maior é essa voltagem, mais longe a energia chega sem perder força no trajeto.

        Se todos os sistemas de transmissão fossem em corrente contínua, seria preciso uma usina em cada bairro para abastecer as casas com eletricidade. O único problema da alta voltagem transportada pela corrente alternada é que ela poderia provocar choques fatais dentro das residências. "Por isso, a alta voltagem é transformada no final em tensões baixas. As mais comuns são as de 127 ou 220 volts", diz o físico Cláudio Furukawa, da USP. Portanto, a corrente que chega à tomada de sua casa continua sendo alternada, mas com uma voltagem bem mais baixa. Já a corrente contínua sai, por exemplo, de pilhas e baterias, pois a energia gerada por elas, usada nos próprios aparelhos que as carregam, não precisa ir longe. Também há muitos equipamentos eletrônicos que só funcionam com corrente contínua, possuindo transformadores internos, que adaptam a corrente alternada que chega pela tomada.

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