Administração De Materiais/Operações De Terminais E Armazém

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, é crescente o nível de empresas que procuram na terceirização logística, uma solução para seus problemas, seja para fins de redução de custos, vantagens competitivas, diluição de riscos, novas tecnologias, otimização na distribuição de mercadorias, manter estoque próximo aos seus clientes ou outros possíveis motivos para a terceirização.

Um tema que vem se tornando ponto de estratégia nas organizações que buscam o sucesso profissional, é a questão da otimização da gestão de estoques que facilita no planejamento e controle da produção. Para obter o melhor controle e distribuição dos materiais estocados pela empresa.

A Fronteiras S/A empresa de logística foi contratada pela empresa Tinteiras S/A, para realizar todos os processos de administração de materiais dos produtos a serem distribuídos no Brasil. Porém a Fronteiras S/A está em um momento de transição e apresenta problemas em alguns processos logísticos, o que levou a Fronteiras S/A contratar a empresa Interlogis para analisar estes problemas.

A empresa Interlogis fundada em Novembro de 1998, é uma empresa prestadora de serviços de Projeto, Planejamento, de Operações Logísticas e Desenvolvimento de Embalagens de Transporte. A Interlogis tem como objetivo novas ideias para o almoxarifado, de forma que a administração de materiais possa trabalhar com uma nova visão. Implementar melhorias dentro do almoxarifado no processo de movimentação de materiais desde o recebimento até a distribuição para a produção.

O objetivo da Consultoria é diagnosticar, acompanhar as possíveis falhas e elaborar um conjunto de melhorias para o problema existente. Elaborar uma proposta de implantação de correção de fluxos operacionais na gestão dos estoques.

DESENVOLVIMENTO

PASSO 1- VERIFICAÇÃO DOS PROCESSOS LOGÍSTICOS DA TINTEIROS S/A.

A empresa Tinteiros S/A conquistou novos mercados expandindo suas vendas para outros estados brasileiros e atingindo o mercado externo.

A empresa tem um mercado bem amplo e produtos de qualidade que servem como modelo para outras indústrias do mesmo ramo, com muito esforço e trabalho a empresa deseja ampliar suas vendas aumentando assim sua produção e seu espaço físico.

Para o bom funcionamento da empresa, é preciso que a produção tenha em suas mãos todos os materiais necessários para a confecção dos produtos vendidos ou dos que irão para o estoque de produtos acabados. Para facilitar essa movimentação dos materiais é necessário que se estabeleça uma boa gestão de estoque, dividindo a movimentação por etapas simples e de fácil entendimento.

A partir do momento que um material entra na empresa, sua movimentação deve ser de tal forma que seja possível saber a quantidade correta existente e onde ele estará a qualquer momento que seja necessária a sua distribuição passando de setor para setor.

O setor de recebimento e armazenagem da Tinteiros S/A se encontra com vários problemas estruturais. Enfrenta dificuldades na procura do material já armazenado para atender a demanda da separação. Limitado a processos manuais, gerando perda de tempo, falta de controle, e principalmente, verifica-se que os locais e condições de armazenagem estão incorretos, e está em total desacordo com os ensinamentos da logística. Analisamos os processos e vimos que não há um fluxograma como regra básica para o início da operação, ou seja, o Recebimento de material.

Os processos logísticos precisam ser revistos, uma das principais dificuldades na administração de materiais está na gestão de estoques que busca conciliar da melhor maneira possível os diferentes objetivos de cada departamento da empresa para os estoques.

O almoxarifado exerce a função de responder por toda a movimentação dos materiais recebidos, dentro do ambiente interno da empresa, iniciando pela chegada dos materiais aonde ela será conferida, armazenada e de forma cautelosa liberada para o setor de produção por onde ela passa pelo processo de industrialização, dependendo do setor em que a empresa atua. Também é responsável ela gestão dos produtos acabados e a expedição dos pedidos aos clientes, desta forma necessita de uma gestão eficaz que permita trabalhar para o atendimento da produção da Tinteiros S/A e o atendimentos dos pedidos dos clientes.

PASSO 2 – NORMAS E REGULAMENTAÇÕES VIGENTES

Para a realização de transporte de produtos perigosos é necessário que sejam seguidas algumas normas. Nesta atividade vários fatores passam a ser críticos e o não cumprimento destas normas pode significar um elevado risco para as pessoas envolvidas no transporte e para o meio ambiente envolvente (Paiva, 2008).

2.1 – RODOVIARIO

A Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, ao promover uma reestruturação no setor federal de transporte, estabeleceu, em seu artigo 22, inciso VII, que compete à ANTT regulamentar o transporte de cargas e produtos perigosos em rodovias e ferrovias.

O transporte rodoviário, por via pública, de produtos que sejam perigosos, por representarem risco para a saúde de pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente, é submetido às regras e aos procedimentos estabelecidos pelo Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, Resolução ANTT nº. 3665/11 e alterações, complementado pelas Instruções aprovadas pela Resolução ANTT nº. 420/04 e suas alterações, sem prejuízo do disposto nas normas específicas de cada produto.

A Resolução ANTT 420/04 foi resultado da análise da equipe técnica da ANTT, tendo como parâmetro as recomendações internacionalmente praticadas, bem como as contribuições encaminhadas pelos agentes envolvidos em toda a cadeia dessa atividade, quando da submissão do texto da referida resolução a processos de Audiência Pública.

O “Transporte Rodoviário de Produtos Químicos Perigosos” foi regulamentado no Brasil através da aprovação do decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988. Quando se trata do transporte desses materiais, são definidas algumas normas para sua movimentação. No Brasil, os produtos químicos perigosos para transporte são aqueles que se enquadram em uma das nove classes de material estabelecido na resolução 420/04 da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Essa resolução refere-se à aprovação das instruções complementares ao transporte terrestre de produtos perigosos, a qual foi atualizada pela resolução 701/04, também da ANTT.

Durante as operações de carga, transporte,